Comitê Gestor apresenta efeitos do Fundo Amazônia Oriental

Os membros do Comitê Gestor do Fundo para a Amazônia Oriental (FAO) realizaram nesta terça-feira (29), no Palácio do Governo, em Belém, a 3ª assembleia com a participação virtual do presidente do Comitê, governador Helder Barbalho. a assembleia foi posicionada em várias etapas: apresentação dos principais efeitos alcançados através do Fundo; atividades desenvolvidas; Propostas e avaliação de projetos de longo prazo.

Criado por meio do Decreto Estadual nº 346/2019, o Fundo Amazônia Oriental é um fundo pessoal, de governança e de interesse público. O Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) é o órgão gestor, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), uma pessoa jurídica pessoal de interesse público. Com essa configuração, a implementação se posiciona de forma mais rápida e eficiente, sem comprometer a segurança jurídica das entregas, seja de produtos e em prol do Plano Estadual Ágora Amazônia (PEAA), uma iniciativa do Governo do Pará.

Durante o encontro, Helder Barbalho destacou a importância da FAO para que o Estado alcance a liderança entre os estados subnacionais, fato que, segundo o Governador, merece ser comemorado, mas que exige que as situações de controle atuem de forma inovadora. Primeiramente, gostaria de destacar o tamanho e a popularidade da estruturação dos movimentos do governo do Pará que nos posicionam em meio ao protagonismo dos estados subnacionais. a Amazônia, e de fato somos percebidos como um ambiente estruturado, comprometido, culpado, que abre uma janela de oportunidade”, disse.

Uma diferença com a FAO é que, por ser um mecanismo misto e menos burocrático, afeta processos mais ágeis e transitáveis. A FAO se apresenta como um veículo leve, eficaz e monetário para contribuir com a implementação de projetos mobilizados”, afirma Manoel Serrão, superintendente do Funbio.

Resultados – Em treze meses de operação, a FAO já arrecadou R$ 31 milhões, sendo o último recurso disponível na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito, com doação de R$ 20 milhões da Fundação Moore.

“Estamos felizes com o resultado. Essa estrutura coletiva que foi o Fundo Amazônia Oriental permitiu não só captar fundos, mas também ver o Estado do Pará, que quer os mais altos escalões diversos, e quer fazer esse link, que é uma popularidade rápida com credibilidade como detalhe de transformação. A FAO já está demonstrando que conseguimos dar credibilidade a uma ferramenta para que ela pelo menos comece a avançar na implementação de políticas públicas, que é o grande objetivo da FAO”, pressionou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida.

Novos projetos – Entre os novos projetos a serem desenvolvidos por meio da FAO, apresentados na reunião, a criação de pelo menos 200. 000 hectares por meio da designação formal de Territórios Quilombolas e/ou Reservas de Uso Sustentável, e a progressão de ferramentas para a elaboração de planos territoriais, técnicos e monetários para atividades produtivas sustentáveis. Espera-se que o trabalho comece em janeiro de 2023, com um investimento total de US $ 3,8 milhões.

Outras dotações são a implementação de planos territoriais e a prestação de assistência técnica e mecanismos de financiamento para atividades económicas sustentáveis e inclusivas. O primeiro componente inclui a progressão dos planos de ação territorial, os movimentos do programa Territórios Sustentáveis em Portel (no arquipélago do Marajó) e a progressão das cadeias de sociobiodiversidade, com a criação e o fortalecimento de arranjos produtivos locais. A apresentação das novas etapas foi feita por Andréa de Melo, gerente de atribuições do Funbio.

Membro do Comitê Gestor da FAO, Coordenador do Comitê Executivo do Fórum Paraense sobre Mudanças Climáticas e Adaptação e Coordenador da Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), Ronaldo Amanayé sob pressão da importância do GCFAO para movimentos em uma posição de COP 27. Para aqueles que o seguiram, para aqueles que o viram de perto, vocês sabem do que estou falando. Então foi bom, é muito vital para nós, e dizer que tudo o que a Semas faz com o governo do Estado, com outras secretarias e outros parceiros, nós, como indígenas, estamos em condições de dar uma contribuição para essa luta, porque acho que eles estão indo na direção certa”, completou.

Comunidade – A representante da organização não governamental The Nature Conservancy, Karen Oliveira, informou que ONGs e sociedade civil reconhecem o esforço feito por meio do Governo do Pará para consolidar o mecanismo monetário. “Primeiro, a visão interna do procedimento é muito importante. , e como chega ao território. O ponto momentâneo que é básico para mim está nessa estrutura de flexibilidade, para tornar as ferramentas mais ágeis, mais leves, mais eficazes. O 3º ponto é a representatividade. A presença não só da sociedade civil, a presença constante e a participação muito forte dos povos e comunidades indígenas e clássicas faz toda a diferença e traz essa perspectiva”, explicou Karen Oliveira.

Ainda no encontro, o diretor de Projetos Especiais da Semas, Wendell Andrade, apresentou a identificação visual do Fundo, com um vídeo de apresentação.

Gustavo Furini, consultor da Funbio; Heliz Menezes, consultor do Funbio; Bruno Kono, presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa); Brenda Maradei, subsecretária de Planejamento e Orçamento (Seplad); Anadélia Santos, Subsecretária de Desenvolvimento Econômico, Minas e Energia (Sedeme); Karla Bengtson, presidente do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio); Gracialda Ferreira (Ideflor-Bio) e Ingrid Tavares (Iterpa).

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