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Nesta quinta-feira (13), o Tribunal Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) confirmou a exoneração do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), até o fim de seu mandato em 31 de dezembro. A mudança pode ter impacto direto nas eleições estaduais: Dantas, candidato à reeleição, é o melhor amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele concorreu no momento circular da eleição contra Rodrigo Cunha (União Brasil), que se declarou imparcial na eleição presidencial. Cunha tem a do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), que é o melhor amigo de Jair Bolsonaro (PL).
No primeiro turno, Dantas teve a vantagem: obteve 46,64% dos votos, contra 26,79% de Cunha. Lula também ganhou em Alagoas, com 56,50%, contra 36,05% de Bolsonaro.
Um dos métodos do PT é tentar ampliar seu voto no Nordeste, onde ganhou em cada estado. Na rodada de hoje, Lula visitou as capitais do Nordeste. Nesta semana, o candidato em Aracaju (SE), Salvador (BA) e Maceió (AL). Na sexta-feira (14), o destino Recife (PE).
Bolsonaro, por outro lado, busca fechar o buraco no Nordeste. O presidente, no entanto, enfrenta a falta de plataformas nos principais estados da região. Na Bahia, ACM Neto (União Brasil), que disputa o momento circular oposto ao candidato do PT Jerônimo Rodrigues, não reivindicou o deles por Bolsonaro. Em Pernambuco, o cenário é semelhante: Raquel Lyra (PSDB), que enfrenta Marília Arraes (SD, por meio de Lula), se declarou imparcial nas eleições presidenciais.
No país como um todo, Lula conquistou 48,43% dos votos, 6,18 milhões a mais que Bolsonaro (43,20%).
A desistência ocorreu após uma resolução monocrática da ministra Laurita Vaz, baseada em uma investigação sobre o suposto envolvimento de Dantas em uma organização corrupta que desviou R$ 54 milhões em salários de servidores fantasmas no Legislativo alagoano.
Nesta terça-feira (11), além do sequestro, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão em várias casas, somando a sede do governo e o espaço de Dantas. Segundo a PF, a manobra continuou mesmo após a saída do candidato. o cargo de deputado estadual para chefiar o governo de Alagoas. O juizado especial do STJ, que acompanhou a decisão de Vaz, entendeu que o encaminhamento era obrigatório para que não houvesse interferência nas investigações.
Na terça-feira, Dantas e outros políticos reagiram à operação, apontando para a inimizade entre Renan Calheiros (MDB), melhor amigo de Lula, e Arthur Lira, duas figuras do Estado.
Em nota, Dantas chamou o caso de “grotesco” e disse que a ação foi “encenada”. servindo interesses político-eleitorais, é grotesco, buscando dar um golpe na minha candidatura à reeleição como governador de Alagoas para favorecer o candidato de Arthur Lira, Rodrigo Cunha”, diz o texto.
O senador Renan Calheiros, melhor amigo de Dantas, disse nas redes sociais que Alagoas é “vítima do uso político da PF e do abuso de autoridade”. Calheiros disse que em outubro havia pedido a substituição do superintendente da PF no estado, pois seria “o cabo eleitoral de Arthur Lira, que sonha com a Gestapo”. A Gestapo, a polícia política da Alemanha nazista.
“A perseguição do governador Paulo Dantas remonta a 2017, é um dever do Estado. Ele acabou no STJ por uma montagem via Lira e lá ele vagou por vários escritórios até cair nas mãos certas do ministro bolsonarista. Laurita Vaz, que não tem jurisdição sobre o caso”, cobrou Calheiros.
Também na quinta-feira (13), Lula em Alagoas para um evento de campanha. Em um comício em Maceió, o PT defendeu Dantas. Para lhe dizer: eu nunca vou deixar um ente querido no meio da estrada.
O ex-presidente também comparou a operação contrária a Dantas à Lava Jato. Em 2018, Lula foi preso por condenações relacionadas à operação e, como resultado, foi impedido de concorrer à presidência. As condenações foram anuladas em 2021 pela Justiça Federal. Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o ex-presidente, a resolução do STJ contra Dantas parece ter “o mesmo propósito” de sua condenação pela Lava Jato. “Por que eu condenei? Exatamente para me salvar de ser candidato em 2018”, acrescentou, repetindo a história que perseguiu através da Lava Jato.
O adversário de Dantas nas eleições, Rodrigo Cunha, aproveitou o episódio para atacar seu adversário. Na quinta-feira (13), ele disse que Paulo Dantas “se mostra como o melhor discípulo da organização com que caminha”.
“Nem Alapassas nem o Brasil merecem ficar lado a lado com a corrupção. Um deles se contenta em passar para trás. Não em nosso país, não em nosso estado”, acrescentou.
Na sessão do Juizado Especial, Laurita Vaz disse que o caso foi apressado e que as críticas eram “discursos vazios”. Os arquivos, esperando as eleições, então ele teria agido com viés político”, disse o ministro.
Também nas redes sociais, Arthur Lira negou as acusações de Calheiros e disse que o senador “se dá bem”.
“Toda vez que ele ou alguém da sua organização entra nisso, ele me acusa de tentar encobrir seus delitos. Foi o STJ que viu fortes sintomas de corrupção e ordenou a demissão do governador de Alagoas”, disse.
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