O colunista Igor Gadelha, da página online Metrópoles, informou nesta segunda-feira (01/02) que, ao contrário dos principais ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomam hoje e terça-feira (01/03), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB) teria deixado o para quinta-feira (01/05) porque os nomes de sua equipe ainda são definitivos.
Na passada quinta-feira, disse ao Correio do Estado que já tinha iniciado contactos para instalar o seu equipamento de pintura à frente da pasta. “O Ministério do Planejamento foi incorporado com outros 3 ministérios para formar o Ministério da Economia, que também incluiu os Ministérios da Indústria e Comércio e Gestão. É por isso que dividimos posições e ajustamos equipes”, revelou.
Agora, segundo o colunista, Tebet tomou a decisão de adiar seu acesso oficial à pasta porque os nomes de sua equipe ainda são definitivos e, entre os cargos, estão as presidências do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele disse que estava pensando na nomeação de funcionários de carreira para os cargos e estava procurando os nomes mais produtivos.
De acordo com a ministra, uma vez concluída essa etapa, ela poderá prestar mais atenção ao dia a dia do trabalho do Ministério do Planejamento. “Ao iniciar meu mandato, Mato Grosso do Sul pode estar esperando por notícias inteligentes”, disse ele. . Vale lembrar que uma das bandeiras do senador é a retomada dos trabalhos de acabamento na usina de nitrogênio da Petrobras em Três Lagoas (MS).
No dia 27 de dezembro, o marido de Simone Tebet, o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB) e atual secretário-chefe da Casa Civil de Eduardo Riedel (PSDB), disse que a presença de sua esposa como ministra do Planejamento ajudaria a destravar obras vitais em Mato Grosso do Sul. “Provavelmente não teríamos uma ponte. Temos uma porta aberta. Até uma porta aberta”, brincou.
A pasta liderada por Simone Tebet será culpada do Plano de Parcerias e Investimentos (PPI), que administrará concessões públicas, parcerias público-privadas e privatizações (PPP). “Com o PPI estaremos na estrada e ferrovias. Temos também a fábrica de fertilizantes que está paralisada”, disse Eduardo Rocha, lembrando que o ministro de longo prazo terá uma discussão inteligente na Petrobras. Dito.
Unidade de Fertilizantes Petrobras Número 3 (UFN3), cujas pinturas foram interrompidas “Operação Lava Jato” com mais de 80% das pinturas finalizadas. Simone Tebet, então prefeita de Três Lagoas, cedeu a propriedade à Petrobras para construir a usina.
Um projeto de investimento multibilionário, ficou aquém no ano passado, no auge da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, dois dos fornecedores de fertilizantes do Brasil. Se estiver pronta, a UFN3 seria a maior usina de nitrogênio da América Latina.
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Como já anunciado pelo Correio do Estado, a eleição para eleger a nova diretoria de administradores da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) terá um bilhete de preço único para reeleger o prefeito de Nioaque, Valdir Couto Júnior (PSDB). A reportagem desta segunda-feira (01/02) informou que as inscrições para o preço do ingresso para o protesto terminaram no dia 31 de dezembro do ano passado e que apenas ele se inscreveu para participar da eleição marcada para o dia 10 de janeiro, das 8h às cinco da tarde.
Valdir Couto revelou que as bordas foram cortadas e, como ele relatou no mês passado, tudo foi para a placa de consenso. “Eu que o consenso foi alcançado graças ao mandato inteligente que eu tinha à frente da Assomasul. Temos tentado ter uma discussão aberta com todos os prefeitos, assim como com o governo estadual e o governo federal”, disse.
O presidente da Assomasul também atribui sua reeleição à presidência à presidência da República ao município implementado por meio do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e consolidado em sua gestão. Roces”, disse, lembrando que nesta altura parte de dezembro contou com a ajuda de 50 prefeitos e que já tem cerca de 70 prefeitos.
Além do prefeito Valdir Couto, o consenso inclui o prefeito de Antônio João, Agnaldo Marcelo da Silva Oliveira como primeiro vice-presidente, como segundo vice-presidente, a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, como secretária-geral, o prefeito de Alcinópolis, Dalmy Crisostomo da Silva, como primeiro tesoureiro, o prefeito de Itaquiraí, Thalles Henrique Tomazelli, e como segundo tesoureiro, o prefeito de Rio Negro, Cleidimar da Silva Camargo.
