Primeira unidade de conservação do Acre tem quase cem por cento de seu território intacto e preserva espécies ameaçadas de extinção

Por isso, o controle da unidade, que está a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o uso e aplicação de ferramentas de controle, alianças, recursos tecnológicos e uma equipe qualificada, desenvolve movimentos e planos para dar continuidade à riqueza fitoterápica.

“Nos últimos anos, para ser mais exato desde 2019, intensificamos as atividades de estudo após reestruturação e melhoria das condições básicas. Conquistamos estabelecimentos renomados como o Instituto Butantan, que realizou estudos clínicos aqui com répteis, mais precisamente com cobras tóxicas. , tivemos a escala de um estudioso da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, que também esteve lá para fazer um inventário de uma família botânica, enfim, temos uma aliança com acadêmicos da Fiocruz, com a Universidade Federal do Acre e, nos últimos dois anos, temos várias novidades para a ciência, seja como novas espécies distribuídas no Acre, bem como novas espécies para o Brasil, espécies que só ocorreram no Peru e na Bolívia e que controlamos para localizar na estação ecológica. “, diz Luan Rocha, biólogo e chefe da unidade de conservação.

A preservação do site só é imaginável com o rastreamento e a funcionalidade da equipe responsável pelo site. Segundo o chefe da unidade, só é imaginável expandir esses estudos por causa da riqueza da unidade.

“E todos esses encontros ocorrem porque a unidade tem cem por cento de seu dossel florestal intacto ao máximo, ou seja, é a unidade menos desmatada do Acre e talvez da Amazônia. Se pegarmos esse mosaico de Rondônia, Acre e Amazonas, provavelmente é a estação ecológica que se preserva ao máximo e existem espécies essenciais para a conservação, em perigo de extinção, como a anta, o macaco-aranha, o nambuco azul, várias espécies extintas, ou seja, não as localizamos mais em nenhum outro lugar do Acre e as temos aqui na estação ecológica e é por isso que investimos muito no fator de vender pesquisas clínicas, justamente para gerar essa sabedoria e retribuir à sociedade”, disse.

O local, segundo o biólogo, que também é mestre em ecologia e manejo de recursos fitoterápicos, inclui diversas espécies ameaçadas de extinção, como a azulona (Tinamus tao), também conhecida como nambu/inhambu-azul. sua distribuição geográfica devido à sua baixa taxa de população na natureza. Atualmente, a vulnerabilidade da espécie se deve a ameaças: caça predatória e desmatamento. Espera-se que a população diminua nas próximas duas décadas e, portanto, seu habitat herbal é classificado como vulnerável à extinção.

“É uma espécie muito, muito complicada e fizemos uma gravação que, se não me engano, para o total do Acre, só tem uma gravação do Manoel Urbano na fotografia e outras gravações que eram só de ovos, do ninho, a terceira que tiramos com uma foto super nítida, é a imagem mais produtiva que a gente tem”, diz.

Outro animal que pode ser notado em abundância maravilhosa na estação é o macaco-aranha (Ateles chamek). Segundo Luan Rocha, a população dessa espécie é muito comum na unidade.

“Em alguns espaços do Acre já está extinto e aqui os temos em abundância e podemos dizer que são os primatas que dominam a estação ecológica, porque perto da base podemos localizar vários equipamentos e praticamos que eles tenham sucesso reprodutivo. Temos até vários registros de mães com bebês, então esperamos que nossas pinturas estejam valendo a pena em termos de unidade de proteção”, completou. Dito.

O macaco-aranha é uma forte pressão de caça, por isso está na lista vermelha de conservação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), na categoria de vulnerável.

Outra figura padronizada da unidade e que pode ser notada entre a exuberância da estação é a Tapirus terrestris, a anta brasileira, que é o maior mamífero terrestre do Brasil e o momento na América do Sul, chegando a até trezentos kg, com mais de 240 centímetros de comprimento e podendo viver até 35 anos. Devido ao seu tamanho, é considerado o último animal da megafauna da Amazônia.

“Aqui na unidade descobrimos várias espécies que são bioindicadores da qualidade do ambiente, ou seja, só ocorrem mesmo em locais altamente preservados e como exemplo temos a anta, que é muito estressada pela caça. e está na lista de animais ameaçados de extinção.

