Um trabalho meticuloso, realizado com um bisturi por dois restauradores de Outeiro de Santa Catarina, Santos, trará um resultado de comprimento contrário aos pequenos elementos que utilizam: a revitalização da obra de arte adjacente ao espaço, que marca a base da Cidade.
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Andréia Naline e Márcia Nicolau se separaram para literalmente remover as camadas de tinta da parede e revelar a arte escondida na forma de tinta.
Até meados de julho de 2023, os restauradores passarão muitas manhãs em busca desses fragmentos da história de Santos registrados na forma de desenhos. A pintura leva tempo por causa da delicadeza que requer e do estado do imóvel, segundo eles. Até agora, a “janela didática” foi feita – limpando o desenho, porque pequenos restos da pintura original.
Um dos espaços, na época do piso de construção, parece mais uma sala gigante. No entanto, quando fragmentos de desenhos foram encontrados nas paredes, foram detectados ajustes ao longo do tempo. quarto. Agora elas não existem mais”, diz Márcia. As pinturas ajudam a perceber a história da construção através dos outros estilos de desenho e pintura”, acrescenta Andreia.
Com os dados de desenho e o tipo de mistura de tinta, uma máscara de estêncil é criada. Para a restauração, será usado uma espécie de molde laser, explica Andreia. imaginável para recuperá-lo.
Essas tintas são à base de cal. Segundo Márcia, as artes foscas nos permitem entender essa característica. “Não podemos usar látex, por exemplo. Este design é todo cal e argamassa de areia, muito antigo. Nada artificial pode ser usado.
Mesas diversas
Uma das paredes da área tem várias pinturas ornamentais, diz Márcia. Ela explica que nessa área, próxima à frente do prédio, há pelo menos outros três projetos. “Há casos em que há 3 camadas de tinta. Já tiramos fotos com dez, 11 camadas de tinta”, diz Andreia.
Neste caso, a sinergia está no trabalho. Algo que eles têm muito, porque eles têm trabalhado juntos por cerca de dez anos.
A experiência também conta, já que o Teatro Coliseu e o Teatro Guarany retomam a lista de obras. “É um procedimento que se torna intuitivo”, diz Márcia.
Reforma e História
Outeiro reabriu ao público este ano, após uma reforma assinada pelo arquiteto Ney Cadaltto, ao custo de R$ 3,2 milhões. As pinturas incluíram a recuperação de todas as fachadas, ornamentos, elementos de segurança e inovações em elementos como acessibilidade.
No século XVI, o casal Luis Góis e Catarina de Aguillar construiu, aos pés do pequeno morro, a capela de Santa Catarina de Alejandría, ao lado da qual, em 1543, foi construída a primeira Santa Casa do país. Desde então, o domínio foi ocupado, expandindo-se para a posição que viria a ser a Vila de Santos e, a partir de 1839, a cidade de Santos.
Durante anos, o morro forneceu pedras para pavimentar ruas e expandir o porto. Entre 1880 e 1884, o médico italiano João Éboli construiu um espaço crenellado sobre o restante da rocha, e em 1922 o município identificou o Outeiro de Santa Catarina como ponto de partida. para a colonização da aldeia.