Lula faz um discurso ao Congresso: “Estou tirando o país das terríveis ruínas”; Leia o texto completo

Lula discursou no Congresso quando tomou posse

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou no Congresso após tomar posse neste domingo (1/1). Em seu discurso, ele elogiou a democracia, a “grande vencedora” das eleições, e criticou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), descrito por meio do PT como um “projeto de destruição nacional”.

Lula disse que está levando o país a “terríveis ruínas” e com um “desastre fiscal”.

Em um discurso de 31 minutos, o presidente se referiu ao cenário econômico que enfrenta por meio do governo de transição. “O diagnóstico que recebemos do governo de transição é terrível. “

“Houve uma destruição do Estado no apelo pelas chamadas liberdades”, disse ele.

Lula reafirmou o propósito de combater a fome”. Nossos primeiros movimentos visam salvar 33 milhões de brasileiros da fome. “

Reveja alguns temas do discurso do PT.

Lula começou seu discurso com uma denúncia do governo anterior, Bolsonaro.

“O diagnóstico que recebemos da transição de governo é terrível. Eles esgotaram os recursos de fitness. Desmantelaram a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia. Eles destruíram a proteção ambiental, a assistência social. “

Ele continuou: “Eles interromperam a governança da economia, o financiamento público, para empresas, comerciantes e comércio exterior. Desperdiçaram empresas estatais e bancos estatais; Eles cederam ativos nacionais. Os recursos do país foram saqueados para satisfazer a ganância dos rentistas e acionistas pessoais de empresas estatais”.

“É sobre essas ruínas horríveis que me comprometo, com o povo brasileiro, a reconstruir o país e reconstruir um Brasil de todos e para todos. “

Crédito, Agência Brasil

Lula cumprimenta apoiadores após receber uma faixa na rampa do Palácio do Planalto

João Fellet procura como os brasileiros alcançaram o grau de divisão existente.

Episódios

Fim do podcast

No início de seu discurso, Lula disse que a democracia é a “grande vencedora” nas eleições do ano passado.

“A democracia, grande vencedora desta eleição, superando a maior mobilização de recursos públicos e pessoais já vista; as últimas ameaças violentas à liberdade de voto, a derradeira e desprezível cruzada de mentiras e ódio conspiradas para manipular e envergonhar o eleitorado”.

“Nunca antes os recursos do Estado foram tão desviados para um projeto de força autoritária. Nunca antes o aparato público foi tão desviado do controle republicano. Nunca antes o eleitorado foi tão limitado pela força econômica e mentiras em escala comercial”.

Lula também disse que seu governo será “revanchista”, mas que “aqueles que cometeram erros responderão por seus erros”.

“Não trazemos nenhum espírito de vingança contra aqueles que procuraram submeter o país aos seus desígnios privados e ideológicos, mas garantiremos o Estado de Direito. Os poderes que a Constituição confere à democracia”, disse.

Crédito, Ag. Senado

Lula falou por 31 minutos no Congresso

Em seu discurso, o novo presidente disse que uma das prioridades de seu 3º mandato será o combate à fome e à pobreza extrema no país.

“Diante da crise orçamentária que sofremos, apresentei ao Congresso Nacional propostas que nos permitem a enorme camada da população que quer que o Estado sobreviva”, disse.

“Não seria justo ou correto pedir paciência àqueles que estão com fome. . .

“Esse compromisso começa com a garantia de um programa Bolsa Família renovado, mais poderoso e mais justo para atender aqueles que mais precisam. Nossos primeiros movimentos visam salvar 33 milhões de outras pessoas da fome e salvar mais de cem milhões de brasileiros da pobreza”. que suportaram o fardo mais pesado da tarefa de destruição nacional que termina hoje”.

Lula disse que revogaria uma série de políticas seguidas nos últimos anos, como tetos de gastos e decretos que facilitam o uso de armas de fogo pela população, medidas que qualificou de “criminosas”.

Para comunicar sobre o teto de gastos – norma constitucional que limita os gastos à expansão da inflação – Lula falou do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O SUS é provavelmente o máximo democrático das propriedades criadas pela Constituição de 1988. É justamente por isso que é o máximo perseguido desde então, e também o máximo prejudicado por uma estupidez chamada teto de gastos, que terá que ser revogado”.

Dos decretos de flexibilização das armas:

“Estamos revogando os decretos ladrões que visavam expandir para armas e munições, que causaram tanta falta de confiança e tantos danos às famílias brasileiras. O Brasil não precisa mais de armas, precisa de paz e segurança para seu povo”, disse.

