Seis dias após a circular do momento da eleição, os manifestantes continuaram a se manifestar na manhã de sábado (5) em várias localidades do país, basicamente em frente aos quartéis e ao comando do exército.
Questionam os efeitos das urnas que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como próximo presidente do Brasil e perguntam aos militares: “Forças Armadas, salvem o Brasil”, entoam.
De tempos em tempos, existem regras para os manifestantes fazerem vídeos e transmissões ao vivo nas redes sociais convidando amigos a participar. Quanto mais o dia progride, mais pessoas chegam.
Além disso, solicita-se que a página do Exército seja seguida nas redes sociais do Instagram e que a mensagem “S. O. S Forças Armadas” seja enviada.
Por medo de sabotagem, o conselho é não se contentar com comida que não vem da tenda central. Todas as doações devem ser direcionadas ao local para “inspeção”, como as outras pessoas do trio elétrico indicaram.
A arquiteta Marta Neves, 51, disse que a primeira vez que participou de um protesto. “Nosso país foi manipulado por poderes que fazem o que querem para nós. Eles nos privam de nossa liberdade de expressão. onde está a democracia?”, disse ele.
“Aquele que ganhou um homem condenado, que fingiu estar na prisão hoje e que o libertou por uma decisão absurda. É por isso que estou aqui hoje”, continua, referindo-se a Lula.
O técnico em segurança do trabalho Ernani Faria, 35, disse que, em sua opinião, não há transparência no processo eleitoral ou igualdade entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Agora, com toda essa exposição de fraude eleitoral, precisamos de transparência e explicação de todos os fatos. Não é um único lugar, mas quase todo o Brasil está paralisado, não é fácil ter uma atitude coerente com as coisas que aconteceram antes e depois da eleição”, diz.
Apesar dos protestos, o Palácio do Planalto apresentou oficialmente nesta sexta-feira (4) o processo de transição entre Bolsonaro e LulaArray
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) teve sua convocação no “Diário Oficial” como coordenador da transição.
No domingo, logo após a publicação do resultado, o Tribunal de Contas da União (TCU) disse que não houve fraude na circular até o momento após uma investigação inicial de 604 locais de votação, que foram confrontados com dados publicados através da página online do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
patosonline. com
Com Otempo. com
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