Um tamanduá-bandeira albino descoberto em uma fazenda na região de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. Este é o momento em que um indivíduo da espécie com albinismo é encontrado na mesma região. O primeiro, um tamanduá-bandeira juvenil, encontrado morto com sintomas de predação. . Desta vez, é monitorada através do Instituto para a Conservação da Vida Selvagem (ICAS).
O bezerro albino, batizado em homenagem a Alvin, ganhou uma coleira de rastreamento GPS colocada por pesquisadores do ICAS, para realizar um estudo inédito que tentará perceber como esse animal com características se adaptará, em sua vida livre, no Cerrado.
O albinismo é uma doença genética que limita a produção de melanina, gerando animais com pelo macio ou fulvo. E, segundo a veterinária Débora Yogi, a implantação da coleira permitirá novas descobertas.
“Quando chegamos lá, ele já estava morto, mas controlamos para coletar amostras genéticas que foram enviadas para o laboratório para análise. E agora, um ano depois, uma fêmea deu a impressão com um bezerro pequeno (Alvin) nas costas e este também tinha características de albinismo e desta vez conseguimos chegar ao animal para colocar uma coleira de vigilância e isso nos permitirá realizar um estudo inédito sobre essa característica rara nesses animais”, explica Debora.
Tamanduás gigantes geralmente têm pelo marrom-acinzentado com uma larga faixa preta nas costas. Esta cor é incrivelmente vital para a sua sobrevivência, pois ajuda-os a camuflar-se de predadores imagináveis e também ajuda a limpar a luz solar, oferecendo conforto térmico. e protetores desses animais do sol e do calor típicos do Cerrado.
A bióloga e pesquisadora do ICAS Nina Attias explica que, além das características genéticas, o estudo avaliará como o ser albino influencia o comportamento e a saúde do animal. pode ser um desafio ainda maior para um tamanduá albino que vive no Cerrado, o bioma que mais sofre com o desmatamento de seus espaços locais, reduzindo drasticamente o habitat.
“Há uma teoria ecológica que diz que os animais albinos que vivem na natureza tendem a ser menos adaptados à natureza, por isso decidimos realizar um estudo de acompanhamento que nos permite perceber se eles são realmente mais suscetíveis ao sol. “calor, sangue e predadores e maior percepção dos comportamentos e desejos desses indivíduos pouco frequentes”, afirma a pesquisadora.
Além de rastrear o hábito de Alvin quando ele deixa as costas de sua mãe e como ele se adaptará a esse ambiente, o estudo deve determinar se o tamanduá-bandeira ou sua mãe pode ter datação genética com o jovem descoberto em 2021 e tentar perceber. Como uma ocasião tão rara poderia ter ocorrido duas vezes na mesma posição em tão pouco tempo.