Copa do Catar: Brasil é o favorito para vencer em previsões matemáticas

Da sala de imprensa com a Folhapress. Postado em 30 de novembro de 2022 às 8h45.

Mesmo com as expectativas criadas, é extremamente produtivo moderá-las. Os efeitos esperados não são imutáveis, e o máximo de efeitos imprevistos pode ocorrer – Argentina e Alemanha dizem isso.

Os modelos matemáticos que aguardam os resultados finais dos jogos de futebol são novos. Um desses projetos, o Previsão Esportiva, é resultado de uma parceria entre universidades brasileiras, como a UFBA (Universidade Federal da Bahia) e o ICMC (Instituto de Matemática e Ciência da Computação). ), na USP de São Carlos.

Criada em 2004, a iniciativa utiliza conhecimentos e dispositivos matemáticos para aguardar os resultados da Copa do Mundo desde 2006.

“É uma forma de visualizar a opção de um resultado seguro a longo prazo em relação à prática esportiva”, diz Francisco Louzada, professor do ICMC e um dos coordenadores da Previsão Esportiva.

Inicialmente, a probabilidade de uma variedade vencer a Copa do Mundo de 2022 seria a mesma, já que das 32 variedades ela tem as mesmas chances de ser campeã. A diferença é que os modelos matemáticos são explicados por meio de pontos que podem aumentar ou minimizar a probabilidade de ganhar a Copa do Mundo: a perspectiva ofensiva e defensiva das equipes, por exemplo.

O diagnóstico esportivo adota esses dois critérios, e também considera as avaliações das seleções nacionais de acordo com a FIFA e a Uefa (União das Federações Europeias de Futebol). O grupo também é um parâmetro: quanto mais amado o conjunto de jogadores, maiores as possibilidades. de ganhar

Os modelos também tendem a adotar pesos para os fatores, diz Wladimir Neves, diretor do Instituto de Matemática da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Em alguns casos, a qualidade do ataque pode ser superior à da defesa e vice-versa.

Então, uma enorme quantidade de conhecimento é coletada para uma inteligência sintética para comparar com os critérios, e a previsão é determinada.

Antes mesmo do início da Copa do Mundo, pesquisadores da Previsão Esportiva simularam 1 milhão de Copas do Mundo imagináveis em 2022. Destes, o Brasil deu a impressão de campeão em torno de 153 mil, superando a vitória de todas as demais equipes. Mas isso não significa que o país esteja em uma forma maravilhosa: a Argentina, por exemplo, foi campeã em mais de 120 mil cenários.

“Hoje, o Brasil tem 15% de campeão, mas e as outras equipes?Praticamente, [as outras 31 equipes] têm 85%”, diz Louzada.

Outras previsões também foram feitas, como uma da empresa XP, algumas outras patrocinadas pela Serasa e até uma do site de pesquisa americano FiveThirtyEight (538). Embora com algumas diferenças, o Brasil é um dos grandes favoritos neles.

Vai ganhar? As previsões feitas antes do início de uma Copa do Mundo podem até ser afirmativas. Em 2010, a Espanha foi campeã e foi a equipe com mais chances de vencer desde o início, de acordo com a Sports Predicting Betting.

Mas, idealmente, os modelos matemáticos são atualizados à medida que as correspondências progridem. De fato, quanto mais conhecimento a inteligência sintética tiver, mais preciso será o resultado. Além disso, as SKUs atualizadas aumentam a confiabilidade do desempenho do equipamento.

“Uma coisa, antes do início da Copa do Mundo, é dar os dados que você tinha e dar o resultado. Outra é ter passado da primeira fase e ter mais dados sobre as seleções nacionais”, diz Louzada, indicando que, pelo menos para a Previsão Esportiva, as previsões serão atualizadas.

Após a derrota contra a Arábia Saudita, as chances do país sul-americano de ser campeão mundial caem em previsões matemáticas.

Esse tipo de variação que o novo conhecimento traz é indicativo de dilema: a incapacidade de compilar todos os pontos envolvidos nos resultados finais de uma partida.

Paulo Henrique Trentin, professor de matemática do Centro Universitário FEI, explica que as previsões também não podem levar em conta os pontos mentais que podem desestabilizar ou estimular os jogadores em uma partida. “São modelos bastante assertivos do ponto de vista matemático, mas questionáveis”, resume.

Neves, da UFRJ, concorda. Ilustra uma situação em que, durante uma final de campeonato imaginável, um jogador adoece. “É qualquer coisa que nenhum estilo prevê. “

Ainda assim, há expectativas. ” Há uma esperança maravilhosa de que, com uma grande probabilidade, o Brasil vença”, disse Neves.

Para previsões matemáticas máximas, essa esperança é confirmada. Em dois modelos, um da Previsão Esportiva e outro da Universidade de Oxford, o Brasil parece apostar a final contra a Bélgica. O resultado? A seleção brasileira tem mais chances de ser campeã.

Resta saber se o Brasil volta à derrota de 2018 e ainda vence a sexta.

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