Pop Bahia: conheça 10 cantores negros e indígenas para renovar sua playlist

A plataforma Frequências Preciosas está finalizando os estudos “Mapeamento de Cantores Negros e Indígenas da Bahia”. É coordenado através da produtora e estudiosa cultural Júlia Salgado e busca elaborar um panorama socioeconômico das pinturas de cantores e intérpretes, apresentados em um diagnóstico de participação feminina no setor musical.

O toque final do mapeamento resultará em dois produtos: um e-book solto com o relatório final do conhecimento coletado dos estudos e uma base de conhecimento virtual georreferenciada, que estará disponível no site da Precious Frequencyes, em um mapa com o portfólio de cantores mapeados, de outros territórios da identidade baiana.

“Um dos principais objetivos desse mapeamento é decifrar quem são os cantores que atuam no ecossistema musical baiano: seus desejos, suas perguntas, bem como alertar para os desafios socioeconômicos da participação dessas mulheres nesse cenário. “Salgado explica.

A fase de reação da pesquisa terminou no final de outubro, porém, artistas que desejam divulgar suas pinturas na plataforma ainda podem enviar seu material. Tudo o que você tem que fazer é aceitar os termos dos direitos do símbolo, registrar e preencher o formulário. Forma de apresentação que estará no site.

Cantora, multi-instrumentista, compositora, atriz, educadora artística e diretora musical de espetáculos teatrais. A artista salvadoreana Emillie Lapa trabalha em muitas línguas. Também é autora e apresentadora do Grupo De Mulheres Negras com o Pandeiro na Mão. As criações de Emillie representam o sagrado, a ancestralidade, bem como novos temas negros, política e afirmação de identidade, uma ponte entre a África pátria e o Brasil.

Entre os trabalhos publicados pelo artista estão o videoclipe do single “Morro” planejado através da comissão Música Viva e a videoarte do single Onilé criado através da artista visual Denissena, ambos disponíveis no YouTube. Emillie Lapa é compositora de hits maravilhosos, com relação ao Soltero Banho de Folha, em parceria com Luedji Luna, ela também compôs a Soltera Morada de Barro, em parceria com Natalyne Santos, canção premiada no Festival de Música Educadora 2021, na categoria de canção máxima votada pelos ouvintes.

Nascido em preto/residente no subúrbio ferroviário de Salvador/BA, rapper, cantor e compositor. É assim que Udi Santos se apresenta. Ela começou sua carreira musical em 2017 e uma das fundadoras da organização VisiOOnárias muito cedo. Em 2 anos de atividade, a organização lançou quatro singles acompanhados de videoclipes; se apresentaram em diversas salas de concertos, ocasiões e festivais, como o Carnaval de Salvador, o Fórum Nacional das Mulheres no Hip-Hop, em Sergipe e Pernambuco, entre outros. Junto com a organização, ele ainda teve a oportunidade de participar de uma montagem com o cantor Criolo.

Em 2019, Udi retomou sua carreira solo e subiu ao nível antes mesmo de lançar sua primeira música, participando de ocasiões como o Festival Nacional Elas Por Elas (RN), Festival Nacional de Mulheres no Hip-Hop, Festival Pretas no Poder, sessão de prática aberta LAB DICRÓ (RJ) entre outras. Um dos lançamentos da artista em 2021 foi o videoclipe e solteira Não Poder Parar, que apresenta um feat com o rapper brasileiro B. Art. Na obra, os artistas se comunicam sobre a ascensão negra, tema que ou colocaram à frente de suas carreiras, em um ritmo trap com sotaques baianos de pagode em uma produção musical através de Smplsmente.

Nascido em Feira de Santana-Ba, Alissan mora na cidade de Salvador-Ba. Ela faz uma música desde a adolescência, mas só começou a música profissionalmente em 2016, quando se tornou aluna da escola de música da UFBA. no currículo de música popular. Em 2021, lançou dois singles, uma música, intitulada Sou eu, e uma edição da música Triste, Crazy ou Má (Francisco, o Homem). Ainda em 2021, foi um dos jurados do primeiro edital cultural da Qualicorp, qualiCult, ao lado de nomes como Leci Brandão e Lucinha Lins. Em 2020, participou da exposição La Voz Brasil, na Rede Globo.

Pertencente ao povo Tuxá Kiniopará, originário da vila a oeste da Bahia, próximo à cidade de Ibotirama, Beatriz Tuxá é poeta, cantora, compositora e estudante de produção cultural na UFBA. Em poesia e canções, trago histórias e história do meu povo. Desde que eu era criança, minha mãe e meu círculo familiar notaram minha habilidade e amor pela arte. Ele acredita que os povos indígenas têm o dom da arte desde o nascimento: são educados para dançar o toré, tocar o maraca e cantar as melodias de uma forma muito herbal. As inspirações da poesia têm sido, suas histórias dentro da cidade e a história do povo Tuxá, que viu suas terras inundadas pela represa de Itaparica, cresceram ouvindo pais e avós comunicarem como era infeliz deixar tudo para trás. Os sons, o som da água, da natureza, encantam e o motivam.

