O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recebeu do tribunal de Igarassu, detido através da juíza Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, a prisão preventiva de José Aderval Clemente, acusado de ser o autor intelectual do assassinato da promotora Maria Aparecida da Silva Clemente, sua esposa, que assumiu o cargo em 7 de abril de 2001 em Igarassu. O acusado foi preso nesta terça-feira (11), em Aracaju, como membro de uma operação do Grupo de Atuação Especializada no combate ao crime organizado do Ministério Público de Pernambuco (GAECO-MPPE) com a colaboração do GAECO-MPSE.
Após ser abordada e, por meio da violência, Maria Aparecida dirigiu um veículo interno até o loteamento Ana Albuquerque, o chamado “lixão de Igarassu”, onde foi executada com uma bala na cabeça.
Os arquivos contam a história de uma mulher negra, filha de uma empregada doméstica, que estudou e controlou para triunfar sobre o regime estrutural de exclusão social e representante do Ministério Público, preservando todas as características de sua inegável origem.
De acordo com as investigações, Maria Aparecida pretendia pôr fim a um namoro que, se mantido, mancharia seu símbolo e comprometeria o exercício de seu cargo de procuradora na Vara de Fazenda Pública da Capital, uma vez que o acusado José Aderval Clemente dirigia corporações chamadas de “laranjas” e praticava irregularidades e crimes tributários.
Para conseguir a prisão e julgamento do acusado, a Procuradoria-Geral da República, na atual gestão, mobilizou diversos setores do DPPM para divulgar o processo, oferecendo todo o esquema que deveria estar em vigor para seu sucesso. nomeou outros dois membros da instituição para trabalhar com o promotor no caso, José da Costa Soares, que participou em Igarassu. O GAECO e o NIMPPE também ingressaram no caso por ordem do procurador-geral, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, para a ordem obrigatória de apoio operacional.
“A unidade dos esforços institucionais e a determinação dos membros que começaram a atuar nesse procedimento foram fundamentais para captar o autor intelectual do crime bárbaro e covarde cometido contra uma mulher que preservou suas origens e dignou o MPPE. continuará com o julgamento do caso e a correta aplicação da lei do”, disse o procurador-geral Paulo Augusto de Freitas Oliveira.
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Vale ressaltar que dentro do próprio MPPE, o Núcleo de Apoio à Mulher (NAM) leva o chamado da vítima, Maria Aparecida, em homenagem à promotora que fiel anos de sua vida à instituição, concorrendo à defesa dos direitos humanos e acabando com sua morte em situações degradantes como mulher.
“No curso dos procedimentos do, os acusados não estavam localizados nos endereços máximos variados, somando os denunciados em outros estados da Federação. Foram realizados diversos atos judiciais, somando cartas cautelares, pelo valor e empenho dos operadores de justiça. sem sorte em sua localização real em qualquer direção, obviamente indicando que ele em um lugar duvidoso para o Judiciário de Pernambuco, e agiu para interromper o curso do caso e atrasar indefinidamente seu julgamento através da empresa, casos que mostram uma ameaça concreta de dano à aplicação a longo prazo da lei dos infratores e a era do estatuto de limitações para a acusação de infratores”, ” disse a promotora Ana Clézia Ferreira Nunes.
Segundo ela, “21 anos, seis meses e 4 dias se passaram desde a data do crime, o julgamento e a acusação agirão para fazer justiça”.
Segundo o promotor responsável pelo caso, José da Costa Soares, “realizar o ato de provisão, mesmo depois de mais de 21 anos, é uma reação à barbárie do crime cometido e à reminiscência de Maria Aparecida, que brutalmente e covardemente tirou sua vida.
“É fundamental destacar os quadros técnicos e especializados do GAECO, que realizaram análises com diversas tecnologias e caixas de pintores para localizar e prender o acusado. O quadro investigativo e analítico da NCyber é indispensável e fundamental, o que tornou a boa sorte imaginável. de toda a equipe”, disse o coordenador do GAECO-MPPE, Frederico Magalhães.
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