O Museu de História e Arte Transgênero (MUTHA) vai estrear na próxima segunda-feira (12) o primeiro museu de antigos arquivos transgêneros do Brasil, o Arquivo Histórico do Museu de História e Arte Transgênero (AHMUTHA). Os dados publicados nesta sexta-feira (9) no iBahia.
O objetivo da plataforma é permitir, pela primeira vez, que a população brasileira de outras pessoas de corpos e gêneros conte histórias de vida de forma institucional, nos arquivos de coleções de museus. A coleção inclui identidades transgênero, travesti, não binário, intersexual, indígena, LGBTQIAP, entre outras.
Livre, virtual e acessível, AHMUTHA é composto por coleções combinadas, bibliográficas, artísticas, fotográficas, científicas, antigas e documentais, formuladas com interesses e metodologias híbridas.
“São peças museológicas e conjuntos de tecnologias para a formação de arquivos museológicos e a produção de dados, funcionando como uma rede e espaço autônomo, onde se integra o patrimônio simbólico, social, político e cultural, material e imaterial de diversos portes e gêneros. da população é gerida. /Brasil”, diz Ian Habib, diretor-geral do Museu.
“Esses agrupamentos de bens mantêm relações múltiplas, únicas, temporalmente coexistentes e descontínuas entre si, nem lineares nem binárias, e rompem com a legislação cisheteronormativa de sabedoria e poder, padrões temporais constantes e o que pode ser dito sobre as pessoas transgênero em universos cisgêneros. . “, acrescenta.
Assim, os arquivos do MUTHA visam inspirar a criatividade e romper com a história produzida até o cisgendérisme sobre as pessoas transgênero, uma vez que partem de posições de enunciação transgênero, saberes transgêneros que equilibram as estruturas do que se estabelece como vital e mantido, e o que foi excluído ou apagado dessa população.
O Arquivo Histórico (AHMUTHA) comporá toda a coleção do arquivo do museu MUTHA, com o Arquivo de Dados Artísticos (AAD), e suas tecnologias de produção de memória e conhecimento. O projeto da AHMUTHA é composto pelo Programa de Produção Histórica, Preservação e Disseminação (PPPDH), Programa de Educação (PED) e Coleção Digital (DA).
O PPPDH tem como objetivo reunir as coleções da AHMUTHA, realizando o procedimento de musealização de todos os objetos, através de busca, documentação, digitalização, registro, catalogação, disponibilização, conservação preventiva e restauro. O MUTHA convida a população e os estabelecimentos públicos e pessoais a colaborarem com doações de tecidos e orçamento para manter a área funcionando.
A partir das ações inaugurais, a AHMUTHA está a promover, em dezembro de 2022 e janeiro de 2023, uma série de cursos.
O Primeiro Ciclo do Programa de Educação (EF) da AHMUTHA visa promover a disseminação do conhecimento sobre conteúdos e seus modos de atuação e investir em processos pedagógicos sobre memórias, histórias, museologia, produção de conhecimento e arquivos diversos.
As inscrições estão abertas e duram até o dia de início de cada curso. Os cursos frouxos, com capacidade para mais cem pessoas de acordo com a cota e há mais de 18 anos, são:
Ian esclarece que nenhuma sabedoria prévia é obrigatória e que as atividades práticas desenvolvidas podem, através da preferência e doação do participante, fazer parte da coleção AHMUTHA.
AHMUTHA foi desenhado por Ian Habib em 2021, durante o sexto, sétimo, oitavo e nono movimentos do museu, e é o resultado da comissão que ganhou o auxílio monetário do FUNDO ELAS Aviso Público Mulheres em Movimento 2021: reforçar a solidariedade e aceitar como verdade com e EDITAL PROAC n° 28/2021 – MUSEUS E COLEÇÕES/REFORMA/EXTENSÃO/MODERNIZAÇÃO, através do Governo do Estado de São Paulo através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
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