Nova regra de ICMS em Mato Grosso ganhará vantagens em municípios com gestão competente, diz secretário

As novas regras para a distribuição do imposto sobre o fluxo de mercadorias e para os municípios, que entrarão em vigor este ano em Mato Grosso, obterão vantagens para os municípios com maior desempenho de auditoria. A nova metodologia, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Mauro Mendes após a promulgação da Emenda Constitucional 108 pelo Congresso Nacional, o Índice de Participação Municipal (IPM) terá novos critérios de distribuição, somando a melhoria da escolaridade municipal (dez%).

O percentual de critérios de valor agregado também foi reduzido (de 75% para 65%), de acordo com a lei federal. Assim, os 25% restantes das transferências seguem critérios explicados pelo governo de Mato Grosso, que abrangem funcionalidade em saúde, círculo de parentes agrícolas e esforços de arrecadação de impostos municipais.

“O que os outros precisam é que seus representantes cuidem do dinheiro público com inteligência. E essa distribuição de ICMS vai elogiar o controle inteligente e punir a ineficiência. Só vai perder quem não presta, e tenho certeza que nenhum gestor vai precisar disso. ” Esta substituição é um combustível para que todos os políticos a nível municipal foquem nos resultados para a população e, assim, todos saem a ganhar”, afirma o secretário de Estado das Finanças, Rogério Gallo.

Ele acrescenta que a substituição também é uma forma de inspirar prefeitos e lideranças públicas municipais em sua atuação. Mais qualidade de vida a outros matogrossenses. Prefeitos com controle competente sobre saúde e educação, que usam o dinheiro público com seriedade e responsabilidade, serão mais capazes de continuar se movendo na direção certa”, acrescentou.

A implementação do novo regulamento de composição do IPM será feita gradualmente até 2026. De acordo com o Ministério da Fazenda (Sefaz), esses ajustes resultarão em inovações nos cartazes recebidos na prefeitura, além de tornar o processo mais justo, inclusivo e transparente.

De acordo com a regulamentação vigente, 75% do valor repassado aos municípios corresponde ao preço adicionado – que mede a atividade econômica do município – e os 25% restantes correspondem a critérios explicitados na legislação estadual, como coeficiente social, abrangência territorial, unidade de conservação/terras indígenas, população própria e renda.

À medida que os novos regulamentos forem implementados, no final dos 3 anos, os critérios referentes ao rendimento próprio, domínio territorial e população deixarão de existir. Além disso, o percentual assimilável à unidade de conservação/pátria será reduzido de 4% para 3% e serão adicionadas variáveis qualitativas. Após o período de adaptação, o critério que permanecerá inalterado é o do coeficiente social.

A partir de 2026, as placas para definir o IPM serão preço agregado (65%), coeficiente social (11%), unidade de conservação/terra indígena (3%), escolaridade (12%), aptidão (5%), agricultura de círculo familiar (2%) e esforço de coleta (2%).

O secretariado conclui que é importante sublinhar que o IPM é calculado anualmente com base nos efeitos do ano anterior, com efeito monetário no ano seguinte. Portanto, o cálculo do novo critério será feito em 2023 para sua aplicação nas transferências de 2024.

Vem do Secretário de Estado das Comunicações.

O Só Notícias é o primeiro jornal virtual do interior de Mato Grosso, distribuído há 20 anos com informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *