Mais uma página infeliz na história do Brasil a passar

Blog com notícias, comentários, vinhetas e pesquisas sobre o que acontece na política brasileira. Por Ricardo Noblat e sua equipe

28/12/2022 06:00, atualizado em 28/12/2022 08:48

O que diz sobre a capacidade de avaliação dos comandantes do Exército brasileiro o que foi dado a Jair Bolsonaro para eleger presidente, governar e sair para se reeleger?

Eles conheciam o candidato melhor do que ninguém. Como soldado, ele se destacou em eventos de atletismo, sprints. Por isso, ganhou o apelido de “Cavalão”.

Certa vez, ele impediu que um colega se afogasse. Ele era um garimpeiro de ouro enquanto usava seu uniforme, o que ele proibiu. Planejando bombardeios em quartéis para exigir salários mais altos.

Julgado perante o tribunal militar, ele negociou sua aposentadoria do exército em troca do posto de capitão. Proibidos os ambientes comuns do exército. Nem seus filhos.

Em nota ao think tank da Fundação Getúlio Vargas, o general Ernesto Geisel, terceiro presidente da ditadura de 1964, chamou a medida de “doença militar”. Era o que era.

Intelectualmente limitado, sem nunca ter lido um e-book como ele mesmo confessa e se orgulha disso, ele entrou na política como um lobista casual para as Forças Armadas que o reconheceram como tal.

Ele foi eleito e reeleito sete vezes como membro do clero descendente. Na Câmara, ele nunca ocupou um alto cargo, presidiu uma comissão técnica ou aprovou um único projeto de lei.

Treze candidatos concorreram na eleição presidencial de 2018, incluindo 3 que governaram estados, 3 ex-ministros, um senador e um empresário.

Por que os comandantes do Exército, chefiados pelo general Eduardo Villas Bôas, preferiram Bolsonaro a qualquer outro nome?Logomarca Bolsonaro, quem eles conheciam tão bem?

Porque Bolsonaro tem mais chances de te salvar o retorno da esquerda (Lula-Haddad) ao poder, e também da centro-esquerda (Ciro Gomes). Porque com Bolsonaro voltariam ao poder.

Ele não estava preparado? Eles sabiam disso. Nunca pensaram o contrário. Mas Bolsonaro cumpriria suas ordens, lhes deixaria espaço no governo, daria prioridade às suas diretrizes.

Os generais vêem soldados de infantaria e oficiais como outras pessoas que lhes devem lealdade. Missão dada, projeto cumprido. O projeto confiado a Bolsonaro se resume a uma coisa: a esquerda, nunca mais.

Não há corpo de trabalhadores do exército de esquerda em nenhuma das 3 armas. Houve até 64 quando alguns foram expurgados. A formação do exército é de direita, tem sido, não é nova e nunca vai mudar. .

Além disso, eles estão aterrorizados com os civis e têm a última palavra diante das ameaças anti-República que proclamaram através de um golpe de Estado. Os Patriots são eles.

Goste ou não, graças às pinturas e graça de seus líderes, as Forças Armadas sairão menores do que entraram na aventura do único presidente que não foi reeleito.

Especialmente porque aprovaram seus atos máximos excessivos e irracionais com base no mantra do general Eduardo Pazuello de “aqueles que podem, obedecem àqueles que fazem sentido”.

Seguem-se ordens absurdas que são aprovadas contra os regulamentos e a legislação do exército, aprendem os oficiais. Mas esses são apenas abobrinha. Se assim for, não haveria acertos ou repetições de hits.

Não foi por obediência a Bolsonaro que os comandantes do Exército abrigaram milhares de insurgentes radicais que pediram um golpe de Estado à porta dos quartéis; É por afinidade com eles.

Por que eles resistiram até tirá-los de lá?O que eles estão esperando para se sentirem isentos de cumprimentar o presidente eleito?Um milagre?Um golpe de sucesso?

Lula, o presidente que encheu os cofres das Forças Armadas com dinheiro para modernizá-los; Dilma também. Bolsonaro cobriu as carteiras dos funcionários com dinheiro; Melhorou.

A história do Brasil está cheia de páginas infelizes. No próximo domingo, será filmado. É isso que a grande maioria dos brasileiros quer.

“No Brasil, o direito ao protesto não violento é garantido. Se a moção valoriza a paz, eles têm o direito de permanecer o tempo que julgarem necessário. (Anderson Torres, ministro da Justiça, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, sobre os golpistas acampados)

É por isso que esse excesso climático é qualificado como uma bomba de ciclone, dada a força com que perturba a atmosfera decrescente.

Legenda já chamou PFL, PDS e Arena e apoiou a ditadura militar.

Em breve

Triste fim daqueles que tentaram se imortalizar no poder

Anderson Torres

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