Mato Grosso do Sul é um dos 22 que registraram queda no volume de serviços

Mato Grosso do Sul não teve bom desempenho em termos de volume de serviços, sendo o resultado de outubro (-5,5%) o pior momento do índice de outubro da série antiga, com ajuste sazonal, iniciado em 2011.

Como observou o cientista do conhecimento, doutor em economia, Michel Constantino – desde que o indicador quebrou um antigo recorde nacional em setembro (-), a queda daquele mês já era esperada no mercado, seja no setor nacional e estadual, devido a mudanças no consumo e na produção no final do ano em relação às expectativas para o ano seguinte.

Constantino questiona a importância do setor de serviços, que responde por mais de uma parte do percentual do Produto Interno Bruto (PIB), tanto nos Estados Unidos quanto no país, mas em MS acompanha a sazonalidade da economia local, segundo o economista.

“Experimentou uma forte expansão após o fechamento das empresas em 2021 e continuou a crescer exponencialmente em 2022, a queda deste mês já era esperada no mercado, seja no setor doméstico e estadual, pois há mudanças na entrada e produção no final. do ano sobre as expectativas para o ano que vem”, disse.

Na comparação com o mesmo mês de 2021, Mato Grosso do Sul é um dos únicos 3 que apresentaram resultado negativo, sendo -6,3% no período.

Além do estado, Ceará (-1,5%) e Distrito Federal (-0,9%) registraram resultados negativos.

Apesar disso, Constantino alerta que as receitas do Estado olham para o resultado anual, que por sua vez se mantém positivo, com um volume máximo de arrecadação graças ao aumento de valor.

“A preocupação terá que existir em todos os setores, porém neste ano a justa expansão da economia nacional e estadual já está consolidada, o medo genuíno retorna para o ano que vem com as incertezas e assimetria de dados na caixa econômica do governo federal”, disse.

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

O volume doméstico caiu 0,6%, após um ganho de 5,8% de março a setembro. Esse indicador melhora, em relação ao mesmo mês de 2021, o que corresponde a um acumulado anual de 8,7%.

Em 12 meses, esse índice passou de 8,8% em setembro para 9,0% em outubro. Das cinco atividades pesquisadas, a queda monitorou em três, a saber:

Sobre o costume nesta época do ano, quando não há mais dinheiro com o pagamento do dia 13, além das promoções que bombeiam no final do ano, outras pessoas continuam terminando da mesma forma, segundo Michel Constantino.

“Um pequeno componente da população ainda está prevendo gastos no início do ano, mas o resto do plano e o consumo ainda está quente”, disse ele.

Para ele, a taxa máxima de juros é o que tem desacelerado alguns gastos, afetando todos os setores da economia, agregando serviços.

De acordo com o economista, essas taxas agora são para conter a ingestão e desencorajar os gastos de hoje, deixando-os para o futuro.

“A previsão ainda é incerta, terá dados sobre a política econômica do governo federal e sinais sobre inflação e taxas de juros, isso será esclarecido com a nomeação de ministros e seus grupos no governo eleito”, conclui.

 

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A partir de 1º de janeiro de 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciará seu terceiro mandato como presidente da República. Economistas de Mato Grosso do Sul escolheram as questões mais espinhosas para o início do novo governo Lula, incluindo o controle da inflação, a reforma tributária, a criação e a qualificação de tarefas.

Para o economista Eduardo Matos, “a inflação deve-se a dois grandes factores: os custos externos de materiais, como o petróleo e os fertilizantes, que ainda estão no topo, e o outro, que reflecte isso, são os custos do tecto de produção”.

O economista Renato Gomes cita a PEC Transição, que também pode ter sucesso em um total de 162 bilhões de reais se a arrecadação for acumulada. aumento da inflação”.

O economista Eugênio Pavão destaca que as taxas de juros máximas no Brasil, externalizadas por meio da taxa Selic, continuam caras à vista, resultando em menor investimento por meio das empresas.

Argumenta que “o governo federal estimula a expansão econômica por meio de gastos públicos, ampliando a receita para aumentar o Produto Interno Bruto [PIB], além das receitas”.

O economista Márcio Coutinho acredita que o governo cessante conseguiu adotar a política financeira correta, com um aumento das taxas de juros para inibir a entrada e envolver a inflação.

“O governo do PT está focado na previdência e vai gastar muito e, portanto, vai querer dinheiro, que virá com mais impostos ou empréstimos. “

A economista Adriana Mascarenhas sem rodeios, afirmando que as medidas tomadas por meio da equipe de transição geram insegurança, com a lacuna no teto de gastos.

Nesse cenário, ele considera complicado envolver inflação, “principalmente após a reação sangrenta do mercado monetário à nomeação de Fernando Haddad como ministro da Fazenda”.

Os cinco economistas foram unânimes em sua incerteza inicial sobre as medidas do novo governo para combater a inflação. Para todos, trata-se de manter as taxas de juros altas e conter a inflação cortando o consumo, o que está acontecendo.

