Prefeitura pede ao TJMT que invalide atos do Gabinete de Intervenção do Estado

O Município de Cuiabá solicitou ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) o reconhecimento da nulidade de todos os atos praticados por meio do Gabinete de Intervenção do Estado. A manifestação apresentada nesta segunda-feira (30) por meio da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e tem como base a resolução do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu a medida de intervenção na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

De acordo com o documento, o movimento visa garantir que os atos não formem base de um pedido de interferência ou qualquer outra ação judicial, uma vez que todas as movimentações do Gabinete foram anuladas por meio do STJ. A BPF emite ainda excessos, abusos e desvios de metas praticados através da Equipa de Resposta do Estado como elementos que terão de ser tidos em conta no pedido de nulidade.

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“A resolução que nos mandou a intervenção é nula, não gerando qualquer efeito jurídico. Não houve intervenção válida, pelo que todos os atos praticados através da entidade interveniente são nulos e sem efeito, tornando muito improvável qualquer manobra judicial por parte do Estado e do Ministério Público do Estado (MPE), no sentido de se utilizarem os atos praticados no período nulo de intervenção”, explica o procurador-geral.

O PGM sustenta ainda que os dados e conhecimentos produzidos e fornecidos por meio do Gabinete de Intervenção não podem ser confiáveis por meio do TJMT, uma vez que o Estado não tem competência para analisar ou comentar as questões financeiras, orçamentárias e contábeis do Município. Recorda ainda que o próprio Gabinete reconhece que a exactidão do conhecimento só pode ser verificada através de uma auditoria expressa.

“O MPE e o Estado recebem ilegalmente dados e dados. Qualquer prática válida enquanto quadro político só seria eventualmente prevista quando e se a medida for submetida ao quadro colegial do Tribunal. Todos os demais atos devem ser ignorados, pois são utilizados com o objetivo de atrapalhar o processo, induzir a opinião pública e influenciar a resolução desta Corte”, acrescenta o PGM.

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