Lula também citou, ainda que indiretamente, os decretos assinados por meio de Bolsonaro que colocam cem anos de sigilo em certos movimentos de seu governo.

“A partir de hoje, a lei de dados voltará a ser confiável, o portal da transparência voltará a cumprir sua função, os controles republicanos voltarão a ser exercidos para proteger o interesse geral. Submetam o país aos seus desígnios privados e ideológicos, mas vamos garantir o Estado de Direito”, disse.

Pela terceira vez compareço a este Congresso Nacional para agradecer aos outros brasileiros pelo voto de confiança que recebemos. Renovo meu juramento de constância à Constituição da República, juntamente com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros que trabalharão conosco pelo Brasil.

Se estamos aqui hoje, é graças à consciência política da sociedade brasileira e da frente democrática que moldamos essa campanha eleitoral histórica.

A democracia é a grande vencedora desta eleição, superando a maior mobilização de recursos públicos e pessoais já vista; As últimas ameaças violentas à liberdade de voto, a derradeira cruzada desprezível de mentiras e ódio conspiradas para manipular e envergonhar o eleitorado.

Nunca antes os recursos do Estado foram tão desviados para um projeto de força autoritária. Nunca antes o dispositivo público esteve tão distante do controle republicano. Nunca antes o eleitorado foi tão limitado pela força econômica e pelas mentiras espalhadas em escala comercial.

No entanto, a resolução das urnas prevaleceu, graças a uma fórmula eleitoral reconhecida em todo o mundo por sua eficácia na captura e contagem de votos. que o fato das urnas prevaleceu sobre a violência de seus críticos.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS,

Voltando àquela consulta plenária da Câmara dos Deputados, onde participei da Assembleia Constituinte de 1988, recordo com emoção as lutas que aqui travamos, democraticamente, para consagrar na Constituição o mais amplo conjunto de direitos sociais, individuais e coletivos, pelas vantagens da população e da soberania nacional.

Há vinte anos, quando elegi Presidente pela primeira vez, juntamente com o meu colega Vice-Presidente José Alencar, iniciei o meu discurso de tomada de posse com a palavra “substituir”. vida digna, sem fome, com acesso ao emprego, à saúde e à educação.

Crédito, EPA

Lula conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Eu disse, naquela ocasião, que meu projeto de vida estaria completo quando cada um dos brasileiros, homens e mulheres, pudesse comer apenas 3 refeições por dia.

Ter de reiterar esse compromisso — face à pobreza emergente e ao ressurgimento da fome, que superámos — é o sintoma mais grave da devastação que o país sofreu nos últimos anos.

Hoje, nossa mensagem para o Brasil é de esperança e reconstrução. O edifício de direitos, soberania e progresso que esta nação construiu desde 1988 foi sistematicamente demolido nos últimos anos. É para reconstruir este edifício de direitos e valores nacionais que dirigiremos todos os nossos esforços.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Em 2002, dissemos que a esperança havia superado o medo, no sentido de superar os medos antes da eleição sem precedentes de um representante de elegância comum para presidir os destinos do país. Em 8 anos de governo nós conseguimos. transparente que os medos são infundados. Caso contrário, estaríamos aqui.

Foi demonstrado que um representante da elegância comum pode, de fato, interagir com a sociedade para promover a expansão econômica de maneira sustentável e obter vantagens para todos, especialmente para os mais pobres. Demonstrou-se que, de fato, é imaginável governar este país com a mais ampla participação social, agregando pessoal e os mais pobres nas decisões orçamentárias e governamentais.

Ao longo desta campanha eleitoral, vi a esperança brilhar nos olhos de outro povo que sofre com a destruição de políticas públicas que promoviam a cidadania, os direitos, a saúde e a educação. Vi o sonho de uma pátria generosa, que dê oportunidades aos seus filhos e filhas, na qual a solidariedade activa é mais poderosa do que o individualismo cego.

O diagnóstico que foi retirado do armário para a transição de governo é terrível. Estão cansados dos recursos da adequação. Desmantelaram a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia. Eles destruíram a proteção ambiental. Não deixaram recursos para alimentação, vacinação, segurança pública, proteção florestal, assistência social.

Eles interromperam a governança da economia, o financiamento público, para empresas, comerciantes e comércio exterior. Desperdiçaram empresas estatais e bancos estatais; Entregou o património nacional. Os recursos do país foram saqueados para satisfazer a ganância dos rentistas e acionistas pessoais de empresas estatais.

