24 de fevereiro de 2023
O Ibama informou na noite desta quinta-feira, 23, que a base federal instalada há duas semanas na aldeia Palimiú, na terra indígena Yanomami, em Roraima, foi alvo de um ataque. Criminosos armados romperam o bloqueio no rio Uraricoera e atiraram contra o Ibama. agentes que haviam embarcado em um dos barcos. Os inspetores retaliaram. Durante o tiroteio, um dos pesquisadores ficou ferido. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) por agredir autoridades e internado até a noite de quinta-feira.
Os criminosos desceram o rio em sete voadeiras de 12 metros carregadas de cassiterita. O carregamento de minério roubado de terras indígenas era conhecido por meio de drones operados pelo Ibama. Após o ataque, os criminosos fugiram. A segurança na base, instalada no dia 7, está a cargo de agentes da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal e do Ibama.
O principal objetivo da base é impedir o acesso de embarcações carregadas de materiais e dispositivos de prospecção ao território Yanomami. Desde a instalação de uma barreira física com cabos metálicos no dia 20, nenhum barco carregado partiu para as minas.
“Foi um ataque de ladrão planejado. Qualquer um que tente romper o bloqueio será preso. Acabar com a mineração ilegal é a vontade do presidente Lula”, disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. O Ibama pediu a segurança da base da PF.
Investigação
O Ministério Público do Distrito Federal abriu dois inquéritos civis semelhantes à cobertura de povos indígenas sob o governo de Jair Bolsonaro. A gestão do ex-líder executivo já está no centro das investigações por meio do Ministério Público Federal em Roraima por uma suposta falha em ajudar os povos indígenas, acrescentou Yanomami. Também está sob investigação sobre alegações de genocídio, falta de ajuda e crimes ambientais.
As novas investigações foram oficialmente abertas por meio do Ministério Público Federal com base em procedimentos preparatórios que já tramitavam por meio da Procuradoria-Geral da República. As ordens de abertura das investigações foram assinadas no dia 1º deste ano.
Um deles tratará da prática imaginável de irregularidades administrativas no controle da Fundação Nacional da Índia (Funai). A outra considera uma suposta irregularidade no uso, por meio do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, de apenas 44% do orçamento previsto para 2020, “impactando sistemas semelhantes às políticas de cobertura de populações indígenas e quilombolas”.
O governo Bolsonaro já é alvo de outras investigações envolvendo a cobertura de povos indígenas. Em janeiro passado, o Ministério Público de Roraima abriu um inquérito civil sobre como as “ações e omissões” de agentes públicos contribuíram para a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami. .
De acordo com o Ministério Público Federal, nas investigações em curso já há “um amplo quadro probatório da pronta responsabilidade” do Estado na crise que assola a comunidade indígena.
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