O governador diz que vai cumprir em até 48 horas a resolução que determinou a intervenção na saúde de Cuiabá

O Conselho Estadual emitiu recentemente uma nota informando que o governador Mauro Mendes cumprirá, em até 48 horas após a convocação, a determinação de interferir na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

A resolução é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que deferiu o pedido do Ministério Público do Estado, e proferida hoje por meio do juiz Orlando de Almeida Perri. O documento nota que a intervenção dura 180 dias.

O governador Mauro Mendes deverá apresentar, no prazo de 15 dias, um plano de intervenção com as medidas que irá adotar, bem como apresentar relatórios bimestrais sobre as medidas adotadas.

“Diante do exposto, estou satisfeito com a medida cautelar justificada por meio da Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso e com a intervenção do Estado de Mato Grosso no município de Cuiabá, em especial para atuar no quadro de aptidão, acrescentando direção direta e oblíqua [Empresa Cuiabana de Saúde], concedendo ao interveniente, que atualizará o prefeito municipal exclusivamente nesta pasta, amplos poderes de controle e direção, podendo fatorar decretos, atas, acrescentar atas orçamentárias, fazer nomeações, demissões, medidas imperativas para subordinados e demais agentes da secretaria, até que todas as medidas obrigatórias para a regularização da idoneidade no município de Cuiabá sejam bem cumpridas”, Ele cita um trecho da decisão.

O prefeito Emanuel Pinheiro venceu a resolução em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Ele lamentou a resolução e deixou a entrevista para se reunir com o procurador-geral do município.

No despacho, o juiz de paz argumentou que Emanuel não cumpriu uma série de decisões judiciais sobre a aptidão. Estes provêm da não celebração de contratos transitórios sem um processo variado, da criação de concursos públicos e da publicação de dados no portal da transparência. “Houve tanto descumprimento das decisões judiciais, que se arrastam desde 2014, tantas falsas promessas, tantos subterfúgios apresentados, que não há mais confiança de que o festival possa tomar uma posição e, se isso ocorrer quando as outras pessoas aprovadas forem chamadas e as posições forem preenchidas”, disse Perri.

O prefeito da capital e os membros da prefeitura também não podem interferir nas decisões do Estado, sob pena de incorrer em irregularidades administrativas. O prefeito e demais secretários municipais são avisados de que qualquer interferência que se apresente à atividade do intruso será pensada como crime de desobediência e, quando for o caso, de responsabilidade, além de irregularidades administrativas imagináveis”, concluiu.

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