É sobre essas terríveis ruínas que assumo o compromisso, junto com o povo brasileiro, de reconstruir o país e reconstruir um Brasil de todos e para todos.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Diante da crise orçamentária que sofremos, apresentei ao Congresso Nacional propostas que nos permitem a enorme camada da população que quer que o Estado sobreviva.

Agradeço à Câmara e ao Senado por sua sensibilidade às emergências do povo brasileiro. Observo a atitude incrivelmente culpada do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas Federal que distorcem a concórdia de poderes.

Fi-lo porque não seria justo nem justo pedir paciência a quem tem fome.

Nenhum país se levantou e se levantou sobre a angústia de seu povo.

Os direitos e as pretensões do povo, o reforço da democracia e a recuperação da soberania nacional serão os pilares do nosso Governo.

Esse compromisso começa com a garantia de um programa Bolsa Família renovado, mais poderoso e mais justo para atender aqueles que mais o desejam. Os nossos primeiros movimentos visam salvar 33 milhões de outras pessoas da fome e salvar mais de cem milhões de homens e mulheres na pobreza, que suportaram o peso mais pesado da tarefa de destruição nacional que hoje termina.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Esse processo eleitoral também se caracterizou pelo contraste entre outras visões de mundo. A nossa, voltada para a solidariedade e a participação política e social para a definição democrática do destino do país. O outro, no individualismo, na negação da política, na destruição do Estado no chamado das chamadas liberdades individuais.

A liberdade que defendemos é viver com dignidade, com todos os direitos de expressão, manifestação e organização.

A liberdade que pontificam consiste em oprimir os mais vulneráveis, massacrar o adversário e fazer cumprir a lei dos mais poderosos sobre as leis da civilização. O chamado disso é a barbárie.

Entendi, desde o início do caminho, que tinha de ser candidato numa frente mais ampla do que o quadro político em que fui formado, mantendo um apego empresarial às minhas origens. Essa frente se consolidou para poupá-los do retorno do autoritarismo no país.

A partir de hoje, a Lei de Acesso à Informação voltará a ser respeitada, o Portal da Transparência voltará a cumprir sua função, o controle republicano será exercido novamente para proteger o interesse geral. Não trazemos qualquer espírito de vingança contra aqueles que tentaram escravizar o país aos seus desígnios não públicos e ideológicos, mas garantiremos o Estado de direito. Aqueles que cometeram um erro responderão por seus erros, com um amplo direito de defesa, como parte do devido processo legal. O mandato que recebemos, apoiado pelos beligerantes encorajados pelo fascismo, será protegido com os poderes que a Constituição confere à democracia.

Ao ódio, responderemos com amor. À mentira, com a verdade. Ao terror e à violência, responderemos com a Lei e suas consequências.

Sob o vento da redemocratização, dissemos: nunca mais ditadura!Hoje, depois do tremendo desafio que superamos, teremos que dizer: democracia para sempre!

Para verificar essas palavras, teremos que reconstruir a democracia em nosso país sobre bases forjadas. A democracia será defendida através de outros, na medida em que garanta todos os direitos consagrados na Constituição.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Hoje estou assinando medidas para reorganizar as estruturas do Poder Executivo, de modo que, uma vez restauradas, permitam que o governo funcione de maneira racional, republicana e democrática. Salvar o papel das instituições estatais, dos bancos públicos e das empresas estatais no desenvolvimento do país. Planejar investimentos públicos e pessoais para o crescimento econômico sustentável, ambiental e social.

Em consulta com os 27 governadores, traçaremos prioridades para a retomada do trabalho irresponsável paralisado, dos quais existem mais de 14 mil no país. Vamos pegar o Minha Casa, o Minha Vida e desenhar um novo PAC para gerar empregos na velocidade que o Brasil exige. Buscaremos financiamento e cooperação, nacional e globalmente, para investimentos, para estimular e expandir o mercado interno de clientes, para expandir o comércio, as exportações, os serviços, a agricultura e a indústria.

Os bancos estatais, particularmente o BNDES, e as corporações que fomentam a expansão e a inovação, como a Petrobras, terão um papel crítico nesse novo ciclo. Ao mesmo tempo, incentivaremos as pequenas e médias empresas, potencialmente as maiores turbinas. emprego e renda, empreendedorismo, cooperativismo e economia artística.

A roda da economia recuará e a ingestão popular desempenhará um papel central nesse processo.

