A família de Dierson, que trabalhava na reciclagem, não tem dúvidas de que ele foi morto pelo primeiro-ministro quando foi confundido com um bandido em uma operação na quinta-feira. Segundo Denise da Silva Ribeiro, 49, irmã do colecionador, cidadãos do domínio conhecido como Pantanal, onde ocorreu o incidente, disseram ter ouvido um tiroteio. Pelo menos dois tiros teriam sido disparados contra a vítima. De acordo com parentes, o corpo de Dierson tinha ferimentos no pescoço e na canela.
Dierson, pai de dois filhos, era viúvo e sofria de depressão. Bem conhecido no campo, ele também estava acostumado a acumular coisas que não eram usadas para reciclagem. A madeira que Dierson carregava quando foi morto foi usada através dele, de acordo com o círculo. de familiares, como um cabo para amarrar a enxada no trabalho de capina.
“Meu irmão trabalhava com reciclagem. Ele era bem conhecido e apreciado na comunidade. Ele era um usuário inteligente que começou a sofrer de depressão depois de desperdiçar sua esposa em problemas de condicionamento físico. Meu irmão não é ladrão. Ele matou por engano. Porque ele tinha um pedaço de madeira na mão que a polícia confundiu com uma arma. Nosso círculo de parentes é destruído. Precisamos de justiça pelo que aconteceu”, disse Denise, entre lágrimas.
Dierson mata enquanto deixa sozinho o espaço onde morava. Ele deixa dois filhos mais velhos, um dos quais tem 32 anos.
À tarde, cidadãos iniciaram um protesto na Cidade de Deus pela morte de Dierson. A polícia foi reforçada nas proximidades da Cidade de Deus. Desde a manhã desta quinta-feira, funcionários do 18º BPM (Jacarepaguá), do Batalhão de Operações Especiais da Polícia (Bope) e do Batalhão de Ação Canina (BAC) realizam uma operação na comunidade. As barricadas foram quebradas com tratores. O objetivo da ação, segundo o primeiro-ministro, é impedir que criminosos, que também buscam empréstimos na área, capturem armas de fogo e veículos roubados.
Há grupos policiais na Rua Edgard Werneck, que dá acesso à comunidade, na Praça Júlio Guiten, próximo a uma das entradas e na praça entre a Gardênia Azul e a Cidade de Deus. Neste ponto, que fica ao lado da Avenida Ayrton Senna, há uma gruta além de mais de 18 PM e outras 3 patrulhas. O comandante do 18º BPM, coronel Eduardo Lopes, também está no local. Um morador disse que o catador morreu na operação, que tinha um pedaço de madeira que supostamente foi buscar um fuzil via PM, ele era uma pessoa tranquila.
— Este é o nosso vizinho. Boa pessoa. Todos os cidadãos são afetados pelo que aconteceu – disse o morador, que pediu para ser identificado.
Policiais na operação na Cidade de Deus também têm uma retroescavadeira para remover barreiras e um caminhão de mesa, usado para transportar aeronaves por distâncias mais longas.
Segundo dados fornecidos por meio de cidadãos no g1, a vítima de cerca de 50 anos, recicladora e sofria de distúrbios intelectuais. De acordo com a PM, os policiais estavam no domínio pantaneiro quando encontraram o sujeito e atiraram nele.
Nas redes sociais, cidadãos postaram vídeos da operação, que começou no início da manhã.
A delegacia de homicídios (DHC) da capital foi acionada para a realização de um exame. O comando do primeiro-ministro também afirma que já instituiu um procedimento de investigação para investigar casos de morte e diz que vai cooperar plenamente com as investigações da polícia civil.
Desde o início da manhã desta quinta-feira (1/5), os grupos do BPM 18 (Jacarepaguá), com o do Comando de Operações Especiais (COE) – por meio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia (BOPE) e do Batalhão de Ação com Cães (BAC) – realizam uma operação na Comunidade Cidade de Deus. Entre os objetivos, a prisão de criminosos que pintam no crime organizado nessa rede e dedicam diversos roubos na região, além da apreensão de armas de fogo e da recuperação de veículos roubados.
Durante as ações, policiais foram baleados em locais da rede e grupos do Bope apreenderam um fuzil calibre 5,56.
De acordo com funcionários do 18º BPM, uma equipe da unidade estava atravessando o Pantanal, região tradicionalmente conturbada, quando encontrou um cara carregando o que parecia ser um fuzil, pendurado em uma caixa de cartuchos. A polícia atirou e o espancou. O homem ferido não resistiu. O domínio foi isolado e a Delegacia de Homicídios da capital pediu uma investigação.
Além do procedimento interno estabelecido, a SEPM coopera integralmente com as investigações policiais civis. A polícia será atendida e as armas serão apresentadas para medicina legal”.