Novo sequenciamento genético realizado por meio do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE), a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PE), mostrou a predominância da variante Omicron em Pernambuco. Apresentou duas subcepas de omicron, BA. 5 e a máxima recente, BQ. 1.
BQ. 1 conhecido pela primeira vez nos genomas de pacientes que apresentam a doença em um sequenciamento publicado em 12 de novembro. Das 96 amostras positivas colhidas, 18 (18,8%) eram sabidamente originárias do BQ. 1. No novo sequenciamento, a presença da subvariante XBB, que era conhecida no último estudo, não foi detectada.
Desse levantamento, 78 (81,2%) eram conhecidos como BA. 5. Todas as instâncias foram registradas nos sistemas de dados como instâncias.
As coletas de pesquisa foram realizadas entre os dias 2 de outubro e nove de novembro, com pacientes dos municípios de Camaragibe (2), Igarassu (1), Jaboatão dos Guararapes (16), Moreno (2), Olinda (7), Paulista (3), Petrolina (1), Recife (58) e São Lourenço da Mata (1). Pacientes dos estados do Ceará (1), São Paulo (1), Alagoas (1), Rio de Janeiro (1) e Minas Gerais (1) também foram testados.
“A vigilância genômica da Covid-19 é essencial para monitorar a evolução das cepas virais no território. Este trabalho contínuo com os nossos parceiros dá-nos uma visão da situação da doença e reforça o que temos alertado nas últimas semanas, uma era em que temos notado um aumento no número de casos de Covid. O uso de máscara, o distanciamento social, a higienização inteligente das mãos, a testagem suspeita, principalmente em equipes de idosos e com comorbidades, e a vacinação devem envolver gravações”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Longo.