Vamos retomar a política de valorização permanente do salário mínimo. E tenham certeza de que terminaremos, mais uma vez, com a cauda vergonhosa do INSS, injustiça restaurada naqueles tempos de destruição. Teremos uma discussão tripartida – governo, sindicatos industriais e empresas centrais – sobre a nova legislação laboral. Garantir a liberdade empresarial, juntamente com a proteção social, é um desafio primordial no momento.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

O Brasil é grande demais para abrir mão de seu potencial produtivo. Não faz sentido importar combustíveis, fertilizantes, plataformas de petróleo, microprocessadores, aviões e satélites. Temos capacidade técnica, capital e mercado suficientes para retomar a industrialização e estar oferecendo em um nível competitivo.

O Brasil pode e terá que estar na vanguarda da economia global.

Caberá ao Estado articular a transição virtual e trazer a indústria brasileira para o século XXI, com uma política comercial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a geração e prometa financiar a custos suficientemente bons.

O longo prazo será para aqueles que investem na indústria da sabedoria, que será objeto de uma estratégia nacional, planejada em consulta com o setor produtivo, think tanks e universidades, em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, autoridades públicas, o Estado e bancos pessoais, agências de investimento.

Nenhum outro país tem a situação do Brasil a um poder ambiental maravilhoso, baseado na criatividade das corporações de bioeconomia e sociobiodiversidade. Iniciaremos a transição energética e ecológica para a agricultura e mineração sustentáveis, um círculo fortalecido da agricultura familiar e uma indústria mais verde.

Nosso objetivo é atingir 0 desmatamento na Amazônia e 0 emissões de combustíveis de efeito estufa na matriz elétrica, além de incentivar o reaproveitamento de pastagens degradadas. O Brasil não quer desmatamento e expande sua fronteira agrícola estratégica.

Vamos inspirar prosperidade no país. A liberdade e a capacidade de criar, semear e colher continuarão a ser o nosso objetivo. O que nos contentamos é que esta é uma terra de anarquia. Não toleraremos violência contra crianças pequenas, desmatamento e degradação ambiental, que já o fizeram. Muitos danos ao país.

Essa é uma das razões, não a única, para a criação do Departamento dos Povos Aborígenes. Ninguém conhece melhor as nossas florestas ou é mais capaz de as proteger do que aqueles que lá estão desde tempos imemoriais. Cada lote demarcado é uma nova área de cobertura ambiental. A esses brasileiros devemos respeito e uma dívida histórica.

Revogaremos todas as injustiças cometidas pelos povos indígenas.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Um país não é medido apenas através de estatísticas, não importa o quão impressionante seja. Como um ser humano, um país realmente se expressa através da alma de seus outros povos. A alma do Brasil está na diversidade sem precedentes de nossos outros povos. e eventos culturais.

Estamos a refundar o Ministério da Cultura, com a ambição de retomar com maior intensidade as políticas de promoção e bens culturais, interrompidas pelo obscurantismo nos últimos anos.

Uma política cultural democrática preocupa a denúncia ou escolhe favoritos. Que todas as flores cresçam e que toda a altura da nossa criatividade seja colhida, que todos se beneficiem delas, sem censura ou discriminação.

É inaceitável que negros e pardos continuem a ser a maioria deficiente e oprimida de um país construído sobre o suor e o sangue dos seus antepassados africanos. Criamos o Departamento de Promoção da Igualdade Racial para ampliar a política de cotas nas universidades e no funcionalismo público. , além de replicar políticas voltadas para outras pessoas pretas e pardas nos espaços de saúde, educação e cultura.

É inaceitável que as mulheres recebam menos do que os homens, cumprindo a mesma função. Que eles não são identificados em um mundo político machista. Que eles são assediados impunemente nas ruas e no trabalho. Que eles são vítimas de violência interna e externa. o lar. Também estamos refundando o Ministério da Mulher para demolir este castelo centenário de desigualdade e preconceito.

Não haverá verdadeira justiça em um país onde apenas um ser humano é injustiçado. Caberá ao Ministério dos Direitos Humanos assegurar e agir para que o cidadão seja digno de seus direitos, no acesso a serviços públicos e pessoais, na cobertura contrária ao preconceito ou perante o poder público. A cidadania é o outro apelo à democracia.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública atuará para harmonizar os poderes e os entes federativos, a fim de promover a paz onde ela é de extrema urgência: em comunidades deficientes, entre famílias crime organizado, milícias e violência, de onde quer que ela venha.

Revogamos os decretos ladrões que visavam a expansão para armas e munições, que causaram tanta falta de confiança e tantos danos às famílias brasileiras. O Brasil não precisa de mais armas; Ele precisa de paz e segurança para o seu povo.

