Subscreva a nossa newsletter
Luiz Carlos Ramos Filho (PMN), 46 anos, formado em economia e administração de empresas e foi eleito para seu primeiro mandato como conselheiro em 2016. Seu trabalho árduo em defesa dos animais o levou à presidência da Comissão de Defesa dos Animais, onde fez realizações maravilhosas semelhantes à bela, mas difícil causa. No Rio de Janeiro, o prefeito é, sem dúvida, o último defensor ativo daqueles que não conseguem se expressar. Foram muitos os projetos através de Luiz Carlos Ramos Filho para combater o abuso de animais. . À frente da Secretaria Especial Municipal de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA), em 2015, o então secretário controlava a atualização das carruagens de cavalos de Paquetá com carroças elétricas. Também foi uma vitória para ele proibir a partida de pinturas de fogo barulhentas na cidade. A medida visa proteger animais, crianças autistas e idosos.
O DIÁRIO DO RIO conversou com o vereador Luiz Carlos Ramos Filho para saber mais sobre suas pinturas em prol da causa animal.
Diário do Rio – Ultimamente você é o maior defensor dos animais conhecido no Rio de Janeiro. Por que você aceitou esse programa complicado?
Luiz Carlos Ramos Filho – Procuro proteger quem não tem voz. Os animais me comoveram muito e as coisas aconteceram. Até 2015, fui nomeado chefe da Secretaria Municipal Especial de Promoção e Defesa dos Animais. (SEPDA), onde eu era capaz de fazer um monte de coisas inteligentes para os animais. A troca de carrinhos por carrinhos elétricos em Paquetá foi uma delas. A causa animal se move e me move.
DDR – O senhor obteve uma vitória na Câmara Municipal com a aprovação do projeto de lei que modifica a Lei Orgânica do Município, nº 22/2018, que proíbe o acendimento de fogos de artifício barulhentos na cidade. Quais foram as motivações que o levaram a proteger essa causa?
LCRF – Aqueles que amam os animais não podem se contentar com o efeito destrutivo do som dos fogos de artifício. Os animais têm uma orelha muito delicada e sofrem um ponto de tensão que pode levar à morte. E não são só eles que sofrem. Outras pessoas autistas também sofrem de ruído. Muitos deles sofrem convulsões. Não podemos olhar para este sofrimento de braços cruzados. Desde o meu primeiro mandato, tenho me comprometido a acabar com tanto sofrimento. Agora fui responsável por conscientizar os cidadãos, outros vereadores e o governo. Eu sou muito feliz. Percebo que isso é uma contribuição maravilhosa para a sociedade.
DDR – Em 2023, a cidade merece ter seu primeiro hospital veterinário público, segundo a Câmara Municipal. Na sua avaliação, qual será o efeito da medida sobre a população mais carenciada que não pode aceder presencialmente às instalações veterinárias?Clínico?
LCRF – A criação de um hospital veterinário público é uma reivindicação de longa data da causa animal. Nunca entendi como o Rio de Janeiro pode ficar para trás, quando municípios muito menores já entendiam a importância e a necessidade de ter um hospital veterinário público funcionando. em suas áreas. Durante muito tempo, tentamos mostrar ao governo municipal que a estrutura de um hospital para tratar animais era de grande importância para a cidade. Ao mesmo tempo, estamos lutando para reformar o hospital veterinário da Federal Rural. Universidade do Rio de Janeiro (UFRRJ) que, com sede em Seropédica, trata animais dos bairros da zona oeste da cidade. Não ficamos de braços cruzados, até fomos a Brasília buscar um orçamento federal para destinar para a causa animal.
DDR – Segundo a prefeitura, a Fazenda Modelo abriga cerca de 800 animais. Infelizmente, as campanhas de adoção têm pouco apoio público. Os cariocas adotam animais de abrigos?
LCRF – Acho que a verdade está mudando. As pessoas estão cientes do desejo de adotar animais, além de esterilizá-los.
DDR – O senhor é presidente da Comissão Permanente de Defesa Animal da Câmara. Quais são os projectos máximos que estão a ser discutidos recentemente na Comissão?
LCRF – A inauguração do primeiro hospital veterinário público, a ampliação da castração e dos abrigos, além de uma cruzada muito forte pela adoção e contra o abuso.
DDR – A Prefeitura do Rio realiza intensas campanhas de castração e vacinação de animais. Qual é a sua uma dessas ações? A população está aceitando esses motivos adequadamente?
LCRF – Nem sempre. Eu sou o único da lei que criou o Castramóvel. Acho que o veículo adaptado à castração pode ajudar muito. Mas ainda queremos ampliar o atendimento, e outras pessoas querem perceber que a castração é muito importante para evitar ninhadas indesejadas. A campanha de vacinação, em 2020, não foi realizada porque o governo federal não enviou a vacina antirrábica. Em 2021, o clube estava em baixa, provavelmente devido à pandemia. Este ano deu um grande passo em frente.
DDR: Em várias partes da cidade, outros moradores de rua são vistos pedindo doações com cães. Muitas vezes, depois de usados, esses animais são deixados sozinhos. No centro do Rio, é imaginável ver vários animais abandonados. O que você pode fazer para combater essa prática?
LCRF – Infelizmente, os animais são vítimas de muita crueldade. Acredito que agora, com o estilo de vida da lei que tipifica o abuso de animais como crime, somado à imposição de penas, a ocorrência diminuirá. Terá de haver uma punição. O público terá que denunciar e qualificar o governo para coibir crimes contra animais.
DDR – De acordo com a Lei 9605/95 Art. 32 “Praticar um ato de abuso, maus-tratos, lesão ou mutilação de animais selvagens, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” é um crime, punível com privação de liberdade de 3 meses a cinco anos, multa e proibição de detenção. Na sua opinião, os abusadores de animais são punidos?
LCRF – São, sim. A lei é recente. Ainda temos um longo caminho a percorrer.
DDR: Qual é a sua avaliação da sua funcionalidade em 2022 e qual é a sua avaliação para 2023?
LCRF – Em 2022, após longas negociações, consegui que a dotação que proibia o uso de fogos de artifício ruidosos fosse aprovada. O que é certamente uma conquista maravilhosa. Estou muito satisfeito com esta vitória, que não é apenas o meu mandato, mas a causa animal total. e pais de autistas. Para o próximo ano, temos a tarefa de punir aqueles que acendem fogos de artifício que, além de atormentar animais, autistas, idosos, jovens e doentes, colocam em risco a vida das pessoas. Seja punido!