Favorito desde o início do protesto, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi reeleito na primeira circular das eleições deste domingo (2). Na época era ocupado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que apesar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não era forte o suficiente para levar a disputa ao momento circular.
Em terceiro lugar, o senador bolsonarista Carlos Viana (PL). Jair Bolsonaro (PL) concorreu à presidência, mas foi desertado pelo seu melhor amigo e Zema e Kalil caíram.
Desde o início da campanha eleitoral, Zema já se apresentou com uma grande chance de vitória no primeiro turno. Apesar da posição de Jair Bolsonaro (PL), o governador gostava de adotar uma posição imparcial em relação à corrida presidencial, ao contrário de 2018, quando deu ao presidente uma plataforma.
Ele se esquivou de nacionalizar a disputa em Minas Gerais na tentativa de impedir que a rejeição de Bolsonaro no Estado afetasse seu desempenho na reeleição. O objetivo não era alienar o eleitorado conservador ou aqueles que votam em Lula (PT).
Além de Zema, o deputado estadual Bolsonar Cleitinho Azevedo (PSC) foi eleito senador por Minas. Em 2018, elegeu-se deputado com mais de 115 mil votos.