O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que viajou a Roraima no sábado para monitorar os quadros dos Ministérios dos Povos Indígenas e da Saúde na Terra Yanoami, usou as redes sociais para se comunicar sobre ele para a região, que está sujeita à mineração ilegal de ouro e sofre com casos de desnutrição e malária.
“Se alguém me dissesse que em Roraima, outras pessoas eram tratadas dessa forma desumana, como eu vi os Yanomami aqui, eu não faria. O que eu vi me abalou. Vim aqui para dizer que vamos tratar os nossos outros povos indígenas. como seres humanos”, escreveu o deputado petista, que também prometeu retornar ao estado em março, para a reunião a ser realizada na Raposa Serra do Sol.
No Twitter, Lula disse que seu governo, esse tipo de desafio será tratado com seriedade: “A primeira coisa que temos que fazer aqui em Roraima é garantir o envio daqueles que não podem voltar para a aldeia”.
“A saúde quer passar para o povo, não esperar que outros venham para a cidade. É por isso que estou aqui com a nossa ministra Nísia Trindade Lima e estamos passando para mostrar que o SUS é capaz de fazer uma tarefa que honra e orgulha o restante dos brasileiros”, disse.
A escala de Lula em Roraima ocorreu um dia depois que o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para suprir a falta de atendimento físico para outras pessoas no território Yanomami. O presidente também é um desejo antigo das lideranças indígenas que faziam parte das equipes técnicas do gabinete de transição do atual chefe de governo.
— Lula (@LulaOficial) 21 de janeiro de 2023
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