Tainara da Costa faz parte de uma organização de mais de 40 jovens selecionados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para constituir adolescentes e jovens brasileiros na conferência.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a organização da sociedade civil Viração Educomunicação levarão 3 jovens ativistas ambientais de outras regiões do Brasil para a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27). Entre os eleitos está Tainara da Costa Cruz, de 18 anos. , dos Kambeba outros povos da comunidade Três Unidos, na zona de cobertura ambiental da margem esquerda do rio Negro, na Amazônia. Ela se junta a uma organização de mais de 40 mulheres e crianças brasileiras de outros coletivos e organizações sociais que constituem a adolescência e a juventude brasileira na conferência.
Os outros 3 jovens que irão para a COP 27 foram escolhidos com base nos projetos apresentados e no seu potencial como multiplicadores. Espera-se que, ao retornarem, estejam lá para porcentar e multiplicar a sabedoria em suas comunidades, além de prosseguir com as atividades que já realizam.
Tainara da Costa Cruz é aluna do segundo ano da Escola Pública Samsung Amazonas, na rede Três Unidos. Engloba a luta de jovens lideranças pelos direitos dos povos indígenas. A rede Três Unidos existe há mais de 30 anos. , com 35 famílias e mais de cem pessoas, somando crianças, jovens e adultos do outro povo Kambeba, também chamado de Omágua, que significa “o outro povo das águas”.
“A ocasião é uma oportunidade de divulgar nossa cultura e dar voz aos povos indígenas sobre questões ambientais. Todos os anos, por exemplo, os efeitos da substituição climática são significativos. Estamos enfrentando períodos de seca ou chuvas mais pesadas, que acabam prejudicando plantações e temperaturas emergentes”.
Sobre suas pinturas no movimento indígena, Tainara relata que a oportunidade que ele assinou com Makira E’ta Young Communicators Netpaintings, um casal do UNICEF para a comissão ‘Fortalecendo a capacidade dos povos indígenas na Amazônia para salvá-lo e responder à covid-19’.
“Busquei colaborar com a iniciativa e, quando descobri, já fazia parte do grupo. Comecei a me envolver em eventos locais e nacionais e hoje, junto com outros pais, busco fortalecer a voz dos povos indígenas. peoples. in a proteção da Amazônia contra desmatamento, incêndios, mineração e poluição”, diz.
O pai de Tanara, Tomé Cruz, é professor de história para os alunos da escola número um. Ele é um líder que busca a luta e a autonomia dos povos indígenas desde tenra idade.
“Tainara esteve comigo nas reuniões e observou as discussões sobre os direitos dos povos indígenas e o manejo florestal sustentável. Estamos orgulhosos de sua participação na COP 27, pois é o resultado de sua determinação e dever como líder da juventude indígena”, disse seu pai sobre a participação de sua filha na conferência estrangeira.
*Com a UNICEF