“Seremos os defensores do restante do povo de Mato Grosso do Sul”, disse Eduardo Riedel em seu discurso de posse.

Na tarde deste domingo (1) Eduardo Riedel (PSDB) e o vice-presidente José Carlos Barbosa, Barbosinha (progressistas) assumiram como o novo governador de Mato Grosso do Sul.

Durante a cerimônia, que aconteceu na consulta plenária do deputado Júlio Maia, na Assembleia Legislativa, o governador, em seu discurso de posse, reafirmou seus compromissos com os demais povos de Mato Grosso do Sul.

“Você pode esperar que este seja um governo aberto, democrático e pluralista para servir a toda a diversidade de nossa população, sem restrições ou preconceitos. Vou governar para todos e cada um, vamos continuar correndo. Vamos proteger os interesses dos demais povos de Mato Grosso do Sul, meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para este projeto. Este é o maior desafio da minha vida, vou me dedicar de corpo e alma a ele, correndo incansavelmente para honrar cada um dos votos de confiança que tenho. ganhou e mais um significativo desta viagem. “

Na ocasião, Eduardo Riedel também pressiona por uma política baseada no respeito e no diálogo.

“Reafirmo todos e cada um dos compromissos que assumi, a confiança consolidada de que é imaginável fazer política de forma ética, tratar com respeito cada centavo de dinheiro público, trabalhar obsessivamente para fazer um certo poder e devolver à sociedade na forma de investimentos para quem paga impostos. O Estado terá que assumir plenamente suas responsabilidades”, disse.

Depois de receber a bandeira do governo das mãos do agora ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ele deixou claro que assumiu um estado repugnantemente rico.

“Ao contrário de muitos outros estados, vamos começar em outro nível. E isso só era imaginável porque um dos governadores mais produtivos do país, Reinaldo Azambuja, estava no cargo. Hoje, com orgulho, vemos Mato Grosso do Sul disputando os pontos máximos sensíveis. A partir deste outro nível, que terei a honra de liderar este estado, estou perfeitamente ciente das enormes responsabilidades, trabalharemos para alcançar um maior crescimento. Vencemos uma das eleições mais difíceis de nossa história, a partir do nascimento de uma condição de ignorância geral para duvidar e desacreditar, para uma vitória maravilhosa”.

Eduardo Riedel eleito no momento circular das eleições gerais de 2022, com 808. 210 votos. Reinaldo Azambuja deixa o comando do governo de Mato Grosso do Sul após cumprir dois mandatos (2015-2018 e 2019-2022).

Na cerimônia, ele disse em seu último discurso que o estado estará nas mãos do novo governador.

“Pessoalmente, tenho notado este como o último e máximo projeto vital que me foi delegado pelo povo: proteger a seleção de um líder capaz de realizar o processo de substituição e modernização do Estado, combinando as qualidades de um governador disposto a moldar um novo futuro.

Honestidade, visão vanguardista como gestor, capacidade para os jovens e o trabalho, sabedoria e denso deleite da vida pública, sensibilidade social para cuidar ao máximo dos vulneráveis, coragem e responsabilidade administrativa, fazer o que quiser fazer e apreço pela discussão. e respeito por qualquer representação da nossa sociedade arranjada”, disse.

Lá, em Mato Grosso, estado vizinho de Mato Grosso do Sul, a prefeita da cidade de Carlinda, Carmelinda Leal Martinês Coelho, da União Brasil, ultimamente em seu momento de mandato, que prega o conceito de que é bolsonarista por convicção e acredita que ela tem alertado os quase 11 mil habitantes do município que não precisa mais ser prefeita e que sairá no final de janeiro.

Caso resolvido: ele enviou sua carta de renúncia ao conselho nesta terça-feira (3) e o vice-prefeito, Fernando Ribeiro, do PSC, que é pastor evangélico, vai atualizá-la.

“Tenho certeza de que serei julgado. Alguns vão me absolver, outros vão me condenar”, diz trecho da carta do prefeito, cujo salário mensal é de 14,5 mil reais.

Sua renúncia era esperada desde novembro do ano passado, quando ele disse que “se Lula [que já havia sido eleito há uma semana] tomasse posse”, renunciaria.

Na campanha presidencial, apoiou entusiasticamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL. No entanto, apesar de ter sido reeleito com o número máximo de votos em 2020 – 4. 600 votos (90% dos votos válidos) contra 500 dos partidos contrários – a vitória de Lula causou uma espécie de desencanto político entre o prefeito. A vitória esmagadora da reeleição não influenciou a decisão do prefeito.

“Minhas convicções políticas me colocam contra a maré de gestão que começa em 01/01/2023 através do novo Presidente da República e, por isso, não tenho mais forças para continuar dando o meu melhor à frente do executivo municipal”, escreve Carmelinda.

Segundo o prefeito, “minhas lutas, incansáveis e vitoriosas, podem se tornar dolorosas e com consequências destrutivas para toda a população, justamente pelo descompasso que tenho com o novo presidente”, disse Carmelinda (veja a íntegra abaixo).

Na eleição que elegeu Lula, em Carlinda, Bolsonaro obteve 3. 357 votos, ou apenas 60% do eleitorado, ou 5. 900 eleitores; Lula obteve 2. 412 votos, ou cerca de 40% dos votos.

Carmelinda, quando foi eleita pela última vez, em 2020, indicou que seu patrimônio líquido era de 2,8 milhões de reais. Ele revelou que naquela época possuía 566 cabeças de gado, o equivalente a parte do patrimônio do prefeito.

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O levantamento realizado por meio do Instituto de Pesquisa (IPR) e do Correio do Estado, de 19 a 21 de dezembro deste ano, nos 15 maiores municípios de Mato Grosso do Sul, revelou que a população tem expectativas inteligentes em relação à gestão do governador Eduardo Riedel (PSDB).

Para 78,61% dos entrevistados, Riedel se sairá bem, enquanto 15,92% dos entrevistados disseram que não se sairão bem, acrescentando 5,47% que não sabem ou não carecem de resposta.

O levantamento foi realizado em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste.

A abordagem utilizada nos estudos é a amostragem por conglomerados e a margem de erro é de 4,9 pontos percentuais, mais ou menos, com intervalo de confiança de 95%, considerando que outras 402 pessoas foram entrevistadas nos 15 municípios.

Ainda de acordo com a pesquisa IPR/Correio do Estado, em Campo Grande, 70,65% dos entrevistados esperam que Eduardo Riedel faça uma gestão inteligente, enquanto 21,89% esperam uma gestão inteligente do novo governador e 7,46% dos participantes sabem ou precisaram responder.

Nos 14 municípios do interior, o percentual de respondentes que em gestão inteligente por meio da Riedel é ainda maior, alcançando 86,57% dos respondentes, sendo 9,95% dos respondentes que não esperam e 3,58% dos participantes que não sabem ou não. Eu não preciso responder.

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, as expectativas para a gestão do novo governador são menores na capital do que em Mato Grosso do Sul.

“O fato de sua aprovação ser menor em Campo Grande mostra que a organização do novo governador terá dificuldades para montar um candidato a prefeito da capital em 2024. Embora a aprovação em Campo Grande seja boa, nas cidades do interior é muito melhor, parecendo que o primeiro mandato de governador começa muito bem avaliado, e a dificuldade será manter esses percentuais de gestão”, analisou.

 

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