O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) renovou dois alertas para chuvas fortes nesta terça-feira (13) em Mato Grosso do Sul. Com exceção da região sul, todos os demais municípios podem registrar chuvas de 20 a cem mm consistentes com o dia, com ventos de cem km/h.
O alerta laranja, com grau de gravidade de perigo, começa às 9h30 e segue até as 10h desta quarta-feira (14), com atenção para chuvas entre 30 e 60 mm consistentes por hora ou 50 e 100 mm consistentes durante o dia, com ventos intensos de 60 a cem km/h.
A condição está em alerta máximo por causa da ameaça de quedas de energia, queda de galhos de árvores, inundações e choques elétricos.
As cidades desta banda são: Água Clara, Alcinópolis, Anaurilândia, Angélica, Aparecida do Taboado, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Inocência, Ivinhema, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paraíso das Águas, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Taquarussu e Três Lagoas.
No nível amarelo, que indica o grau de severidade do perigo potencial, o volume de chuva pode ultrapassar 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia, com ventos intensos de 40 a 60 km/h, em 46 municípios:
Alcinópolis, Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Batayporã, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Campo Grande, Caracol, Corguinho, Corumbá, Coxim, Deodápolis, Dois Irmãos Buriti, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Itaporã, Ivinhema, Jaraguari, Jardim, Ladário, Maracaju, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Pedro Gomes, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Sonora, Taquarussu, Terenos e Vicentina.
De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), as instabilidades atmosféricas ocorrem devido ao avanço de uma frente oceânica sem sangue, combinada com o envio de calor e umidade da Amazônia e a funcionalidade de uma fórmula de baixa tensão atmosférica no Paraguai.
O fluxo de ventos nos graus superiores da atmosfera, o anticiclone boliviano, também favorece a formação de instabilidades atmosféricas, contribuindo para a formação de nuvens e chuva.