O fim de semana terá bom tempo em Mato Grosso do Sul

As chuvas pararam e o fim de semana em Mato Grosso do Sul deve ser sólido com sol no auge do estado.

De acordo com o Centro de Monitoramento Meteorológico e Climático (Cemtec), isso se deve à ação de uma massa de ar seco através de um sistema anticiclônico pós-frontal, ou seja, após a passagem da frente sem sangue.

No entanto, chuvas remotas podem aparecer nas regiões Norte e Nordeste, próximas à divisa com Goiás, devido à ação da Zona de Convergência de Umidade do Atlântico Sul (ZCAS).

As temperaturas estaduais são esperadas nas regiões Pantanal e Sudoeste, com mínimas entre 20/22°C e máximas de até 34°C.

Em Coxim, no sul do estado, e Paranaíba, no nordeste, a previsão indica sol com algumas nuvens, mas estão excluídas pancadas de chuva isoladas.

“A tendência é que quase todo o estado fique sem chuva, sem sol no dia, com algumas nuvens, entre nuvens e sem opção de chuva em uma porção inteligente. Possivelmente vai chover na região norte e nordeste”, segundo Andreia Ramos, meteorologista do Instituto Meteorológico Nacional (Inmet).

Em Campo Grande, os próximos dias também devem ser ensolarados entre nuvens, com altas temperaturas durante o dia e temperadas à noite.

“Há uma massa de ar seco e quente que age, e basicamente gera temperaturas máximas e baixa umidade no componente oeste do estado. Na capital, pela manhã é de cerca de 18 ° C e um máximo de 29 ° C “. A umidade gira em torno de 85% pela manhã e cai para 34% à tarde.

Em Dourados, as diferenças são de pelo menos 18 °C e máxima de 30 °C. As temperaturas em Três Lagoas variam entre 19 °C e 30 °C. Na região do limite sul, Ponta Porã terá uma mínima de 17 °C e uma máxima de 29 °C.

Após dois anos, Mato Grosso do Sul registrou queda no número de óbitos.

Segundo dados do importante portal de transparência estatística, em 2022 foram 19. 422 óbitos no estado, número que representa 21,4% abaixo do número de óbitos de 2021 (24. 732).

Em 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 começou no Brasil, impactando diretamente o número de vidas perdidas em todo o país, Mato Grosso do Sul registrou 19. 030 mortes. No ano seguinte, em 2021, o número sobe para 29,9%, com 24. 732 registros.

Antes do período de pandemia, o número de vidas perdidas no estado não ultrapassava 17 mil. Em 2015, primeiro ano registrado no portal da transparência, foram 8. 789 óbitos.

No ano seguinte, 2016, o número sobe 77,1%, com 15. 570 óbitos registrados. Nos anos de 2017, 2018 e 2019, foram registrados 15. 195, 16. 002 e 16. 735 óbitos, respectivamente.

 

 

No dia 31 de março de 2020, a primeira morte pela doença foi registrada em Mato Grosso do Sul. Naquele ano, segundo o conhecimento da Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram confirmados 2. 329 óbitos.

Como discutido acima, o ano de 2020 registrou 2295 mortes a mais do que o ano de 2019, número visivelmente relacionado a mortes por Covid-19.

Em 2021, quando o maior número de mortes foi registrado, o maior número de pacientes com Covid-19 também foi registrado. Foram 7. 399 mortes durante todo o ano.

De acordo com o último boletim da SES, em 2022, até o dia 27 de dezembro, Mato Grosso do Sul havia registrado 1. 175 mortes por Covid-19. Uma queda de 84,1%, resultando na diminuição dos registros divulgados neste artigo.

 

 

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As chuvas pararam há alguns dias em Campo Grande, no entanto, as famílias que vivem nas comunidades permanecem em estado crítico após os danos causados.

Moradores de cabanas de lona em bairros como Santa Emília, Lagoa e Caiobá sofreram severamente e continuam precisando de assistência em vários bairros da capital.

Uma das comunidades afetadas fica no Bairro Santa Emília, onde mesmo depois que as chuvas pararam, a chuva continua.

Segundo Letícia Polinário, coordenadora da Central Única de las Favelas de Campo Grande (CUFA), “os estragos foram grandes. A rede aqui em Santa Emília, a antiga Alfavela, que ficava lá em Caiobá, está em solo regularizado, mas não pode construir. Eles ganharam uma primeira parcela de materiais de construção, que terão que pagar. Mas 6 mil reais para construir um espaço não é suficiente, o máximo deles está na cabine. “

A Central Única de Favelas (CUFA) é uma das organizações em processo de coleta de materiais e, segundo o coordenador, 12 estandes foram desmontados em decorrência dos pedidos feitos a ele.

Em uma troca verbal com o Correio do Estado, Letícia Apolinário indicou que não estava em Campo Grande em um dia chuvoso e que houve muitos gritos de socorro.

“Vi os vídeos da chuva, fiquei apavorada. E então eles começaram a me ligar em desespero e eu comecei a campanha. Vou me organizar para trazer roupas que ganhei como doação, comida e vou comprar lonas para fazer a entrega”.

A preocupação também atinge os sem-teto, na região de Ernesto Geisel, onde também houve alagamentos.

“Os outros sem-teto em Geisel que foram devastados pela chuva devastaram tudo, não é?E há 30 famílias morando lá. Há outros moradores de rua que têm famílias. Uma cidade dessa extensão com tanta terra ainda e aquelas outras pessoas que moram naqueles lugares”, disse Letícia.

O temor agora é por causa das chuvas que estão previstas para a próxima semana. “Meu conceito é ir e organizar todos os barracos que desmoronaram no máximo. Organize tudo isso para a próxima semana, quando as chuvas chegarem, com certeza, certo?Ou, pelo menos, achamos que será seguro. As pessoas realmente precisavam de casas.

A Secretaria de Assistência Social (SAS) atende a população em situação de vulnerabilidade, com a de outras secretarias executivas.

Segundo a prefeitura de Campo Grande, todos são atendidos, bairros como Caiobá, Parque do Sol, Ponta Araraquara, Aguadinha, Só por Deus e Teruel têm sido tratados com urgência, com distribuição de lonas.

No total, mais de 150 famílias foram atendidas assim que as chuvas pararam. Cestas básicas, cobertores e colchões foram distribuídos. Além das abordagens à população em situação de rua, segundo o executivo, os quadros foram intensificados, atendendo cerca de 500 pessoas.

De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo, Clima e Recursos Hídricos (Cemtec) de Mato Grosso do Sul, após registrar quase 160 milímetros de chuva em apenas 12 horas, Campo Grande foi responsável por 88% de todas as chuvas entre os dias 1º e 4 de janeiro. o mês na cidade – A média antiga é de 231,9 mm.

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