Além de cantora, Nitorê Akadã é Ialorixá, atriz e arte-educadora da cidade de Salvador. Filha de Neguinho de Samba, peça fundamental na criação do Samba Reggae, ela é incentivada por esse universo musical e dedicada a construir uma música que valoriza centralmente a ancestralidade. Iniciou sua incursão no teatro através da oficina de funcionalidade negra do Lado do Teatro Olodum. Ele atuou em “Bença”, uma amostra que fala sobre ancestralidade, tempo e orixás. É bailarina do Bloco Afro Ilê Aiyê há 11 anos, além de ter participado do casting de “Nau”, premiado musical feito através do Teatro da Queda, dirigido por Thiago Romero. Além desses movimentos, a cantora é uma influenciadora negra e defensora da liberdade de fé e expressão em suas redes sociais.

A artista começou sua carreira aos 6 anos fazendo uma música em uma igreja evangélica. Depois de uma longa era de descoberta e experimentação como artista musical, Jade Lu deu seus primeiros passos profissionais em 2018, quando cantou em coletivos e bares de Salvador. , então entrou para a organização “Xote Das Pretas” como coro e em 2021 estreou seu primeiro single “Mundo a Rodar”, um em parceria com a Aquahertz Corporation. A pintura traz elementos de RAP, MPB e JAZZ, em uma atmosfera pacífica e reflexiva.

Ultimamente ele está gerando seu primeiro EP, cujo lançamento está previsto para 2022. Jade Lu também é coprodutora e escritora do Sereia Sunset, evento cultural que agita a cena da rede Pedra da Sereia, no Rio de Janeiro Rouge.

Mulher trans, negra e baiana de Salvador, Inaê pinta como multitraída no Coletivo das Liliths, fonte de suas noções mais íntimas de teatralidade e performance. Ele aprendeu a ser um artista em casa. Inaê evoca as primeiras fotografias sonoras de seu namoro com sua família, seja sua mãe ou avó fazendo uma música, ou os momentos em que seu pai tocava violão e ela imediatamente se apoiava na beira da cama para cantar. Entrou na carreira teatral na UFBA, começou a estudar a forma sistemática de fazer uma música. Suas referências musicais trazem elementos de roda samba, MPB, sons diásporos e sertanejos, movimento tropicalista e sons baianos frescos. Na verdade, ele está em contato com as pinturas de Gal Costa que surgiram a preferência por ser cantora. No entanto, foi através de Elza Soares que ela se entendia como uma cantora negra.

A ferramenta vocal entra na vida de Raíssa Araújo através de sessões de karaokê que acontecem na casa de sua família, onde a crença em seu timbre a leva a buscar melhorias. Em 2010, participou da oficina da UFBA para fazer uma única música, com a professora Andrea Alves. Em 2013, passou pelo Instituto Marcelo Mendes, Cesarte e, caminhante da vida, toca em bares com participações, onde seu ciclo musical acontece. Em 2017, começou a se apresentar em bares acompanhado do cientista político Maurício Lourenço. seus estudos na Universidade Católica de Salvador (UCSAL) em música (piano), participou da atribuição Sambaforrofone na varanda do Sesi – Rio Vermelho, também participou da demonstração da verdade La Voz Brasil. Em 2019, recebeu a atribuição A Ginga da Nzinga com a poeta Thata Alves.

Com uma voz notável, Danzi é o cantor e compositor do Roots Rock Reggae. Busca construir seu símbolo a partir do discurso dos pais dessa cultura musical através da ênfase na força feminina. É baseado na escrita e como principais atributos artísticos para moldar um musical. O conceito de Danzi é anunciar uma mistura que cria um ambiente de poder positivo e palavras conscientes, valores fundamentais de seu trabalho.

Cantora e compositora nascida na Costa do Dendê, Denise Diniz é pesquisadora do patrimônio cultural brasileiro. Começou sua carreira muito jovem em Salvador e contou com seu timbre aveludado para se destacar como intérprete da música brasileira. Entre os espaços onde cantou estão a sala de jantar “Cantina da Lua”, no Pelourinho; Hotéis Sofitel (BA) e Grand Hyatt (SP); Tivoli (SP); Bar Brahma (SP), além de ter feito uma turnê pela Europa contratada pela sala de jantar Planet Brasil, bélgica. Denise Diniz está morando recentemente em São Paulo a partir de sua carreira artística. Em 2018 gravou seu primeiro EP “Deusa Música” com participações especiais através do Maestro Deka Silva, Bocatto, entre outros.

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