Quando o atual presidente da Assomasul anunciou o registro da lista de pré-selecionados, alguns prefeitos manifestaram seu descontentamento. O prefeito de Jateí, Eraldo Jorge Leite (PSDB), atual tesoureiro da Assomasul, questionou a declaração do presidente, dizendo que as decisões dos prefeitos de Nioaque são tomadas unilateralmente. Ele fez uma manobra obscura e usou forças ocultas para montar uma placa consensual, deixando vários prefeitos fora do processo. Fiquei sabendo disso pela imprensa e percebo que, em uma entidade como a Assomasul, toda a diretoria participa”, disse na ocasião.
O prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira (PSDB), revelou que teve que abandonar sua candidatura à presidência da Assomasul duas vezes com a promessa de que agora seria a sua vez. Ele apresentou sua candidatura de forma improvisada e já visitou outros prefeitos para consolidar sua reeleição. Defendi a oxigenação da Assomasul, pois não concordo com a forma como a entidade administra relegando as diretrizes municipais a segundo plano”, lamentou. .
No entanto, assim como o prefeito de Jateí, Edinaldo Bandeira não pretende concorrer à presidência da Assomasul, ao contrário do prefeito de Nioaque. “Eu me senti traída pelo grupo dele, desisti às vezes, sou ignorada. Tenho uma cisão na entidade, não vou disputar a eleição, prefiro Amambai e terminar meu mandato”, disse, e ressaltou que sai irritado com a falta de sombra do atual presidente.
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O ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) foi empossado na tarde desta segunda-feira (2) como ministro da Justiça no 3º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República.
O novo ministro fez um discurso com mensagens a bolsonaristas e manifestantes agindo em atos antidemocráticos.
Ele começou seu discurso cumprimentando a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, e aludindo aos embates entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o Judiciário.
Segundo o novo ministro, foi o Judiciário brasileiro que “garantiu o Estado Democrático de Direito em um momento tão complicado”.
O ministro, então, agradeceu ao presidente Lula e abordou ameaças antes da posse de que o PT subiria a rampa do Palácio do Planalto.
“Aconteceu na rampa e de lá governa a nossa nação. Sinto pena de todos que apostaram contra e hoje pagam a aposta”, disse.
O novo ministro também citou atos antidemocráticos, defendeu uma ação equilibrada, mas “fechando os olhos para o que aconteceu”.
Na altura, o ministro disse que os atos terroristas e os crimes contra o Estado Democrático de Direito são “crimes políticos muito graves”.
No momento em que ele mais aplaudiu quando prometeu à família de Marielle Franco que a Polícia Federal descobriria quem matou e ordenou a morte da vereadora, o crime ocorreu em 2018.
Quanto à escolha de Andrei, o delegado tem um histórico de proximidade com o PT – ele foi segurança de Dilma Rousseff em 2010 e nomeado para coordenar a segurança na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos no Brasil – o ministro disse em entrevista à Folha que a seleção era dele. .
“Pode ter havido uma denúncia se foi Lula quem nomeou Andrei. Repito que não foi Lula quem me nomeou, quem me nomeou. Acho que cumpre os critérios e estou muito satisfeito com a escolha. “
Entre eles, Martha Rodrigues de Assis Machado, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Tadeu Alencar, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Elias Vaz, da Secretaria Nacional de Assuntos Legislativos, Augusto Arruda Botelho, da Secretaria Nacional de Justiça e Rafael Velasco Brandani, da Secretaria Nacional de Política Criminal.
Brandani selecionado após a reação dos aliados do PT devido à nomeação do coronel Nivaldo César Restivo para o cargo. O exército envolvido no banho de sangue do Carandiru.
O agora ministro também teve que dar um passo atrás na nomeação do diretor-geral perpétuo da PRF. Após a ligação escolhida por meio dele, a do policial Edmar Camata, indicado como fã da Lava Jato e ex-juiz de Sergio Moro. , Dino nomeou Antonio Fernando Oliveira.
O novo ministro já disse à Folha de S. Paulo que pretende reconsiderar a força de segurança. O objetivo é revogar, por exemplo, a ordem que ampliou os poderes do FRP.
As prioridades de Dino para a nova liderança são operações na floresta amazônica, combate ao cibercrime e controle de armas. Nesta segunda-feira (2) foi publicado um decreto que lança a política de controle de armas.
Uma das medidas também promovidas por meio do Dino é o recadastramento de todas as armas do país em até 60 dias junto à Polícia Federal, seja a arma registrada no Sigma (sistema militar de controle de armas) do Exército.
“Ele [o decreto] trata de armas que já foram vendidas, isso vai ser discutido com o grupo de execução, tudo isso com a estruturação do programa de recompra. Mas é um decreto que vai na direção certa para reparar armas de fogo. . control”, disse ele. Dino.