Das 7h às 15h deste domingo (2) das eleições, 107 urnas eletrônicas tiveram algum desafio em Mato Grosso do Sul.
No último boletim, publicado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MS), o número de dispositivos danificados sobe para 70.
Dos 107 poços falidos, 42 tiveram que ser substituídos.
Outros 65 apresentaram problemas, mesmo sem a necessidade de substituição, com ajustes, reset, troca de bobina, entre outros.
Os municípios que tomaram posição de substituição foram:
Municípios onde houve contingências:
Como o Correio do Estado já informou, se “o eleitor identificar uma falha na votação, deverá comunicá-la sem demora para a estação eleitoral da área eleitoral, sem utilizar dispositivos de registro para registrar o ocorrido”.
O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos) disse nesta terça-feira (1) que Jair Bolsonaro (PL) venceu seu adversário do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, agradecendo pelos votos que teve.
Mourão descreveu como “excelente” a do diretor-geral, que discursou por apenas dois minutos no Palácio do Alvorada, após 45 horas de silêncio.
“Implicitamente, quando ele [Bolsonaro] agradece pelos votos, ele reconhece a vitória”, disse ele no Palácio do Planalto. Questionado se achava que o presidente parabenizaria Lula, o senador eleito respondeu que era “um assunto íntimo”. “
Mourão não convidou para acompanhar a fala do presidente, que foi acompanhado por quase todo o primeiro escalão do Executivo federal.
Bolsonaro, em seu discurso, condenou os bloqueios dos aliados e falou da indignação e injustiça na eleição em que derrotou pelo PT Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O líder do Executivo em nenhum momento discutiu Lula ou fez uma clara admissão de derrota no último domingo (30). Mas, após sua declaração, o ministro-líder da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que será culpado do processo de transição.
O vice-presidente perguntou por meio de cães farejadores se teria que passar a bandeira para Lula, já que Bolsonaro nem sequer menciona sua derrota. “Não se preocupe, mais dois meses”, disse ele.
Mourão disse estar “quase certo” de que o presidente passaria a bandeira em 1º de janeiro, lembrando um fragmento de seu discurso no qual prometeu cumprir todos os mandamentos da Constituição, como presidente e cidadão.
O vice-presidente também descreveu como institucional a troca verbal que teve com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Ele foi o primeiro membro desta administração a dialogar com o próximo.
Mais tarde, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chamou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para iniciar as negociações de transição.
“Fiz uma comunicação institucional do atual vice-presidente para o futuro, dizendo que forneceremos o projeto e as pinturas em andamento, assim como minha esposa deve mostrar o palácio para sua esposa. Algo institucional”, diz ele.
Então ele minimizou a conversa. Nada marcado, o cara está cheio de pepinos, garoto. Você não tem nenhuma notícia.
Mourão também ecoou a anterior do presidente em relação às diversas manifestações de seus apoiadores para fechar estradas em todo o país entre segunda e terça-feira.
“Se você vai protestar, colocar faixas na rua, fazer coisas assim”, disse ele, enfatizando que os bloqueios nas estradas são uma forma de protesto de esquerda.
O STF (Supremo Tribunal Federal) teve que fazer uma resolução para a liberação das estradas.
O presidente disse que protestos não violentos são bem-vindos, mas as estratégias “não podem ser as da esquerda”, e condenou a restrição da direita sobre ir e vir.
“Protestos pacíficos serão bem-vindos. Mas nossas estratégias não podem ser as da esquerda que prejudicaram a população, como invadir bens, destruir patrimônio e restringir o direito de ir e vir. “
“A direita emergiu em nosso país. Nossa forte representação no Congresso mostra a força de nossos valores: Deus, país, círculo de família e liberdade. “
Após a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), vetar a atribuição que permitiria aos funcionários municipais passarem duas horas, das 8 horas que compõem o dia, em casa ou para facilitar a execução do serviço administrativo, a categoria prometeu organizar uma manifestação na próxima quarta-feira (9), caso o Chefe do Executivo não se pronuncie sobre a revogação do veto através da Câmara de Vereadores.
A tarefa oferece maior situação de execução para pessoas de saúde e endemias na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), uma vez que só podem concluir procedimentos e planilhas, bem como reportar sobre trabalhos de campo de casa ou de outros locais com computadores e internet disponíveis.
Durante a consulta parlamentar desta terça-feira (1), o vereador Victor Rocha defendeu os servidores e explicou que o fornecido pela Sesau não possui um número suficiente de computadores ou uma velocidade de conexão boa o suficiente para que todos trabalhem com sucesso no mesmo ambiente.
Dessa forma, os vereadores derrubaram o veto do prefeito e esperam que esta semana ela se pronuncie sobre o cenário trabalhista dos funcionários da Secretaria. Caso contrário, as autoridades planejam iniciar uma mobilização na próxima quarta-feira, 9 de novembro.
O parlamentar disse ainda que o projeto de lei visa obter vantagens e produtividade do servidor.
“Nem todo mundo tem computadores à disposição, você tem que se revezar em um ou dois computadores, e acaba gerando um transtorno até mesmo para inserir esses dados. E um roubo também”, disse o parlamentar.
Ele acrescentou: “Então eles só podem fazer pinturas de casa. Essa é uma opção, a pandemia chegou e mostrou que esses tipos de tintas são eficazes e não academia”, disse.
Sob condição de anonimato, dois funcionários disseram ao Correio do Estado que, além do veto, há o pagamento do bônus de subsídio de pintura, que eles dizem não ser pago desde maio deste ano.
“Foi aprovada a lei que obriga o município a nos passar as seguintes fotos ruins e, desde maio, o prefeito não paga. Esse recurso é distribuído a todos os profissionais e não é transmitido para nós”, disse o pintor de fitness.
O vereador Marcos Tabosa, que é presidente do Sindicato dos Servidores de Campo Grande (Sisem), também falou a favor dos trabalhadores, lembrando que o prefeito também não pagou aos garçons os valores correspondentes à Previne Brasil, programa instituído em 2019.
Em relação a esse valor, o trabalhador que queria ser conhecido disse que esse valor havia sido repassado há sete anos.
“O executivo da cidade roubou seu dinheiro. Ele vai pagar sob pressão”, disse Tabosa.
Ainda segundo o prefeito, enquanto as verbas estão sendo pagas, os servidores realizarão uma manifestação consistente com o dia de novembro. Assim, a primeira ocasião está marcada para o dia 9 deste mês.