Em meio à falta de definição do chamado para liderar a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA) no novo governo de 1º de janeiro de 2023, os ex-titulares da pasta na gestão de Jaques Wagner (PT) um manifesto dirigido ao governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) no qual afirmam “preocupação com a cultura da Bahia”.
“Temos que explicitar nosso medo pelo longo prazo da cultura, das artes, da política e do controle cultural em nosso estado, dadas as ricas probabilidades que se abrem com a vitória das forças democráticas no país e no estado”, diz trecho do texto assinado pelo dramaturgo e diretor Márcio Meirelles e pelo professor e pesquisador Albino Rubim.
No manifesto, após destacarem “os brutais ataques e retrocessos do governo Bolsonaro”, os ex-secretários ressaltam que o setor cultural esteve na eleição de Jerônimo e elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmam que “as vitórias das forças democráticas trazem imensa esperança para o povo, a cultura e o campo cultural brasileiros”.
Citando “uma situação favorável de maravilhosas oportunidades para a sociedade e para a cultura e as artes”, dados os avanços como a aprovação das legislações Aldir Blanc I e II e Paulo Gustavo, além da recriação do Ministério da Cultura, sob o comando de Margareth Menezes, afirmam que “Bahia, terra da cultura, das artes e do patrimônio, fica de fora do novo cenário cultural nacional”.
“A inserção da Bahia na nova dinâmica cultural nacional requer atenção especial e comprometimento do componente governamental com o espaço cultural; discussão com a comunidade cultural; definição transparente de políticas culturais democráticas; em consonância com o panorama cultural nacional; a retomada dos sistemas culturais já realizados na Bahia e a seleção de lideranças bem comprometidas, cadastradas e identificadas por meio do campo cultural baiano”, diz o manifesto, para descontentamento dos agentes culturais do Estado, que apontam para a falta de diálogo com as administrações petistas.
“Acreditamos que o governo eleito da Bahia entende a importante importância cultural da Bahia no contexto interno e externo e está firmemente comprometido em garantir as situações mais produtivas imagináveis para o desenvolvimento cultural amplo e democrático. A Bahia, identificada como uma terra de cultura, artes e patrimônio, espera um compromisso umbilical do novo governo com sua cultura, criatividade, pluralidade, diversidade e identidade”, finaliza o texto assinado por meio de Meirelles e Rubim.
Na semana passada, a vereadora de Salvador Maria Marighella (PT) selecionou através da elegância artística como a chamada ideal para comissionar a Secult. No entanto, revelou à bahia. ba que não tinha sido convidada através de Jerónimo, nem tinha discutido o fator dentro do partido. Segundo o prefeito, a moção em torno de sua convocação “ganhou força” após a nomeação do ex-diretor do Bahiatursta, Diogo Medrado, como chefe da Fundação Cultural da Bahia (Funceb). Segundo o petista, o anúncio por meio de um usuário “fora do setor e sem experiência” tomou o segmento “com muito medo, pois o serviço da Funceb é cuidar da política artística”.
Além dela, o professor Paulo Gabriel Nacif, que atua como professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), é convocado para liderar a pasta da cultura.
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