A consulta desta quinta-feira (3) da ALEMS (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul) marcou uma intensa discussão entre os deputados estaduais Amarildo Cruz (PT) e João Henrique Catan (PL). Um movimento de congratulação ao presidente eleito da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pauta.
A moção, sob o protocolo 3. 290/2022, foi apresentada por meio de Amarildo e também assinada por Pedro Kemp (PT). Ambos parabenizam Lula por sua vitória na eleição presidencial, cujo momento circular foi realizado no domingo (30).
Quando o vice-presidente da Alems, Neno Razuk (PL), colocou a resolução em votação, Catan pediu revisões – mais tempo para analisar o fator – o que irritou Amarildo e provocou uma discussão.
O PT perguntou a Razuk se a mudança corresponde. ” Não é um requisito, é um movimento. Eu gostaria que o conselho [diretor] visse o movimento”, disse ele. Catan respondeu que a mudança está autorizada. ” Toda proposta é uma exigência, eu estudei”, disse ele.
“Você tem que fazer muito”, responde Amarildo. Nunca o vimos em movimento, nem um parlamentar votando a favor ou contra”, acrescentou Kemp.
Neno pediu que o Regimento seja consultado, e espera-se que uma proposta dessa natureza seja eventualmente submetida a um parecer. “De acordo com o artigo 213º, permite a solicitação de vistos. Anunciado.
Na sequência, Catan, Amarildo e Kemp se enfrentaram novamente. “Obrigado, Sr. Presidente, eu estudei as regras. Amarildo, você tem que examinar mais”, disse o parlamentar do PL, que apoiou a reeleição do presidente Jair. Bolsonaro (PL).
Kemp respondeu dizendo que “os perdedores terão que ser informados para perder”. O ex-presidente foi forçado a pedir respeito, mas Amarildo interveio novamente.
“Sr. Deputado, você tem que fazer democracia e impedir tomar uma posição”, disse ele. Razuk interrompeu o PT e continuou a sessão.
Lula foi eleito com 60. 345. 999 votos (50,90% dos votos válidos). O atual presidente recebeu 58. 206. 354 votos (49,10% dos votos válidos).
Desde a noite de domingo, manifestantes ocuparam estradas e vias públicas em complexos militares que contestam efeitos eleitorais em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e 23 estados.
Nesta quinta-feira, não há bloqueio de rodovias nacionais ou federais em Mato Grosso do Sul. Mas segundo a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado), uma organização voltou a ocupar um segmento da MS-162, entre Sidrolândia e Maracaju. No entanto, o movimento permanece livre.
Bolsonaro divulgou ontem, quarta-feira (2), um vídeo pedindo mais uma vez o fim do fechamento de estradas. “Protestos são bem-vindos, fazem parte do jogo democrático. há algo que é legal, o fechamento de estradas no Brasil viola o direito das pessoas de ir e vir”, disse.