O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima informa à população que já registrou a primeira iluminação de fogueiras nas usinas de Roraima para o verão de 2022/2023. Fogueiras, conhecidas como fogueiras florestais, são sazonais em Roraima e ocorrem durante o período de verão.
Em 2022, o CBMRR registrou alguns eventos no início do ano e, após o inverno, voltou a prestar assistência.
“Embora ainda tenhamos chuvas em todo o estado, já é imaginável ver um aumento geral da temperatura e, como resultado, um aumento na frequência de incêndios na vegetação”, disse o oficial de cobertura e defesa civil de Roraima, capitão Rodrigo Maciel.
Para atender as primeiras demandas que surgem, o CBMRR já está sendo executado com o uso de guarnições para combater incêndios florestais em Boa Vista.
“Devido à expansão da demanda, desde o início de outubro temos duas instalações exclusivas para atender as demandas relacionadas aos incêndios florestais. As guarnições combinadas, bombeiros do Exército e as brigadas de defesa civil e cobertura, estão prontas e abastecidas para agir quando necessário”, relatou o coronel Anderson Carvalho de Matos, Comandante Geral do CBMRR e Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil.
De janeiro a setembro de 2022, o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima registrou 389 focos de incêndio florestal. No mesmo período do ano passado, a empresa registrou 119, um aumento de 227%.
Os anos de 2019 e 2020 foram os anos de máxima concordância das fogueiras florestais. Entre janeiro e setembro de 2019 e 2020, o NMBR verificou 1094 e 747, respectivamente.
“O ano de 2021 foi diferente do normal do tempo. Tivemos um inverno duro e prolongado, com chuvas que começaram muito cedo e demoraram muito para terminar. Isso reduziu particularmente o número de ocorrências durante o ano seguinte. esperando voltar ao normal”, disse o capitão Rodrigo Maciel.
O CBMRR insiste que a queima de usinas sem a permissão dos órgãos correspondentes é crime ambiental, punível com penalidades civis e penais.
A corporação aconselha a população a não acender uma chaminé para branquear terras urbanas, terra rural ou queimar lixo. O clima quente e a vegetação seca, assim como os ventos fortes, contribuem para a propagação das chamas, fazendo com que as chaminés triunfem nas áreas circundantes, o que pode causar danos a pessoas, animais, meio ambiente e propriedade.