“Coração explodiu, na maior alegria” resume o sentimento de retomada do Carnaval da Rua de Santa Maria, depois de sete anos sem o desfile clássico. Organizada por meio da Associação Aliança Pelo Samba e das escolas de samba do município, com a da Câmara Municipal de Santa Maria, a noite cultural começou às 20 horas deste sábado (26), na estação Estação, e segundo a guarda municipal, reuniu cerca de 3 mil pessoas. Para participar do evento, era preciso levar 1 kg de alimento não perecível. Estima-se que no total foram coletados 500 kg.
Com emoção, o presidente da AAPS, Leonardo Ribeiro, 43, reforça o combate e o empenho da equipe e para a ocasião.
Este é um momento exclusivo, um novo começo, que sabemos que precisamos. Ontem, eu e minha filha fomos ao tribunal e eles estavam cheios de soldadores, costureiras, outras pessoas que estavam trabalhando. A cereja no topo do bolo está aqui agora, onde as escolas vão passar – relatórios.
No total, 4 sambas foram oferecidos no evento: Unidos de Camobi, Arco Iris, Mocidade Independente das Dores e Vila Brasil. Todos desfilaram com exigências carnavalescas pré-estabelecidas, como o lote temático, a comissão de fachada, os tambores, o carro alegórico, a banda, as asas, o casal do corredor sénior e o porta-estandarte, a bandeira, as baianas, a velha guarda e a ala de convidados.
A ocasião contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria, Jorge Pozzobom, acompanhado pela Secretária Adjunta de Cultura, Fabrise Müller, e pelo Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara, Alexandre Lima.
Além do desfile das escolas de samba, o público curtiu atrações culturais como: Vani, Cia Hip Hop Dança Mecânica de Rua, MC GD, Ritmo de Camobi, Missionários da Rima, Escola Clementiano Barnasque, Paulo e Ruti Afro-dance, Afro-Música PC DJ e pagodinho Campiol.
Pouco depois, foram entregues troféus em homenagem aos americanos e entidades que colaboraram no evento, acrescentando o Ministério da Cultura. Os vereadores Valdir Oliveira, Luci Duartes e Rudys Rodrigues representaram o legislativo municipal no evento.
A ocasião reuniu outras pessoas de todas as idades, seja para assistir ou desfilar. Nicolás da Silva, de 10 anos, é integrante da escola de samba Arco Íris e não esconde a alegria do desfile.
“Para mim, o samba é uma dança clássica, quando presto atenção na bateria, sinto muita alergia e esperança”, diz.
O presidente da escola de samba Arco Íris, João Erberti Ribeiro, na estação a partir das 16h, se preocupou com a organização da ocasião e convocou a população de Santa Maria a prestigiar o carnaval. Ele explica que cada detalhe da retomada arranjado com maravilhoso vigor e determinação e não esconde a alegria de ver o pequeno Nicolau e tantos outros jovens curtindo a festa.
— Só de sair para caçar, ver esses jovens é uma satisfação enorme, o Carnaval é para eles. Traz de volta muitas lembranças, meu pai um designer de carnaval maravilhoso, eu nasci no berço do carnaval – lembra.
Após o desfile do Tribunal de Carnaval de Santa Maria, chegou o momento que todos esperavam: o espetáculo da escola.
Momentos antes do início do primeiro desfile, por volta das nove horas da noite, o mestre de bateria do Unidos de Camobi, Maurício Cavalheiro, fez as últimas alterações para a abertura. Reforçando as palavras ditas através de João, ele grita: “esse carnaval é para vocês, todos vocês aqui” – referindo-se a toda a nova geração que prestigia o evento.
Ansiosa para sair para a avenida, Cibelle da Silva, de 28 anos, diz que nunca é tarde demais para embarcar na experiência. Aceitou o convite de uma amiga para marchar na Mocidade Independente das Dores.
“Eles precisavam de alguém para desfilar na Bahia, então eu criei coragem porque desde pequena eu amo carnaval. Convidei também os meus cunhados, este tipo de ocasiões são muito vitais e Santa Maria deseja trazer outras pessoas. junto.
Fábio e Loreni Farenzena, de 71 e 70 anos, estavam juntos nas arquibancadas. O casal recorda os carnavais que desfrutaram juntos até que as festividades foram suspensas devido à covid-19. Agora eles esperam que tudo volte ao normal.
— Também é inteligente que outras pessoas se animem, saiam de casa, depois de dois anos de pandemia. Conhecemos outras pessoas, nos encontramos, é um momento de satisfação para todos – diz Fábio.
– Tenho boas lembranças de anos passados, adoro o Carnaval, agora é a minha vez de desfilar novamente – brinca Loreni.
Logo depois, as escolas Arco-Iris, Mocidade Independente das Dores, encantam a todos que perderam as festas na Avenida Liberdade.
Por volta das 2h, foi a vez da Vila Brasil, que com alergia e emoção maravilhosas, culpada de encerrar o desfile. A noite marcou um novo marco para Santa Maria, além de participar para inspirar a cultura local.
— Vila Brasil é a arte viva da cidade, depois dessa noite cultural, voltaremos para casa mais felizes, transbordando de alegria, com renovada saúde intelectual, pois aqui cantamos e dançamos nossa cultura com todas as cores, ideais e categorias unidos em um bem comum, a cultura!— Serginho Marques, representante e membro da escola Vila Brasil.
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