No Rio, infestação do Aedes aegypti é maior no centro e oeste

O índice que mede a infestação do mosquito Aedes aegypti apresentou efeitos passáveis na cidade do Rio de Janeiro, mas os espaços dos bairros Centro, Campo Grande e Santa Cruz foram classificados na faixa de ameaça, segundo levantamento publicado (25) por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio).

A infestação de mosquitos na cidade, medida pelo Índice de Infestação Predial (IPI), calculada a partir de inspeções realizadas por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) de cerca de 100 mil imóveis, realizadas entre os dias 3 e 7 de outubro. depósitos com situações de proliferação de mosquitos observados, o índice de 0,98%, cenário considerado passável porque é inferior a 1%.

O levantamento de infestação é chamado de Pesquisa do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e é realizado em todos os municípios do Brasil para arboviroses de dengue, zika e chikungunya, que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a pesquisa realizada no início de outubro é a máxima do ano, pois mostra o cenário da cidade no início do verão.

“Deve-se notar que há regiões que ainda estão em alerta e faixa de ameaça. Por isso, convoco os outros habitantes do Rio a continuar a tomar todas as precauções obrigatórias para salvá-los do mosquito Aedes aegypti. “

Para o cálculo do índice, as moradias da cidade estão divididas em 250 estratos, de acordo com suas características, e em apenas sete estratos o PPI considerado de risco, sendo acima de 3,9%. Os estratos estão localizados em Santa Cruz e Campo Grande, bairros populosos da zona oeste, e no Centro, onde há um fluxo gigantesco de pessoal de toda a cidade. Segundo o secretário, esses cargos ganharão reforço nos movimentos de combate à proliferação do mosquito.

A pesquisa mostra predomínio do estado dos recursos hídricos em vasos/frascos com plantas, ralos, recipientes para descongelar frigoríficos, bebedouros e objetos. As localidades representam até 27% de todos os hotspots encontrados.

A orientação do secretário, antes da proliferação de mosquitos nesse tipo de recipiente, é realizar uma limpeza semanal com uma esponja ou esponja vegetal, esfregando as paredes do recipiente pelo menos uma vez por semana.

Outro tipo de depósito de mosquitos que também se destacou são os drenos, para os quais o cuidado é limpeza semanal, vedação ou peneiração.

A Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES) apresentou ontem (24) um plano emergencial para preparar um possível surto de dengue no estado. já causaram 14 mortes, segundo a SES.

O Sistema de Informações sobre Doenças Notificáveis (Sinan) já registrou 10. 471 casos de dengue este ano, com 14 vítimas. No ano passado, foram 2. 613 casos e 4 óbitos pela doença em outubro. Segundo o levantamento, a ocorrência de chikungunya também é maior no estado, mas com menor intensidade. Os casos têm mais de 24%, com 611 diagnósticos e nenhum óbito em 2022.

O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Chieppe, alertou que o acúmulo de casos está relacionado à reintrodução do sorotipo 2 da dengue, que circula no estado do Rio de Janeiro desde 2008.

“Qualquer um nascido após esta era não tem imunidade a esse subtipo de vírus. Então, temos uma parcela significativa da população, o que pode levar ao aumento da transmissão”, disse Chieppe.

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