Enquanto 2022 marcou a perda de grandes nomes do cenário nacional, como o poeta fundador de Novos Baianos (Luiz Galvão); Erasmo Carlos; Elza Soares, Gal Costa e o maior peso-galo do boxe, Eder Jofre – além da rainha Isabel II -, Mato Grosso do Sul também se despediu de outros personagens que marcaram sua história.
Descubra abaixo, mês a mês, a retrospectiva de quem fez o seu caminho em 2022:
No início deste ano, o estado se despediu de seu ex-secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Paulo Correa da Costa, que morreu de dores de cabeça por Covid-19 em 26 de janeiro.
Paulo foi secretário do então governador de Mato Grosso do Sul, Wilson Barbosa Martins, entre 1984 e 1985.
Outra ex-secretária de Estado, neste caso da Educação, fez a sua transição este ano. Leocádia Aglaé Petry Leme, de 73 anos, morreu após estar na noite de 20 de fevereiro, na região central de Campo Grande.
Leocádia ocupou a pasta de Estado entre 1991 e 1994, no governo de Pedro Pedrossian, sendo um dos fos do Partido Democrático do Trabalho (PDT-MS).
Nas “velhas” festividades para melhor, Oswaldo Possari morreu no dia 15 de abril, aos 75 anos.
Ex-vice-prefeito de Campo Grande, Possari com André Puccinelli por dois mandatos, entre 1997 e 2004.
Deixando os políticos para trás, May chegou ao sul de Mato Grosso para se despedir do ícone sertanejo MS “Amambai”.
Parceiro da icônica dupla Ambambai e Amambaí, Ermídio Umar faleceu no dia 4 de maio.
Vale ressaltar que a dupla -que tem uma discografia de mais de 15 álbuns- é o primeiro chamamé em espanhol gravado no Brasil.
Além dele, outro músico sertanejo, Aleksandro Talhari Correia, de 34 anos, que se destacou por fazer uma música com Conrado, morreu em maio após uma reviravolta do destino envolvendo o ônibus da dupla.
Nascido em Dourada, Aleksandro morreu no dia 7 de maio, em uma tragédia em São Paulo, na qual morreram cinco pessoas.
Conrado e Aleksandro iniciaram sua carreira em Dourados, alcançando a sorte nacional em 2009, quando lançaram a música “Certos Detalles”, em parceria com o cantor Luan Santana.
Ainda neste mês, o município de Cassilândia se despediu de seu prefeito, Jair Boni, que morreu no último dia de maio, após 25 dias de internação.
Boni em seu quinto mandato consecutivo, sendo eleito em 2020 com 4. 600 votos, ou 46%. Jair deixou cinco filhos e uma esposa.
No dia 1º de junho, MS se despediu de seu ex-assessor e ex-secretário de Planejamento e Ciência e Tecnologia do Estado, Francisco Fausto Matto Grosso.
Fausto morreu aos 73 anos, enquanto professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Fez carreira política dentro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), também nas décadas de 1970 e 1980.
Ainda neste mês, a cantora mato-grossense do Sul, Delanira Pereira Gonçalves – eternizada na história e nos corações a chamada “Delinha” – morreu aos 85 anos.
Sofrendo de problemas respiratórios, Delinha morreu em casa, e desde 2021 sua condição física já está preocupada após uma queda sofrida pela cantora após um show.
Natural de Maracaju, Delinha chegou a Campo Grande aos oito anos de idade, incentivada na música desde cedo através de sua mãe, integrando o coro da Igreja do Perpétuo Socorro.
Com seu parceiro Délio, com quem dividiu palcos por mais de meio século, lançaram 32 músicas, somando LPs, CDs, DVDs e singles.
Ainda em junho, Marisa Mujica, proprietária de um dos primeiros pontos de venda que abriu no Shopping Campo Grande, faleceu no dia 19.
Nascida em Corumbá, ela lutou contra a doença de Alzheimer e dores de cabeça decorrentes de parada cardíaca por cerca de cinco anos.
Bougainville, sua primeira loja de roupas na cidade, e também possuía a famosa Ma. Mu.
Em seu nono mês, 2022 foi marcado pela morte dos veteranos locais remanescentes que lutaram contra o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial.
Agostinho Gonçalves da Mota, veterano do 11º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e faleceu no dia 6 de setembro, aos 97 anos.
Ele é um dos quase mil soldados, de Mato Grosso do Sul, que entre 1944 e 1945 foram com a FEB para a Itália, e apenas um ainda está vivo.
Depois dele, André Ragalzi morreu, aos 101 anos, em 29 de setembro. Nascido em 1921, ingressou no Exército Brasileiro no 10º Regimento de Cavalaria Bela Vista, em 1944.
Representante da cultura regional, o publicitário Francisco Saturnino Lacerda Filho, um dos criadores do Grupo Carrega, morreu aos 76 anos.
“Chico” sofria de Alzheimer e morreu nesta terça-feira, 18 de outubro, na Unimed, em Campo Grande.
Além de ser um dos criadores do Grupo Acaba – fundado em 1969 – ele também é culpado de Arte.
Reconhecido nacionalmente, “Sargento Pincel”, Roberto Guilherme faleceu no dia 10 de novembro, no Rio de Janeiro.
