Com Fávaro na agricultura, Neri Geller é convocado para o cargo de secretário no ministério

Com a convocação do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) transmitida para tomar posse do Ministério da Agricultura, a expectativa é que o deputado federal Neri Geller (PP-MT), que concorre ao mesmo cargo, substitua a Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura. carteira ou algum outro quadro competente do Ministério da Agricultura como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O conceito dessa composição é contemplar os dois grandes aliados políticos do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no setor agroalimentar.

Durante a campanha, Fávaro e Geller foram dois dos poucos nomes do setor que não só reivindicaram seu apoio a Lula, mas também quadros para a vitória do PT em um segmento suscetível a votar no presidente Jair Bolsonaro (PL). Após as eleições, os dois parlamentares foram convocados para assumir o mesmo cargo: o comando da Agricultura no governo de longo prazo.

Ele culpou Fávaro pelo fato de sua vice, a empresária Margareth Gettert Buzetti, ter cargos bolsonaristas. Os aliados de Favaro trabalharam para moldar o discurso de Buzetti e conseguiram desassociá-la do PP. No dia 23 de dezembro, a empresária deixou o PP e ingressou no PSD, a lenda de Fávaro. Até a associação acontecer, a preocupação do PSD era que Buzetti não fosse para a bancada em projetos favoráveis ao governo de longo prazo.

Terminado o impasse, Favaro deverá assumir o Ministério da Agricultura, com o da bancada petista, enquanto agora Geller é convocado para assumir o lugar do secretário-executivo da pasta ou Conab, com o do vice-presidente. -Presidente – eleito Geraldo Alckmin (PSB) e presidente do PT Gleisi Hoffmann. O objetivo da costura não é deixar Geller exposto. O deputado federal foi candidato ao Senado de Mato Grosso e não foi eleito. O vazio foi para Wellington Fagundes (PL-MT).

Enquanto o secretário-executivo é o cargo mais importante no momento, garantindo ao ocupante o prestígio de ministro interino, quando o titular viaja para fora do país, por exemplo, a Conab é uma empresa estatal, com orçamento de até R$ 900 milhões, é bastante cobiçada politicamente. Com o Brasil representado, os conselhos de administração e superintendências da empresa são divididos em candidatos partidários.

“Estou extremamente feliz com a nomeação de Fávaro e faremos um trabalho maravilhoso juntos”, disse Geller à GLOBO.

No início da semana passada, Favaro se reuniu com Lula em Brasília. Ele deixou o hotel onde o presidente eleito está hospedado com seu apelo à Agricultura quase confirmado. Ele chegou a dizer que conversaria com o presidente de longa data do BNDES, Aloizio Mercadante, e Rui Costa, que assumirá a Casa Civil, a criação de uma linha de crédito para financiar a recuperação de espaços degradados para o plantio de alimentos.

Uma das maiores demandas de Fávaro será alinhar o discurso e as posições de todo o agronegócio brasileiro com o domínio ambiental do governo Lula. O Brasil está sob pressão estrangeira, principalmente de países europeus, que ameaçam não comprar produtos de áreas desmatadas ilegalmente.

Com a nomeação de Fávaro para a Agricultura, o PSD no Senado terá duas convocações na Esplanada. O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) é o favorito para assumir a liderança de Minas e Energia. A situação desencadeou o descontentamento da bancada partidária na Câmara, que tinha o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) praticamente certo de levar o Turismo até sua convocação, se opôs ao veto de Lula. A pasta já foi apresentada à bancada União Brasil no Senado.

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