Manaus (AM) – Mais de um bilhão de reais foram cortados nesta quarta-feira (5) do orçamento escolar pelo governo federal. A medida afeta acadêmicos de todo o Brasil e, no Amazonas, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e o Instituto Federal do Amazonas (IFAM) se manifestaram contra a redução. Ameaça até paralisar categorias porque elas respondem aos desejos fundamentais da instituição escolar.
Na cidade de Manaus, o Instituto Federal do Amazonas (IFAM) anunciou que cerca de 20 mil bolsistas em 22 municípios do Amazonas serão afetados pelo corte, o que torna os aspectos socioeconômicos da comunidade, especialmente onde as unidades são treinadas, mais improváveis.
“Gostaríamos de ressaltar que mais de 20 mil bolsistas em 22 municípios do Amazonas são atendidos direta ou indiretamente através dos 17 Campi do IFAM, além dos Centros de Referência e do Polo de Inovação, que, segundo métodos locais de produção, tornam imaginável a realização de projetos. Acesso às diversas modalidades de formação profissional e tecnológica, desde cursos FIC, desde formação técnica desde o ensino médio até cursos de pós-graduação, agregando a formação de instrutores. Em muitos casos, na grande maioria dos municípios onde o IFAM está localizado, representa a única oportunidade de qualificação profissional e atitude para melhorar as facetas socioeconômicas da comunidade”,
O IFAM também lamentou os diversos cortes e bloqueios que o orçamento da rede federal para 2022 e outras instituições de ensino tem sofrido. Extensão, pesquisa, infraestrutura e outros espaços-chave para a operação da sede de Manaus foram severamente afetados, segundo o órgão.
“Nosso orçamento de Auxílio Estudantil foi preservado através da gestão do IFAM, devido ao gigantesco número de bolsistas em condições de vulnerabilidade social (87%, segundo a plataforma Nilo Peçanha). Com o bloqueio de hoje, nossos movimentos de Ajuda Estudantil hoje também serão afetados, pois não temos mais lastro para bloquear outros movimentos que já sofreram cortes e bloqueios nos últimos 6 (seis) anos. Estamos envolvidos na minimização da ajuda estudantil, projetos abrangentes e recursos para restaurantes estudantis e transporte estudantil. “
A Gerência Geral da Campi realizará um estudo aprofundado do orçamento fazendo planos para a manutenção e operação das unidades do IFAM. Ou seja, o estabelecimento funcionará o maior tempo possível, inicialmente.
Os alunos, por sua vez, já estão preparando uma demonstração de investimento em educação, como mostra a presidente do sindicato estudantil da unidade localizada no centro de Manaus, Taisia Cunha.
“Em um momento que estamos vivendo politicamente, este é um momento de grande preocupação. O que somos acima de tudo é o respeito pela educação, e vemos que há um longo caminho a percorrer. Então essa moção exige respeito pela educação, porque um país sem esse direito está fadado ao fracasso. “
A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) informou em nota que mais de cinco milhões de reais foram bloqueados do fundo de investimento na unidade.
O ministro da Educação, Victor Godoy, disse nesta quinta-feira (6) que o congelamento orçamentário comprometerá as despesas fundamentais das universidades federais.
“Devo explicar que não há corte no ministério, não há alívio no orçamento das universidades federais, não há explicação para dizer que vai faltar recursos ou paradas em institutos federais. Tínhamos uma limitação das transações monetárias com base na lei de responsabilidade fiscal. “
O ajuste fiscal foi assinado em 30 de setembro, na véspera das eleições, mas não foi divulgado. O Ministério da Educação (MEC) informou nesta quarta-feira que estabeleceu um cronograma de restrições e compromissos até o próximo mês de novembro.
“Assim, o MEC fez os encargos obrigatórios dentro dos limites para o cumprimento do decreto, que corresponde a 5,8% das despesas discricionárias da unidade”,
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