A era da proibição da exploração do Manejo Florestal Sustentável, popularmente chamada de “desova de madeira”, começou nesta quarta-feira (01) e segue até 1º de abril no território.
Em Mato Grosso, cerca de 6% do território é afetado pelo fechamento, totalizando 52 mil quilômetros quadrados de espaços beneficiados por planos de controle florestal sustentável legalizados por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).
O objetivo da proibição é proteger o solo do impacto ambiental da exploração madeireira durante a estação chuvosa.
“O controle florestal sustentável visa a exploração madeireira com impacto mínimo. Dessa forma, é uma medida para garantir a conservação da floresta dentro do controle”, diz a secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.
Durante este período, a exploração madeireira, o abate e a dragagem de madeira são proibidos. A superintendente de Manejo Florestal da Sema, Suely Bertoldi, ressalta que até o dia 1º de abril só é possível faturar uma licença florestal e embarcar o volume e as espécies de madeira que foram armazenadas. nos terraços e registrado na fórmula Sisflora antes do início da proibição.
“O objetivo da época é minimizar o efeito da colheita durante a estação chuvosa. Com o solo chuvoso, o efeito de controle é muito maior, cortando a principal característica do negócio, que é o efeito de baixo avanço”, diz Suely.
Alguns municípios da região Noroeste, localizados na região amazônica muito chuvosa, estão fechados até maio.
A proibição está prevista em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e regulamentada por meio da Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso por meio da Resolução nº 10/2017, que prevê a era da proibição da exploração madeireira de Manejo Florestal Sustentável de Baixo Impacto.
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