Quanto à flora, ela também é utilizada para a descoberta de novos fungos, novas espécies e até mesmo através de pesquisadores que se propõem a revisar alguns estudos sobre a flora.

Preservar o curso superior do Rio Acre, principal fonte de água para as regiões inferior e superior do Acre do estado, não é o único projeto dos culpados de administrar a unidade, mas também é seu dever garantir a maior posse viva para a população ribeirinha e indígena de toda a praia de onde se banham.

“Nosso projeto é blindar e manter os recursos do Rio Acre, mas também toda a biodiversidade envolvida, seja fauna, flora e recursos pesqueiros. É a primeira unidade de conservação federal criada no Acre e está incluída na tabela completa de blindagem, que é outra das grandes maiorias dos conjuntos de conservação que temos no estado. Dos 11 conjuntos de conservação federais que temos no Acre, apenas dois são totalmente blindados, a saber, a Estação Ecológica do Rio Acre e o Parque Nacional da Serra do Divisor, que visam a realização de estudos clínicos e de educação ambiental.

Até o hotel fica nas duas terras indígenas, que são a terra indígena Cabeceira do Rio Acre e Mamoadate.

“Aqui nas proximidades temos duas etnias indígenas, que são Jaminawa e Manchineri, e a estação ecológica também serve de salão para outros indígenas que ainda não tiveram contato, que ainda estão em isolamento voluntário e também transitam pela unidade. e usá-lo como refúgio, considerando que o máximo desses outros povos são de origem peruana. A estação ecológica tem uma fronteira direta com o Peru, o que separa os dois países é apenas o rio, e do outro lado do rio há uma área de concessão florestal, que tem exploração madeireira e muitas atividades e essas outras pessoas tendem a se concentrar mais no lado brasileiro. “

Considerado um dos conjuntos mais remotos da Amazônia, o acesso ao hotel é apenas por rio. Assim, uma das bases da equipe trabalha dentro da unidade.

“O acesso a ele é exclusivamente por via fluvial e como é em espaços onde nascem rios, a logística pode levar até cinco dias ou não chegar porque o ponto sobe e desce muito temporariamente. Em menos de 24 horas você pode ter uma variação de 6,7 ou até 8 metros no ponto de água, bem como enche muito temporariamente, seca muito temporariamente e torna um pouco complicado planejar atividades nesta unidade, mesmo assim temos uma base configurada com toda a estrutura, da qual é usada através da Diretoria para atividades voltadas à proteção, a educação ambiental e o carro-chefe, que é a pesquisa clínica”, diz.

O diretor diz que a autarquia também apoia a cobertura e assistência aos povos clássicos do meio ambiente, seja com a articulação para trazer saúde itinerante, políticas públicas e, basicamente, com o auxílio à cobertura do território, contemplando que componente da zona de amortecimento da ecologia da estação seja promulgada dentro da terra indígena.

“Em 2021 apresentamos educação em primeiros socorros para resgate no ambiente aquático, contemplando que todos utilizem o rio como meio de locomoção, manuseando injetáveis, dado o isolamento, as dificuldades para que possam avançar na cidade. Apresentamos esses cursos, e também cursos focados no fator biodiversidade”, diz.

Para realizar esse trabalho, a equipe conta com o chefe de unidade; um analista ambiental; um técnico ambiental e 4 agentes transitórios, que são agentes ambientais transitórios, que têm um contrato de três anos.

A sede administrativa fica em Brasileia, há também uma base avançada em Assis Brasil, na área urbana, além da unidade interna da estação ecológica.

“Essa sede dentro da unidade que ocupamos no inverno condiz com o período, então a gente vira, a gente troca visitas, mas, durante o verão, fica confuso porque o acesso é exclusivamente pelo rio e a gente não pode chegar, então tem momentos que a gente espera vir, seis dias se passam e a gente não consegue ter sucesso na unidade, Então, essencialmente, há de seis a quatro servidores por turno, nós trocamos. “

Por Tácita Muniz, g1 a. C. — Rio Branco

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