Os primórdios do no Brasil

No livro de Eric Guizzo, Internet: o que é, o que oferece, como se conectar (Editora Ática, 1999), ele mostra a história da Internet aqui no Brasil, iniciada em setembro de 1988. As conexões foram feitas pela primeira vez no campo educacional. E só anos depois ele se dirigiu aos americanos e às empresas. O primeiro provedor de serviços de Internet do país foi estabelecido em 1991, mas não foi até meados da década de 1990 que a Internet começou a se tornar popular e mais disponível para o público em geral.

A Internet no Brasil começou em setembro de 1988, quando o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, obteve acesso ao Bitnet, uma conexão de 9. 600 bps estabelecida com a Universidade de Maryland.

Dois meses depois, foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que também se juntou à Bitnet, por meio de uma ligação com o Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Chicago.

Mais tarde, a FAPESP criou a ANSP (Rede Acadêmica de São Paulo), que liga a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Posteriormente, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) aderiram à ANSP.

Em maio de 1989, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também aderiu à rede Bitnet, por meio da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), possibilitando assim o 3º ponto de acesso ao exterior. Em 1981, foi fundado o Ibase (Instituto Brasileiro de Análise Econômica e Social), autônomo e apartidário, o Ibase tem como objetivo disseminar dados para a sociedade civil. Isso incluiu democratizar o acesso a redes de computadores no país.

Em meados da década de 1980, o Ibase se juntou a uma missão estrangeira chamada Interdoc. Tem como objetivo usar o e-mail para troca de dados entre ONGs (organizações não-governamentais) em todo o mundo. Dezenas de entidades da África, América Latina, Ásia e Europa participaram da tarefa. No entanto, usar essa fórmula ainda é incrivelmente caro. Táticas alternativas tiveram que ser descobertas para facilitar essa conexão com o mundo exterior e reduzir os custos de comunicação.

Alternex, pioneira de mensagens externas e conferências eletrônicas no país. Graças ao Alternex, era imaginável trocar mensagens com vários sistemas de e-mail em todo o mundo, adicionando a Internet. O Alternex foi, portanto, o primeiro serviço brasileiro de acesso à Internet ao ar livre. Comunidade Universitária.

O cenário permaneceu o mesmo até meados de 1994, quando a internet atravessou barreiras educacionais e começou a triunfar aos ouvidos de muitos brasileiros. No dia 17 de julho daquele ano, o jornal Folha de S. Paulo fielizou a edição dominical de sua coluna ¡Pero!para a “superinforota do futuro”. E anunciou: “Nasceu uma nova forma de comunicação que conectará milhões de pessoas em todo o mundo através do computador”.

No final de 1994, o governo brasileiro, que até então pouco havia feito na internet no Brasil, revelou, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério das Comunicações, seu objetivo de investir na nova tecnologia. A Embratel e a RNP foram culpadas de criar o projeto para publicidade na internet.

No final de 1994, a Embratel introduziu seu serviço de acesso à Internet em caráter experimental. Cinco mil usuários foram selecionados para verificar o serviço. Poucos meses depois, em maio de 1995, o acesso à Internet da Embratel passou a operar permanentemente. Mas a exclusividade da Embratel acabou. O serviço de acesso ao usuário desagradou o setor pessoal. Temia-se que a Embratel e outras corporações de telecomunicações dominassem o mercado, criando um monopólio estatal sobre a Internet no Brasil.

Em virtude disso, o Ministério das Comunicações tornou pública a posição do governo de que não haverá monopólio e que o mercado de Internet no Brasil será o mais aberto possível.

Foi também nessa época que foi criado o Comitê Gestor da Internet no Brasil, com o objetivo de traçar os caminhos de implantação, gestão e uso da Internet no país. Membros do Ministério das Comunicações e do Ministério da Ciência e Tecnologia, representantes de provedores e provedores de serviços conectados à Internet, bem como representantes de usuários e da rede educacional participariam do comitê diretivo. critérios e procedimentos operacionais e coleta, organização e disseminação de dados no InternetArray

Apesar do mercado promissor, as coisas continuaram assim, um tanto vacilantes, em 1995. A Embratel e o Ministério das Comunicações não facilitaram os projetos das operadoras pessoais: a rota obrigatória não foi totalmente colocada e havia incertezas sobre os custos a serem cobrados. . carregado. Apesar disso, uma dezena de provedores já operavam até o final de 1995 conectados à Internet por meio da Embratel. Outros, como IBM e Unisys, começaram a implementar suas próprias conexões no exterior.

O maravilhoso boom da rede tomou conta em 1996. Um pouco devido à melhoria das facilidades fornecidas pela Embratel, mas acima de tudo devido à expansão do mercado de ervas, a Internet brasileira tem experimentado uma expansão vertiginosa, seja em termos de número de usuários e fornecedores e instalações fornecidas através da Web.

Uma das provas de que a internet havia decolado no Brasil ocorreu em 14 de dezembro de 1996, quando Gilberto Gil lançou sua música Pela Internet pela própria rede, fazendo uma edição acústica da música ao vivo e contando aos internautas sobre seus encontros com La Internet.

O Marco Civil da Internet é uma lei brasileira que regulamenta o uso da Internet no país. Esta lei foi aprovada em 2014 e visa garantir a liberdade de expressão, privacidade e segurança na Internet. O Marco Civil estabelece princípios e regras para o uso da Internet no Brasil e abrange temas como neutralidade da rede, manutenção de registros, responsabilidade civil e criminal, entre outros.

Em 2015, a Netflix realizou uma pesquisa com base em seus usuários, que mostrou que a velocidade média de outras pessoas era de 3,32 Mbps. De acordo com a página online SpeedTest, uma plataforma onde são analisadas as velocidades web de outras pessoas, o site acumula uma média de 100,95 Mbps. , agora consultado em 2023, o que coloca o Brasil em 28º lugar no mundo. Criamos uma publicação para monitorar a velocidade média da internet no Brasil, que está atualizada.

Quanto à velocidade celular, utilizada em smartphones, o Brasil tem velocidade de 36,07 Mbps, ocupando a 58ª posição no ranking.

Hoje, a internet é um componente integral da vida brasileira. Cerca de 70% da população tem acesso à Internet, e esse percentual cresce a cada ano. A Internet é usada para fins como educação, trabalho, lazer, entretenimento e comunicação. A Internet também tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento econômico do país, criando novas oportunidades de negócios e empregos.

Em síntese, os primórdios da Internet no Brasil foram marcados por limitações e dificuldades, mas ao longo dos anos e investimentos em políticas públicas e tecnologias, a Internet tem uma ferramenta básica para a vida dos brasileiros. Hoje, a Internet é imperativa para o progresso econômico e social do país e desempenha um papel vital na vida cotidiana de milhões de pessoas.

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