Em comemoração à recuperação histórica de Pernambuco, movimento que levou ao dos invasores holandeses de Pernambuco, Olinda se torna, nesta sexta-feira (27), a capital simbólica do Brasil e de Pernambuco.
O nome é atribuído à cidade patrimonial a cada 27 de janeiro, determinando duas leis. A lei federal sancionada pelo presidente Lula em 2010. La lei estadual elaborada pela então deputada Teresa Leitão em 2003.
A lei federal também determina que, a cada cinquenta anos, nas comemorações da Restauração de Pernambuco e do Nordeste, o Prefeito de Olinda e sua Câmara de Vereadores obterão os títulos simbólicos de Prefeito e Câmara dos Grandes Vereadores do Brasil.
O movimento de recuperação pernambucano, também conhecido como Revolta Pernambucana, ocorreu há 369 anos, em 1654, e surgiu no antigo Senado de Olinda. Na ocasião, os holandeses, que ocuparam o nordeste do Brasil por 24 anos, foram expulsos.
“Vamos celebrar a força do nosso povo, que tem estado na vanguarda na proteção do Brasil e da liberdade”, disse a senadora eleita Teresa Leitão.
A primeira vitória primária dos rebeldes ocorreu no Monte das Tabocas, hoje localizado no município de Vitória de Santo Antão, onde 1. 200 mazombos rebeldes armados com armas, foices, paus e flechas derrotaram 1. 900 holandeses bem armados e treinados em uma emboscada. Foram apenas cerca de 10 anos de conflito, com foco nas duas batalhas dos Guararapes, até que em janeiro de 1654 os holandeses se renderam.
O movimento é um passo vital para o Brasil, seja militarmente, com a consolidação de táticas guerrilheiras e emboscadas, seja sociopoliticamente, com a construção da miscigenação entre as 3 raças (negros africanos, europeus brancos e indígenas) e o início de um senso de nacionalidade.