Com 1. 369 mil quilômetros quadrados de floresta desmatada, Mato Grosso registrou o maior desmatamento na Amazônia nos últimos 15 anos em 2022, segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O domínio devastado é o maior desde 2008, quando o estabelecimento instalou o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) que monitora a Amazônia Legal. De janeiro a setembro, Mato Grosso é apenas Pará (3. 161 km2) e Amazonas (2. 399 km2). No total, o domínio degradado é de 9. 069 km2, 8 vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro.
Em Mato Grosso, a série antiga mostra que, após um mínimo de 27% entre 2018 e 2019, o desmatamento aumentou nos últimos quatro anos, de 804 km2 para 1. 369 km2 em 2022. No outro extremo, de 2012 (288 km2) e 2010 (317 km2) tiveram as menores taxas.
Segundo o relatório, o desmatamento é maior em áreas próximas à fronteira com Amazonas e Rondônia, alcançando conjuntos de conservação e terras indígenas. Os municípios com maior desmatamento são Colniza, Nova Maringá, Juína, Cotriguaçu, Nova Monte Verde e Nova Canaã do Norte.
O instituto também monitora a degradação florestal, quando as plantas são quebradas por incêndios. Mato Grosso concentrou 74% de toda a degradação na Amazônia Legal em setembro deste ano, com 3. 865 km2 de área degradada, um acumulado de 304% até 2021.
“Mato Grosso está no topo do índice de degradação há 3 meses seguidos”, alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon, lamentando a perda da biodiversidade e o efeito sobre a condição física da população. Altos níveis de destruição não só ameaçam a biodiversidade e os povos e comunidades clássicos, mas também a vida de toda a população. O desmatamento florestal tem um efeito no aumento das emissões de gases de efeito estufa, que são os culpados pelas mudanças climáticas e eventos extremos. “
Outro lado
Em nota, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que utiliza conhecimento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), discorda do conhecimento do Imazon e diz que Mato Grosso reduziu em 47% o percentual de desmatamento na Amazônia Legal. entre janeiro e setembro deste ano até 2021.
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