A população do bairro de Vivendas do Parque, mais precisamente a Rua Londrina, sente o esquecimento do transporte público na área. Quem tem o ônibus por lá é obrigado a embarcar em carros descartados que raramente não dão proteção aos trabalhadores, Campo Grande tem a 10ª maior tarifa entre as capitais, com o passe sendo ajustado para R$ 4,65 a partir de 1º de março.
Após descer do ônibus 519 na Rua Londrina, a auxiliar de limpeza Laudiene Ferreira Bezerra, de 29 anos, conversou com a equipe do Jornal Midiamax. “O 518 passa a cada hora e o 519 leva mais de uma hora e meia para passar. Se você perder a 7ª da manhã, você só tem as 8 da manhã e você está atrasado no trabalho”, disse ele.
Com relação aos distúrbios estruturais dos ônibus, ele apontou um que já havia ocorrido em outras linhas. “Quando chove não há condições, chove tudo. Chove dentro do ônibus do que fora. Aqui na comunidade há um ônibus que parece o fim do mundo. É barulhento, tudo bate ou treme dentro dele. O preço da passagem só está subindo, mas o cenário com os ônibus é só de Deus”, disse o funcionário que se dedica ao público. Envio diário.
Ainda no bairro Vivendas do Parque, a gerente de loja Carolina Oliveira, de 24 anos, pega o ônibus pelo menos uma vez por semana e também relatou os mesmos problemas, acrescentando o fator segurança pública.
“O serviço não é inteligente, o ônibus comunitário demora muito e quando você chega ao terminal ainda está esperando. Não há nada de inteligente nesses ônibus, quando chove mais por dentro do que por fora. ruídos e há um que acontece que a janela tem que deixar ir. Essa semana teve uma mulher que foi assaltada em uma greve, ela ia pintar de manhã cedo”, disse.
A precariedade dos ônibus do Consórcio Guaicurus também apontou através de Dener da Silva, um vizinho de 28 anos. “Eles demoram muito. Quando chove, o 520 faz um barulho alto nos freios”, disse.
O obstáculo do ônibus no cruzamento da Rua Londrina com a Rua Mombassa é o que está coberto de ervas daninhas. Vendo sua esposa tendo que pegar o ônibus todos os dias no meio da terra, Claudio Justino, 57, para resolver o desafio e deixar a posição em branco com as próprias mãos.
“Minha esposa pega o ônibus lá. Ninguém vem de branco aqui, moro na comunidade há 12 anos e nunca notei um. Uma mulher foi assaltada no ponto de ônibus esta semana e seu celular foi levado. Tomei a decisão de passar em branco e fazer a minha parte, essas outras pessoas [a câmara municipal] não estão a fazer nada e temos de gerir. Eles só precisam cobrar impostos”, disse.
Há quase dez anos, o Consórcio Guaicurus – concessionária que opera a fórmula do transporte público – goza de isenção do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Todas as Classes) da cidade de Campo Grande. Desde então, a organização de sociedades anônimas alega dificuldades monetárias. para renovar a frota desde 2019.
No dia 7 de fevereiro, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar 851/2023, que modifica a Lei Complementar 437/2022, pelo que a Câmara Municipal solicita a autorização da Assembleia Legislativa para renovar a isenção fiscal.
Desde fevereiro de 2022, o corredor da cidade e o governo estadual subsidiam parte das tarifas, ultimamente em R$ 4,40.
A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul informou que a ordem no domínio é assegurada por meio da 10ª Companhia de Polícia Militar, reforçada por meio dos conjuntos especializados do CPE (Comando Especializado de Polícia), como a Polícia Militar de Choque, o BOPE, o Batalhão de Polícia Ambiental Militar, entre outros.
Patrulhas preventivas e procedimentos policiais são realizados em todos os distritos da capital, somando o cargo e os horários informados. Toda a aplicação da lei é realizada com base na pesquisa de dados estatísticos, extraídos de relatórios de ocorrências e também assistência à comunidade local.
O Jornal Midiamax ligou para o PMCG (Câmara Municipal de Campo Grande) para obter respostas sobre o prazo para a limpeza dos pontos de ônibus na Rua Londrina, porém, até a publicação deste artigo, não tínhamos recebido resposta.
O consórcio Guaicurus também solicitou explicações sobre os ônibus sucateados e o que seria feito para resolver os distúrbios nas linhas acima mencionadas, no entanto, até a publicação deste artigo, não tínhamos recebido uma resposta.
A área permanece aberta para as duas aldeias que se apresentaram.