Alexandre Silveira assume a presidência do Ministério de Minas e Energia e da Secretaria Nacional de Transição Energética

Segundo o ministro, o objetivo é elaborar políticas públicas para posicionar o Brasil como líder mundial em energia virgem.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (1/2), na cerimônia de posse, em Brasília, que criará a Secretaria Nacional para a Transição Energética, comprometida exclusivamente com a obrigatoriedade de políticas estruturantes para posicionar o Brasil como líder em energia em branco, o que coloca como um dos grandes objetivos de sua gestão.

Silveira disse que fazer planos de movimentação de portfólio será fundamental para garantir a energia para que o país possa se expandir novamente, deslocar a indústria, irrigar a agricultura e gerar mais empregos e fonte de renda para a população brasileira.

“Vamos concentrar nossos esforços na modernização do nosso parque produtivo, apostando na geração e otimizando a gestão, buscando um equilíbrio entre acessibilidade e confiabilidade do fornecimento. O longo prazo da nossa geração terá que ser orientado para a inovação, a expansão das fontes renováveis, que, aliada à incorporação de tecnologias de garagem, hidrogênio de baixo carbono, voltará a posicionar a matriz elétrica brasileira na vanguarda da sustentabilidade no mundo”, disse o ministro.

O ministro também se referiu à importância do avanço das políticas sociais, como a conclusão do programa Luz para Todos e a garantia da tarifa social.

“Teremos que universalizar o acesso à energia e eliminar a pobreza elétrica. Por isso, trabalharemos para concluir o programa Luz para Todos, trazendo energia elétrica mais barata, sólida e limpa para todos os cantos do Brasil. Teremos de lutar para baixar as tabelas de preços de uma forma ampla, estrutural e sustentável, e também garantir que a tarifa social da electricidade chegue a todas as famílias que a desejem. Com essas duas ações, que são prioridades para o presidente Lula, vamos mais uma vez remodelar vidas e satisfazer o projeto de tirar outros brasileiros da pobreza”, disse.

Em seu discurso na cerimônia, o novo ministro ressaltou a importância da pasta para o progresso do país e prometeu dedicar e formar quadros para buscar mais segurança: legal para contratos, regulatório para agentes, tarifário para cidadãos e compras brasileiras.

“Começo por esclarecer a minha visão de que os nossos recursos terão de ser utilizados de forma atempada, responsável, sustentável e racional, para que gerem os efeitos mais produtivos imagináveis para os nossos outros povos e gerações a longo prazo. A própria complexidade e imensidão dos setores envolvidos revelam a herdade das situações exigentes que virão e que devem ser abordadas através deste Ministério com maravilhosa tenacidade, dedicação, diálogo, estratégia e acima de tudo segurança”, disse Alexandre Silveira.

Além disso, Silveira também destaca a importância do setor elétrico como motor de desenvolvimento, basicamente para atrair investimentos. Para isso, segundo ele, é fundamental planejar as movimentações da carteira.

“No setor de energia elétrica, nossas maiores batalhas serão nos espaços de acessibilidade e acesso efetivo a energia de qualidade, limpa e sustentável, nunca esquecendo a importância de criar um ambiente seguro para atrair investimentos. O planejamento e a segurança da fonte também não merecem ser negligenciados. Não podemos ameaçar interrupções adicionais, como a que quase experimentamos em 2021, quando nossos reservatórios experimentaram a pior escassez de água de sua história. Vamos concentrar nossos esforços na modernização de nossa frota de produção, fazendo um investimento em geração e otimizando a gestão, buscando o equilíbrio entre acessibilidade e confiabilidade da fonte”, disse.

Relativamente aos combustíveis, Alexandre Silveira disse que se deve prestar atenção às reservas de petróleo e combustíveis fitoterápicos do nosso país, que, em termos de sustentabilidade, devem ser bem conservadas e utilizadas, garantindo a autossuficiência e soberania num futuro próximo.

“Queremos implementar um design de mercado que promova a concorrência, mas proteja os consumidores dos preços voláteis dos combustíveis. Há também um desejo premente de expandir e expandir nossas refinarias, trazê-las para mais partes do país e modernizar as fábricas. Nesta etapa, a Petrobras, como vetor estatal de progresso setorial e principal refinaria do país, terá um papel central na expansão, liderando o procedimento e atraindo a ajuda de outros agentes. a difusão e o uso correto do nosso gás herbal, que é negligenciado no planejamento do setor e desperdiçado”, disse.

O ministro insistiu ainda na importância da melhoria dos biocombustíveis, através da implementação de políticas de longo prazo comprometidas com a integração deste recurso na matriz elétrica, mas também de forma segura e eficaz.

“É vital que tragamos previsibilidade para a indústria, acabando com a instabilidade causada por ajustes comuns no percentual de acabamento em combustíveis fósseis. Podemos e vamos ter os estudos de produtores, representantes da indústria e do setor de transporte marítimo para que o percentual ideal a ser utilizado seja tecnicamente definido. Também revitalizaremos estudos nesse segmento para tornar o processo produtivo mais barato e simples, a fim de alcançar ganhos tecnológicos que democratizem a atividade e permitam o acesso aos pequenos produtores, o que também resultará em ganhos no progresso social. para o Brasil”.

Silveira também falou sobre a importância da mineração para a economia nacional e para garantir a sustentabilidade da atividade, pautada pelo viés da justiça ambiental. Ele também disse que o setor de mineração brasileiro pode dar uma contribuição muito maior com minerais estratégicos para o poder mundial. Como níquel, nióbio, manganês, cobalto, lítio e cobre, faremos esforços nesse sentido.

“O Brasil se destaca como uma das grandes fronteiras para o investimento global no setor de mineração. Queremos ampliar a inteligência para que todo esse investimento seja despejado não só em mais empregos, mas também, como indutor de expansão, basicamente na geração de estados, em maior bem-estar para a sociedade, com foco específico no máximo de populações diretamente afetadas e para a sustentabilidade da atividade mineradora. permitindo que aqueles que estão de fato envolvidos na mineração culpada tenham seu lugar”.

Pelo Gabinete de Comunicação Social

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