Quanto à reforma tributária, os cinco economistas dizem que ela certamente terá que ser feita. Matos alerta que essa reforma é a que vem sendo discutida há algum tempo e, mesmo com muitos estudos, ainda não há consenso.

“A questão é sensível porque, por um lado, prejudica a arrecadação do Estado, que está inflado e quer para si um volume gigante de impostos, especialmente em um contexto em que se discute a lacuna no teto de gastos”, analisa. . Por outro lado, diz, a ocorrência máxima de impostos prejudica o setor produtivo.

O economista Renato Gomes defende uma simplificação do cálculo dos tributos, basicamente para as empresas, mas também para as pessoas físicas.

“Além da simplificação, o excesso de licenças e necessidades públicas para fazer negócios no país acaba se encaixando em uma taxa inibidora do empreendedorismo. Embora esta não seja uma medida que expressamente chega a um corte de tarifas, teria um efeito sobre a expansão da fonte geral do PIB”.

Pavão insiste que a reforma tributária é um dos pontos da modernização do funcionamento da economia.

“Hoje, por exemplo, a carga tributária é regressiva, ou seja, pune quem ganha menos, e tributa menos os lucros passivos, que são dividendos de estoque, fonte constante de renda de títulos no mercado monetário, com um departamento centralizado dentro do governo federal, seguido pelos governos estaduais, com pouca participação na distribuição do bolo aos municípios. No final do dia, outras pessoas vivem nas aldeias e há distúrbios com saúde, educação, segurança. “

Para Coutinho, não é mais imaginável acumular a carga tributária, e o caminho é “simplificar a tributação, que por ser complexa acaba causando uma distorção da arrecadação, com equalização entre estados”, disse.

Sobre o fator de qualificação da força de trabalho e criação de tarefas, os economistas disseram que é obrigatório manter-se atualizado e qualificado. Matos ressalta que o Brasil já está se reconectando com a geração de tarefas, no entanto, em um movimento em direção à ocupação casual.

“O emprego formal só se recuperará quando a atividade econômica também acelerar, juntamente com o acúmulo de salários pagos por meio do setor produtivo, que permanece abaixo das expectativas da massa de trabalhadores. “

O economista Renato Gomes desenterrou alguns números e disse que, desde o pico de 15% de desemprego atingido em 2020, o país segue uma tendência de queda na taxa, que agora é de 8%.

Para complementar essa taxa, ele destaca medidas como “baixar a taxa de empreendedorismo e estabilizar o preço de venda do dinheiro”.

Esse é um problema que permanece insolúvel, mesmo com a criação do Plano Real, em maio de 1994, cuja inflação acumulada é de 600%.

“No longo prazo, essa baixa formação de poupança pessoal, porque outras pessoas têm que se livrar de qualquer coisa que perde valor, acaba reduzindo a produção da economia”, diz ele.

Pavão ressalta que o incentivo à geração de empregos deve ser direcionado para setores que absorvem funcionários.

“Assim como os serviços civis e gerais, além de financiar as micro, pequenas e médias empresas, que são as maiores turbinas de emprego e renda”, disse.

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Com o início do novo ano, também é hora de pagar impostos como o IPTU. Para o ano que vem, a Câmara Municipal de Campo Grande espera que a arrecadação média chegue a 620 milhões de reais.

A assessoria da Diretoria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin) recomenda que os contribuintes mantenham suas dívidas em dia, a fim de que a chamada seja registrada nas agências de cobertura de crédito.

Todas as brochuras publicadas foram enviadas aos contribuintes. Como já noticiado pelo Correio do Estado, alguns contribuintes reclamaram da demora no recebimento das folhetos.

A Câmara Municipal argumentou que já o tinha enviado atempadamente para os Correios e que só pode responder por atrasos.

Por sorte, quem não receber os cartões em casa pode faturar o boleto de pagamento no site, perguntar por telefone das 7h30 às 18h, nos telefones (67) 4042-1320, (67) 98478-8873 e (67) 98471-0487.

Há também atendimento presencial, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Rua Cândido Mariano Rondon, 2655, Centro de Atendimento ao Cidadão.

O IPTU é um dos impostos utilizados para a divulgação de bens e para a população nas áreas de educação, saúde, segurança, investimento em infraestrutura.

No início de dezembro, a Câmara Municipal definiu as alíquotas para o pagamento do IPTU em 2023.

Quem pagar em dinheiro – até 10 de janeiro de 2023 – pode obter até 20% de desconto, desde que não tenha dívidas registradas como ativas no Tesouro Público Municipal.

Há ainda o pagamento, com duração que foi prorrogada para 12 meses, pagando a primeira parcela antes de 10 de janeiro.

Por despacho em Conselho, foi estabelecida a forma e a forma de pagamento do pagamento do ano seguinte, pelo que o pagamento será efetuado em prestações de acordo com os seguintes montantes:

 

 

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