MPTO pede o bloqueio dos valores de empresa avaliada pelo uso de inseticidas ilegais em lavouras

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da Procuradoria Regional de Meio Ambiente do Araguaia, solicitou nesta segunda-feira, 21, perante a Justiça, o congelamento dos bens, no valor de 250 mil reais, de uma empresa agrícola da região da Lagoa de Confusão. O dinheiro será utilizado para o transporte e incineração adequados de aproximadamente 15 mil kg de inseticidas ilegais apreendidos no local.

A empresa foi multada pelo Ibama e pela Adapec em outubro por supostamente estocar inseticidas obsoletos proibidos no Brasil. As cortinas foram consideradas incrivelmente caras e foram estimadas em milhões. Na época, os órgãos ambientais apreenderam as cortinas, mas as mantiveram sob custódia. e sob o dever da ré, devido à sua periculosidade, preço e quantidade superiores, uma vez que exigiria o manuseio, transporte e armazenamento adequados, devido à sua toxicidade.

No entanto, mesmo com avisos da Adapec e do Ibama, a empresa registrou um suposto roubo dos equipamentos. Diante desses fatos e da suspeita de fraude na comunicação do crime e da utilização por meio da empresa de parte do material capturado, o Ministério Público ajuizou Ação Penal Preventiva e obteve na Justiça a resolução da captura de documentos e produtos ilícitos, que foram furtados do almoxarifado da empresa na propriedade rural e depositados em uma unidade policial do Exército. enquanto se aguarda o destino final adequado ao perigo do produto.

Os documentos e produtos apreendidos são investigados por meio do MPTO, que busca esclarecer a corrupção dos crimes previstos na Lei nº. 7 802/89, que trata da cobertura fraudulenta do uso de agrotóxicos no Brasil. Envio de todos os equipamentos. Agrotóxicos com suspeita de importação e uso proibido no Brasil, fraude e caducidade, configuração de crimes”, informou o Ministério Público do Local de Trabalho.

O Ministério Público também emite que, segundo dados da Adapec, é muito complicado alocar ou depositar os produtos apreendidos por meio da ação tutelar em situação anormal. Isso torna as operações que envolvem a indústria e o uso de produtos ilícitos muito complicadas. Dessa forma, uma delas é deixar o produto apreendido para o infrator e este é designado como síndico”, diz Adapec. (MP/TO)

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