Rolls-Royce Silver Wraith: veja os principais pontos do carro oficial dos presidentes do Brasil

Publicado em 01/02/2023 às 14:45.

Última atualização em 01/02/2023 às 14:46.

Fabricado em 1952, o Rolls-Royce Silver Wraith presidencial é um veículo raro no mundo automotivo. Como se isso não bastasse para ser o primeiro estilo produzido através do logotipo britânico após a Segunda Guerra Mundial, o estilo culpado de transportar chefes de Estado para o Brasil tem uma moldura feita especialmente através do construtor de carrocerias H. J. Mulliner

Para se ter uma noção do preço de mercado, existe uma unidade anunciada em anúncios classificados em Portugal por 94 mil euros, um preço de 533,4 mil reais em conversão direta. Mas o veículo à venda não tem o mesmo preço que a versão conversível, com teto conversível, que temos aqui.

De acordo com a descrição no site europeu, o estilo também foi construído em 1952 e tem 4 portas, mas a direção está no lado direito (na mão inglesa) e a transmissão é manual. Na versão anterior, o endereço está no lado direito. A caixa de velocidades esquerda e velocidades é uma automática de 4 velocidades, uma verdadeira relíquia para a época.

Se a edição sem nome que será realizada na Europa ainda não encontrou um comprador, mesmo após 8 meses de comercialização, a “brasileira” Rolls-Royce é um legado da Presidência da República e também pode ser considerada uma joia nacional. É por isso que o preço de mercado não tem preço.

O carro tem 70 anos e acompanha presidentes eleitos desde a década de 1950, somando a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O clássico Rolls-Royce Silver Wraith foi usado pela primeira vez na propriedade de Juscelino Kubitschek em 1956, segundo dados do Itamaraty.

Além das posses, com o automóvel inglês foi criada outra cultura, a de participar dos desfiles anuais de 7 de setembro. O Rolls-Royce, que era transportado por via marítima de Londres para o Rio de Janeiro em 1953, foi “criado” na época do governo de Getúlio Vargas, em fevereiro do mesmo ano, na cidade de Volta Redonda (RJ).

Em sua única parada no Brasil, em 1968, a rainha Isabel II, que morreu em setembro do ano passado, bateu no carro histórico nos arredores do Rio de Janeiro. Antes dela, outro líder estrangeiro, Charles de Gaulle, ex-presidente da França, também havia dirigido o carro, sua escala no país em outubro de 1964.

Dez anos depois, em 1974, o carro foi usado pelo general Médici no rito oficial de inauguração da Ponte Rio-Niterói. Ele estava acompanhado pelo então ministro dos Transportes, Mario Andreazza.

Em 2001, Tony Blair, então primeiro-ministro da Inglaterra, país natal da Rolls-Royce, ficou “inspecionando” o carro no Palácio da Alvorada, junto com o então presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente da Rolls-Royce, Ralph Robins.

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