A seca ocorrida em 2010 no Rio Negro, em Manaus, marcou 13,63 metros e é a pior seca em cem anos.
A estação seca (rios em queda) começou na Amazônia, no verão amazônico, quando os povos da região norte viram os termômetros triunfarem nos 40°C. Com períodos de 3 a 4 meses, este é o momento em que as paisagens da Amazônia são transformadas. , com o aparecimento de praias e áreas arenosas que têm vista para várias saídas dos rios.
A seca também acaba prejudicando municípios de diversas áreas, como Tefé, no Amazonas, este ano, onde o rio “secou” em frente à cidade, gerando uma grande faixa de areia. O município declarou emergência devido à seca severa, que já afetou 3. 000 famílias.
De acordo com uma vigilância da Defesa Civil do Estado, com conhecimento do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), 45 localidades começam a enfrentar a fase de refluxo mais grave.
Indicadores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) implicam a menor precipitação na Amazônia nos últimos 15 anos. Foram abaixo do esperado na época mais úmida do ano, entre janeiro e abril, e nos meses mais secos, de julho a setembro, acumularam precipitação a menor em duas décadas, com alívio de 90% nas chuvas.
Em 2013, uma equipe estrangeira de pesquisadores, liderada pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), avaliou mais de uma década de conhecimento de satélite capturado entre 2000 e 2009 na Amazônia. A pesquisa incluiu medidas de chuvas tropicais, teor de umidade e cobertura florestal. . Os efeitos revelaram que, no verão de 2005, mais de 700. 000 quilômetros quadrados de floresta no sudoeste da Amazônia enfrentaram seca severa e generalizada.
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De acordo com medições no porto de Manaus, feitas desde 1903, o antigo mínimo do Rio Negro ocorreu em 2010, a 13,63 metros, a seca máxima severa já atingida na Amazônia em cem anos, demonstrou através de um estudo publicado em 2016 na revista Science através de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Universidade Britânica de Leeds.
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