Como reação em cadeia, a subida e descida de combustíveis em Mato Grosso do Sul provocou diversos ajustes no regime e no bolso do consumidor. de R$ 4,67 a R$ 8 em municípios de todo o estado.
Mesmo com a variação no valor do combustível, os valores estão soltos no Brasil, segundo a lei, desde 2002. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil), não há autorização máxima, mínima ou solicitação da ANP, ou de órgão público, para reajustar os valores ao consumidor.
Os ajustes são feitos por meio do mercado, por meio dos agentes que lá operam, como refinarias, basicamente Petrobras, comerciantes e postos de atendimento. De acordo com o levantamento da empresa, neste ano foram 8 ajustes nos custos de gás e diesel.
Um litro de gasolina estava sendo vendido por R$ 8 em municípios do interior de Mato Grosso do Sul em junho, quando o preço disparou. A maior diversificação foi encontrada em Alcinópolis, com a gasolina acrescida de R$ 8; gasolina normal por R$ 7,89, em Corumbá; gás normal por R$ 7,74, em Bonito; e Chapadão do Sul registrou R$ 7,80 consistentes com o litro de gás normal.
No mês seguinte, em julho, a União sancionou a lei complementar 192/2022, para reduzir o ICMS, o governo de Mato Grosso do Sul seguiu a regulamentação, porém, o cliente só pode sentir a substituição em outubro, quando Mato Grosso do Sul é o quarto estado com a gasolina mais barata do país. O litro foi vendido a R$ 4,66.
O presidente do Sinpetro (MS Retail Union of Petroleum Derivatives and Lubricants), Edson Lazarotto, explica que a posição de mercado segue uma série de pontos até que o alívio chegue às bombas. A última reposição da Petrobras foi tomada em 20 de setembro.
“Agora, depois de vários ajustamentos em que o barril de petróleo atingiu quase cem dólares, o seu valor começou a cair, bem como a estabilização do dólar, o que permitiu a referida redução. “
Aqueles que trabalham e contam com os custos de combustível substituíram suas rotinas para ficar para cima e para baixo, como os motoristas de aplicativos. gado para pagar combustível, manutenção e outras despesas.
“Eu que cada aplicação tem um propósito. O valor que fizemos em 10 horas trabalhadas é superior a 12 ou 14 horas. Tenho um propósito diário de trezentos reais, tive que gastar cem reais por R$ 120 com gasolina, hoje reabasteci com R$ 80. “
Reabastecer menos e reduzir o número de viagens é uma opção para evitar sobrecarregar o bolso da força motriz Katiusce Oliveira, que está nas docas há 3 anos e que fornece trabalho para esta atividade.
“Como eu só corria seis horas por dia, depois de correr horas no mercado, eu só corria de manhã cedo e limitava a distância que eu só podia correr. Tenho colegas que tiveram que refazer o propósito porque tudo pesava, tudo maior naquela época através de R$ 7 em gasolina em Campo Grande”, disse.
Ao contrário de anos anteriores, como em 2018, este ano não houve escassez de estoque de combustíveis em Mato Grosso do Sul, no entanto, houve casos ocasionais em postos de combustíveis no interior, devido a um cenário de histeria após rumores de escassez causados por protestos e bloqueios de estradas no estado.
A era pós-eleitoral foi marcada por intensas ligações e filas nas delegacias por medo de ficar sem gasolina. Na época, o Sinpetro informou que 50% das localidades estavam “sem nenhum tipo de combustível”. Em Campo Grande, também houve registro de longas filas, mas não há relatos de estoques.
Iran Vieira de Almeida, chefe de uma unidade de vendas de bicicletas na capital, disse que quando a gasolina chegou a R$ 7, a compra de motocicletas elétricas disparou. O visitante veio para o tema de uma rotina de pintura, em particular. Atualmente, o número de compras diminuiu à medida que os custos de combustível se estabilizaram.
“As vendas de motocicletas retorcidas continuam aumentando, mas são para lazer, as elétricas tiveram mais dificuldade porque têm um preço mais alto, em média R$ 4 mil, mas é muito vantajoso porque a motocicleta não usa combustível, não vai pagar importações como o IPVA, não há registro, apenas uma taxa. Agora que não há gás, as vendas se acalmaram.
O combustível de cozinha também não escapou dos altos e baixos. Comparando o pico e a queda anual dos valores, a diferença média de valor na distribuição é de 5,61% e 11,47% na revenda no estado. O cliente encontrou o menor valor em R$ 99 e R$ 125 em Campo Grande.
De acordo com o painel dinâmico de preços de revenda e distribuição de combustíveis da ANP, o valor médio de distribuição teve seu menor valor em janeiro, com R$ 77,05, e em setembro, com R$ 83,99. Entre as concessionárias, o custo médio caiu em fevereiro, sendo vendidas a R$ 100,27 e tendo o valor em maio, R$ 111,78.
Os bloqueios pós-eleitorais também afetaram os fornecedores estaduais de GLP. Até o início de dezembro, o Sindgás-MS (Sindicato das Distribuidoras de Gás Liquefeito de MS) informou que as instituições racionavam as vendas em Campo Grande devido à escassez do produto.
“O que chamou a atenção este ano foram as perdas das distribuidoras, como a escassez, que causaram demissões, porque o valor da distribuição não muda. Também fechamos a fronteira com a Bolívia, a maior parte do que acontece com a EM vem da Bolívia, o engarrafamento de outras marcas. Como resultado, os sócios faliram, em relação ao ano passado, tivemos um fechamento de negócios de 5%”, disse o presidente do sindicato, Vilson de Lima.
Vilson afirma ainda que não há como saber sobre os custos dos combustíveis no próximo ano, devido às incertezas na situação política e econômica. “Não há como confiar”, conclui.