Wagner Vitter: Os magníficos vulcões do Rio de Janeiro

Assine nossa newsletter

A primeira vez que me dei conta desse procedimento foi em 1999, como Secretário de Estado de Energia, Indústria Naval e Petróleo, e segui a política de revitalização da Diretoria de Recursos Minerais, DRM-RJ, que era uma empresa até então no âmbito do meio ambiente e controlamos para integrá-lo na Secretaria, com foco no desenvolvimento econômico. Nesse contexto, convidei um amigo da Petrobras para assumir a presidência, o conhecido e comprometido geólogo Marco Aurélio Latgé, que se juntou a vários outros geólogos de carreira, como: Flávio Erthal, Katia Mansur e apoiadores como Renata Schmitt e Miguel Tupinambas.

Naquela época, tínhamos uma ideia atraente, logicamente baseada em sistemas que já existiam em outros países, especialmente nos Estados Unidos e canadá, que era criar uma tarefa chamada “Trilhas Geológicas”, onde decodificamos uma série de tópicos no Rio. de Janeiro com uma leitura geológica adaptada à língua e sua crença e que apresentamos no Congresso Mundial de Geologia de 2000 que ocorreu no Rio de Janeiro.

Obviamente, nesses processos os vulcões estavam lá em evidência para sua mística e começaram a ser percebidos através de sintomas onde fizemos as indicações. As placas instaladas têm um endereço que tem atraído muita atenção para a formação que temos das variadas geografias. morfologia do estado do Rio de Janeiro, que de fato, na formação de vulcões, é semelhante aos do Havaí e das Ilhas Canárias. Ilhas!

É claro que esses vulcões do Rio de Janeiro não estão ativos e que não correm o risco de encaixar uma nova Pompéia sob uma onda de tremores e nuvens cinzentas, mas há crateras e vulcões extintos no Rio de Janeiro, muitos dos quais eram muito ativos na pré-história, entre 40 e 30 milhões de anos atrás. Ainda há discussões entre geólogos sobre sua caracterização correta.

Aqui, perto da capital, na Zona Oeste, temos uma formação na Serra do Mendanha, na comunidade de Campo Grande conhecida como “Vulcão Mendanha”, que fica no Maciço do Mendanha/Gericinó.

O vulcão Mendanha foi descoberto em 1935 por meio de um notável geólogo que também é uma referência maravilhosa para os pesquisadores no Brasil, especialmente para a indústria petrolífera, Alberto Ribeiro Lamego. Naquela época, o vulcão Mendan era apelidado de Chaminé do Lamego.

Outro vulcão de destaque é o vulcão Nova Iguaçu, que está localizado em uma posição popularmente chamada Serra do Vulcão e também é um componente do maciço de Gericinó no Parque Municipal de Nova Iguaçu (na verdade, é o fóssil de uma câmara de magma, ainda mais raro que um vulcão).

Outros três maciços dos “vulcões fluminenses” são notáveis para quem transita pela BR-101 entre Niterói e Rio Bonito. Em São Gonçalo, o vulcão de Itaúna, em Itaboraí, o vulcão de Tanguá, e o terceiro é o vulcão de Rio Bonito. Há também formações no domínio das Agulhas Negras ao sul fluminense.

Outro vulcão é Morro de São João, próximo à cidade de Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea. É um dos monumentos desta cidade que permite ver de forma transparente a formação do vulcão e até mesmo uma visão aérea da formação da antiga cratera. De acordo com muitos geólogos, não pode ser um vulcão extinto, apesar de sua formação vulcânica, adicionando rochas magmáticas. Na verdade, pode ser visto magnificamente, em um dia transparente, a partir da Orla Bardot de Búzios, onde inauguramos o primeiro marco, na forma de uma placa, do Projeto Geológico Caminhos.

Na natureza o turismo, visitar e conhecer esses vulcões no Rio de Janeiro é um programa muito atrativo e digno de ser destacado em termos de turismo doméstico em nosso estado.

Sensacional!! Extremamente valioso na abertura de novos horizontes para a cultura do nosso estado do Rio de Janeiro.

Fiquei feliz em saber que além de tantas belezas de ervas, o Rio de Janeiro ajuda a manter tantos vulcões em silêncio. Que Deus abençoe este estado que, além da notável história entre os da federação, de tempos em tempos mostra outras pessoas como você, inteligentes e interessadas em destacar a história vital da qual o Rio de Janeiro faz parte. Obrigado Victer pela abordagem.

Amigo, o carioca tem que agradecer a esse cara Wagner Victer. Esse maluco é muito bom em tudo que tem nas mãos. Verificar! Eu aprecio muito você como um gerente e sabedoria nos campos de divs. ABDOMINAL.

Aparentemente, você não era um estudante da FAETEC, era?

Que riqueza de informações!!!! Parabéns pelo artigo. Mostra o componente carioca da hostória et do. Rio de Janeiro que muitos de nós não conhecemos e nos incentiva a conhecer através da venda do nosso turismo nacional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *