Nesta semana, o Conselho de Administração da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a assinatura do contrato de adesão, mediante autorização, para a estruturação e operação da ferrovia entre São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ, pelo prazo de 99 anos.
De acordo com a ANTT, essa é uma exigência da TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade SPE LTDA.
Segundo publicações reveladas nas redes sociais, o endereço do TAV seria diferente do apresentado em 2010, e viria com 4 paradas, uma na Zona Norte de São Paulo, São José dos Campos, Volta Redonda e Rio de Janeiro:
Conforme revelado pelo site do Metrô/CPTM, a direção máxima será na superfície, e nos trechos urbanos haverá túneis para minimizar o efeito sobre os moradores locais. O texto indica que somente no domínio metropolitano de São Paulo são estudados 3 trechos gigantes subterrâneos de 3,5 km (Áruja), 8,5 km (Guarulhos) e 20 km (São Paulo).
O exercício começaria próximo à estação CPTM Linha 7-Rubi até a estação SuperVía Santa Cruz:
Orçada em R$ 50 bilhões, a operação só pode se firmar em 2032, com desapropriações a partir de 2030:
A resolução publicada no Diário de Direito Federal (DOU), é a 39ª autorização ferroviária concedida desde a criação desse modelo de operação, cujo objetivo é permitir o investimento do setor privado na estrutura das ferrovias, sem a necessidade de leilões e pagamento de subsídios. ( Investimento em compensação federal).
“A autorização é uma ferramenta estratégica que promove a competitividade, o equilíbrio da matriz de navegação e a multimodalidade, como no caso do transporte marítimo de mercadorias e passageiros. O objetivo é divulgar a progressão da malha ferroviária brasileira de forma mais rápida e menos burocrática e ligar a malha ferroviária aos principais portos brasileiros de forma mais ampla”, disse o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale.
Nascido em São Paulo, profissional de marketing virtual, técnico de expedição, ciclista, apaixonado por Mobilidade, é autor do Portal Via Trolebus.