Nascido em Ladário, em 1938, Roberto teve sorte na TV Globo e tocou com nomes como Renato Aragão, Didi, além do comediante Dedé Santana.
No mês, o ex-prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda, morreu aos 69 anos.
Advogado americano aposentado, ele passou os últimos anos de sua vida lidando com questões do centro da cidade.
O último mês de 2022 resultou na morte de Gilmar Calonga, treinador de futebol de Aquidauana, que se declarou campeão com o Comercial em 2015.
Calonga sofreu um ataque do pivô após um voleio no dia 7 deste último mês de 2022.
Sua vitória no campeonato mato-grossense vem um ano após o início de sua carreira de treinador.
Dois dias após a morte de Calonga, em 9 de dezembro, o editor da revista UFO Ademar Gevaerd morreu.
Depois de uma reviravolta do destino doméstico em 30 de novembro, ele foi hospitalizado em estado muito grave.
Sua fama veio após a fundação da UFO, atualmente parte da década de 1980, sendo produzidas as primeiras edições da revista na gráfica de Brasília, Campo Grande.
Antes da mudança de Gevaerd para o Paraná, a editora doou o acervo de OVNIs, que está alojado no Museu da Imagem e do Som, no Mato Grosso do Sul.
Finalmente, dois dias antes do Natal, a ex-primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Maria Aparecida Pedrossian, morreu aos 88 anos após um ataque ao centro em 21 de dezembro.
Esposa do ex-governador Pedro Pedrossian, Maria Aparecida Pedrossian está eternizada em Campo Grande, com um distrito da capital nomeado em sua homenagem, além do hospital universitário que leva seu nome.
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O deputado reeleito Carlos Alberto David dos Santos, coronel David, do PL, usou as redes sociais para protestar contra a deliberação publicada nesta segunda-feira 26 no Diário Oficial da União de Mato Grosso do Sul, que propõe que mulheres travestis e transexuais terão que “usar o banheiro feminino e crianças transexuais e homens terão que usar o banheiro masculino”.
A proposta surgiu de uma nota técnica produzida pelo Conselho LGBT de MS. Os banheiros em questão estão localizados em escolas públicas.
Em sua conta no Instagram, o parlamentar mostra pela primeira vez um vídeo supostamente gravado na Universidade de Brasília, na UnB, com cenas de uma discussão imaginária entre uma jovem e uma pessoa transgênero. A briga teria ocorrido no banheiro feminino.
Pouco depois, o deputado aparece e declara: “Ao longo da minha carreira privada e profissional tenho atuado em todos os momentos em defesa dos direitos individuais e das minorias, mas não é imaginável contentar-me com aquela mulher que tanto lutou e está a lutar pelos seus espaços, ver a sua privacidade e segurança ameaçadas”.
Em seguida, na sequência, o coronel David deixa uma mensagem: “Já transmiti ao governador o pedido de cancelamento e/ou proibição de autorização do uso de pessoas transgênero nas escolas, conforme registrado no número de deliberação do CELGBT/MS. 1, de 21 de dezembro de 2022, publicado no Diário Oficial Eletrônico nº 11. 022, de 26 de dezembro de 2022”.
A sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros) é um movimento que, para seus membros, é “de origem civil e social e busca proteger a aceitação de outras pessoas LGBT na sociedade”.
O parlamentar o define da seguinte forma: “Minha posição não é discriminatória e não faz menção ao nome da empresa, que é garantido por lei federal. Trata-se apenas de salvaguardar os direitos e liberdades constitucionais”.
O governo estadual ainda se pronunciou sobre o pedido do deputado.
A Comissão LGBT, conforme nota técnica, possui (quatro) cargos, preenchidos por meio de 3 (três) órgãos governamentais e 1 (uma) organização não governamental que atua no fundo educacional, a saber: 1) Secretaria Estadual de Educação, 2 ) Subsecretário de Estado de Políticas Públicas LGBT, 3) Defensoria Pública do Estado e, ) Centro Universitário da Capital UNIGRAN.
De acordo com a comissão: “ressalta-se que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) aparece, no ato deliberativo, como um estabelecimento convidado a colaborar e acompanhar todo o procedimento de estrutura do documento em questão. “.
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Nos últimos dias do ano, o município de Campo Grande vai adiantar os salários de dezembro dos municipais para esta quinta-feira (29).
Inicialmente, as faturas seriam feitas aos sábados (31). Para aposentados e aposentados, os salários já foram depositados.
São aproximadamente 27 mil funcionários municipais. Como já defendeu através do Correio do Estado, o executivo pode terminar o ano com o teto dos salários ultrapassado.
O limite máximo de gastos está próximo de atingir o teto legal por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal (FRA) de 54%. Para encontrar uma saída, o corredor da cidade já exonerou mais de uma centena de servidores comissionados.
Os servidores públicos estaduais já recebiam seus salários de dezembro nesta sexta-feira (23). São R$ 432,2 milhões de receitas, pagas antecipadamente.
Com a quitação, o estado fecha o cronograma de pagamento de fim de ano para servidores.
Entre ativos e inativos, como aposentados e aposentados, o Estado conta com cerca de 85 mil funcionários, segundo o conhecimento da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização).