Acre boliviano? Tratado de Petrópolis comemora 119 anos

Um estado com raízes brasileiras: em 17 de novembro de 1903, em Petrópolis, Rio de Janeiro, há 119 anos, o Acre tornou-se um território da República Brasileira, embora um domínio pouco conhecido e escassamente habitado do Novo Mundo, a Amazônia Ocidental, que é uma região conhecida por seu difícil acesso, por suas travessuras geográficas e também por, Naquela época, povos indígenas remotos, dos quais pouco se sabia. Referenciada no Tratado de Ayacucho, documento assinado pelo Brasil e Bolívia, que previa a demarcação da fronteira entre os dois países, a região que hoje corresponde ao Acre pertencia ao país boliviano por estar sob o que foi decidido. no novo tratado: sob o paralelo de 10°20′ estão as possessões dos países andinos, e o topo faz parte do Brasil.

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Domínio pouco dirigido pelos dois países, a região que aos poucos experimentou a profissão brasileira, por meio de moradores locais e seringueiros, despertou o interesse boliviano com a descoberta da seringueira, árvore de onde se extrai o látex. Matriz utilizada para a produção de borracha. A Revolução Industrial e o processo de vulcanização, que deu origem aos pneus, competiam pelo “ouro negro”, como era chamada a borracha por sua cor ao final do processo de defumação do látex, agudizando os conflitos entre Brasil e Bolívia por esse domínio do que o Estado do Acre”. O território do Acre já existia com as convenções dos Tratados de Tordesilhas e Madrid, mas a vinculação do Estado à época daquelas negociações não é tão certa como, de fato, um componente de uma nova história como território quando há uma profissão política e social nesta região”, afirma Francisco Bento da Silva. O historiador afirma que a história dessa região tem sido, em um componente gigante, feita do ponto de vista da colonização, já que o Acre existia nos mapas como “desconhecido”. terra”, apesar da profissão histórica dos indígenas ali presentes.

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Por dificuldades geográficas, a Bolívia não exercia a soberania sobre o território do Acreen, pois, para acessar essa área, corriam rios intransponíveis, ao contrário do lado brasileiro, onde, já na descida do altiplano andino, havia rios com correntes mais suaves. , o que facilitou o acesso a esta região. Bolívia A Revolução do Acre, que durou de 1902 a 1903, levou o governo federal brasileiro a iniciar negociações com a Bolívia, depois que o país andino arrendou essa região para o British-American Bolivian Syndicate, constituído em Londres, e que assegurava a economia da exploração. do lugar. O Brasil viu então sua soberania ameaçada pela presença de potências estrangeiras e por negociar com o país boliviano o que viria a ser o Tratado de Petrópolis, que uma vez aprovado pelo Congresso Nacional brasileiro e assinado pelo Barão do Rio Branco em Assis Brasil, do lado brasileiro . , e Fernando Guachalla e Claudio Pinilla, do lado boliviano, providenciaram o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas à Bolívia, a navegação solta nos rios brasileiros e a estrutura da ferrovia Madeira-Mamoré do lado TupiniquimArray, além da concessão de pequenas glebas de terra na região do Mato Grosso. estado em 1962, com o movimento autônomo

Ensinar o campo da história no programa do Acre é vital para aproximar os estudiosos do assunto. Além disso, é a sabedoria que agrega à identidade como cidadão do Acre e também conhecer a origem da posição onde vive. O historiador e professor Fernando Ferreira vê a necessidade de ensinar a história do Acre para que ela tenha mais peso no ensino fundamental. eles também fazem parte da história do Brasil e do mundo, e é vital examinar seringueiros, ribeirinhos e povos indígenas, porque eles não fazem parte apenas da nossa história, mas da nossa provisão e do nosso futuro”, disse. Segundo Ferreira, a história do Acre é vital porque abre debates e sabedorias sobre a importância de se discutir respostas à técnica dos povos clássicos.

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