Sob a proteção de Deus, inauguro esse mandato reafirmando que no Brasil a religião pode ser ensinada em todos os lares, em outros templos, igrejas e cultos. Neste país, todos devem exercer livremente a sua religiosidade.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

A era que acaba de terminar foi marcada por uma das maiores tragédias da história: a pandemia de Covid-19. Em nenhum outro país o número de mortes foi tão alto em relação à população quanto no Brasil, um dos países mais produtivos e prontos para lidar com emergências de fitness, graças à competição do nosso sistema unificado de fitness.

Este paradoxo só pode ser explicado através da atitude de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. Os culpados deste genocídio terão de ser procurados e não ficarão impunes.

O que nos cabe neste momento é nos solidarizarmos com os entes queridos, pais, órfãos, irmãos e irmãs de quase 700. 000 pessoas doentes com a pandemia.

O SUS é provavelmente o máximo democrático dos latifúndios criados pela Constituição de 1988. É por isso que tem sido o máximo perseguido desde então, e também o máximo prejudicado por uma estupidez chamada Limite de Despesas, que terá de ser revogado.

Vamos recompor os orçamentos de adequação para garantir a assistência fundamental, a Farmácia Popular, divulgar o acesso à medicina especializada. Vamos reconstruir os orçamentos escolares, investir em mais universidades, formação técnica, acesso universal à Internet, creches expandidas e ensino público a tempo inteiro. o investimento que de fato levará ao progresso do país.

O estilo que propomos, endossado através das urnas, exige um compromisso com a prestação de contas, a credibilidade e a previsibilidade; E não vamos desistir disso. É com realismo fiscal, fiscal e financeiro, com estabilidade, controlando a inflação e respeitando os contratos que temos governado este país.

Fazemos o contrário. Teremos de fazer melhor.

SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS

Os olhos do mundo estavam voltados para o Brasil naquelas eleições. O mundo espera que o Brasil volte a ser um líder na luta contra a crise climática e um exemplo de um país social e ambientalmente culpado, capaz de vender a expansão econômica com uma fonte de distribuição de renda, combatendo a fome e a pobreza, como componente do processo democrático.

Nosso protagonismo se materializará por meio da retomada da integração sul-americana, a começar pelo Mercosul, a revitalização da Unasul e outros órgãos de articulação soberana da região. Nesta base, seremos capazes de reconstruir a discussão orgulhosa e ativa com os Estados Unidos. , a Comunidade Europeia, a China, os países da Europa Oriental e outros intervenientes mundiais; o fortalecimento dos BRICS, a cooperação com os países africanos e a quebra do isolamento a que relegou o país.

O Brasil deve ser senhor de si mesmo, senhor de seu próprio destino. Terá de apoiar mais uma vez um país soberano. Somos culpados da maior parte da Amazônia e de vastos biomas, aquíferos gigantes, depósitos minerais, petróleo e fontes de energia em branco. Com soberania e responsabilidade, seremos dignos de partilhar esta grandeza com a humanidade, em solidariedade, nunca com subordinação.

A relevância da eleição no Brasil remete, por fim, às ameaças que o estilo democrático tem enfrentado. Uma onda de extremismo autoritário está se articulando em todo o mundo que espalha ódio e mentiras por meios tecnológicos sujeitos a controles transparentes.

Protegemos a plena liberdade de expressão, conscientes do desejo premente de criar instâncias democráticas para atestar os dados e explicar os meios pelos quais o veneno do ódio e da mentira é inculcado. É um desafio civilizacional, como superar guerras, crise climática, fome e desigualdade no planeta.

Reitero, para o Brasil e para o mundo, a convicção de que a política, em seu sentido mais elevado — e apesar de todas as suas limitações — é o meio mais produtivo para a discussão entre interesses divergentes, para a estrutura não violenta do consenso. Negar a política, desvalorizá-la e criminalizá-la é o rastro das tiranias.

Minha maior missão vital, a partir de hoje, será honrar o que é aceito como verdadeiro com o que foi conquistado e responder às esperanças de um povo sofredor, que nunca perdeu a religião a longo prazo ou em sua capacidade de superar desafios. força dos outros e a bênção de Deus, teremos que reconstruir este país.

Longa democracia!

Longa o povo brasileiro!

Muito obrigado.

© 2023 BBC. La BBC é culpada de conteúdo de sites externos. Saiba mais sobre nossa política de links externos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *