A entrevista do Every Minute deste sábado (10) conversou com a secretária de Estado da Educação, professora Roseane Vasconcelos. Ela falou sobre os projetos recordes para 2023 e a luta contra o bullying nas escolas. Além disso, o secretário levantou a opção de contratar mais e monitorar a rede estadual.
Confira abaixo:
CM: O Cartão 10 da Escola incentivou a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que está lendo a proposta para colocá-la em vigor no país. Como o senhor vê essa progressão?
RV: Um avanço muito importante, especialmente para o nosso estado de Alagoas, que tem sido considerado o país inteiro com o maior número de analfabetos e tem tido os piores índices. Nos mais de 8 anos, crescemos em todos os aspectos, especialmente no campo da educação. Somos muito reverenciados que o estado está servindo de referência para o país para um programa voltado para os demais alagoanos, pensando nas dificuldades enfrentadas pelo Estado de Alagoas para manter os escolares em sala de aula. Esta dotação será alargada a todo o país. [Estou] muito satisfeito com a iniciativa do nosso presidente Lula de ver que o que ele pintou no Nordeste, em um estado tão pequeno, pode pintar para todo o país.
CM: Quais são os planos da Secretaria de Educação para 2023 em Alagoas?
RV: Em 2023, nosso governo estará muito focado na alfabetização na idade certa. Foi apontado que somos um dos estados com maior número de analfabetos do país, então temos que enfrentar isso desde a primeira infância, ensinar nossos jovens a ler e escrever na idade certa para que não analfabetos adultos. Trabalharemos arduamente com esses adultos para que sejam informados para ler, escrever e ser cidadãos ativos na sociedade. Estamos muito envolvidos em trazer escolas de tempo integral, quanto mais tempo o aluno permanecer na escola, mais bem sucedido ele será em sua vida.
CM: Quais são as situações exigentes de ser e comandar um portfólio tão gigante?
RV: O desafio é enorme. Quanto mais mulheres há na política, mais política há para as mulheres. A sociedade ainda vê mulheres nos cargos mais baixos, e o Paulo [Dantas] fez isso, fez essa diferença, fez isso agora no governo dele e vai fazer. em seu próximo governo. É muito difícil para uma mulher estar no comando de um caso massivo. Não só na educação, mas também em outros departamentos, porque ainda temos homens que não precisam ser controlados e nem precisam de um percentual desses espaços com mulheres. Aos poucos vamos nos apegando e conquistando nossos espaços.
CM: Ainda estamos vendo bullying e ataques nas escolas. Você tem uma tarefa para minimizá-los ou está pensando em criar um?
RV: Temos vários projetos. A sociedade tem esse grande desafio, seja nas redes estaduais e municipais. A Educação Nacional tem vários parceiros que lidam com o tema dentro da unidade escolar com professores, outras pessoas treinadas para pintar sobre o assunto. Temos alianças com o Ministério do Estado, que trabalha em colaboração com a unidade escolar, com professores e projetos. Precisamos nos expandir ainda mais para acabar com esse enorme desafio que aflige a sociedade alagoana.
CM: A secretaria está lendo a opção de contratar mais e monitora para a rede estadual?
RV: O Ministério da Educação abriu inscrições. Já somos a empresa alagoana para se cadastrar, fazer o pré-cadastro e após essa pré-inscrição e confirmação, veremos a falta de profissionais em nossas escolas. No ano passado, realizamos um festival para cerca de 3. 000 professores e todos eles foram convidados.
* Estagiário de Supervisão do Conselho Editorial
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